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8 CURIOSIDADES QUE QUASE NINGUÉM SABE SOBRE MÚSICA

Música é uma das formas de arte mais difundidas do mundo. Além do entretenimento em si, ouvir música pode também trazer alguns benefícios para seu bem-estar. A música não só ajuda a relaxar, mas também pode servir de estimulante para as atividades físicas.

Existem algumas coisas que nem todo mundo sobre o  mundo da música. Por exemplo: desde a década de 50, muitos psicólogos tentaram explicar o poder da música, comparando a apreciação musical com a fala. Afinal, tanto para o entendimento da música quanto do discurso é necessária a capacidade de detectar sons, em seu nível mais primitivo.

Confira 8 coisas que você não sabia sobre música:

1. Ouvir música triste provoca mais saudade do que tristeza

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Adora ouvir músicas tristes? Um novo estudo japonês descobriu que músicas lúgubres podem evocar boas emoções e principalmente saudade. Segundo ele, experimentar a tristeza através da arte é, na verdade, uma sensação agradável.

Um outro estudo de 2011 da Universidade de Groningen descobriu que ouvir canções tristes ou alegres pode não só alterar suas emoções como mudar sua percepção do que outras pessoas estariam sentindo. Saudade foi o principal sentimento apontado pelos objetos de estudo.

2. Refrões repetitivos são a chave para uma música de sucesso

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Na música, assim como na vida, tudo é uma questão de perspectiva. Quando Michel Teló dominou as paradas com “Ai, se eu te pego”, exércitos de críticos do cancioneiro nacional se mobilizaram para criticar o intérprete (e os inúmeros autores) da canção pela pobreza da letra.

De lá pra cá, diversas músicas com refrões repetitivos de onomatopéias acabaram fazendo sucesso. Esse modo de compor música não é exclusivo do Brasil sendo utilizadas por cantores de destaque mundial. “As letras desse tipo em canções de consumo ajudam o público a lembrar da música e cantar junto. É muito mais fácil vender”, afirma a pesquisadora Beatriz Gil, da Universidade de São Paulo (USP).

3. Nós não tiramos determinadas canções da cabeça por ouvi-las em excesso

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O chamado “efeito de exposição” é quando nós escutamos uma música em excesso. Devido a esse efeito muitas pessoas acabam “forçadamente” gostando de determinada música. Entretanto, existe uma grande exceção. No final do processo, a grande exposição a determinada canção pode produzir o efeito contrário: repulsa.

4. Música favorita

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Rebecca Webb e Alexandra Lamont, pesquisadoras da Universidade de Keele, no Reino Unido, concluíram que escolhemos nossa música favorita por conta de eventos de intenso envolvimento emocional. Os resultados de suas pesquisas revelaram que a escolha tem muito a ver com as motivações pessoais dos ouvintes e com suas histórias relacionadas com suas músicas favoritas.

5. Inteligência

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Em um experimento com 144 crianças, pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, concluíram que as crianças que participaram de grupos com aulas de música exibiram aumentos de QI e melhor desempenho acadêmico. Novas pesquisas também mostram que o cérebro de músicos é desenvolvido de tal forma que os deixam mais alertas, dispostos a aprender e calmos.

6. Música faz você gastar mais dinheiro

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Em bares, aumentar o volume da música eleva o consumo de álcool. Já em lojas de flores, músicas românticas provocam aumento das vendas. É o que mostram pesquisas feitas por cientistas da Universidade Bretagne-Sud, na França.

7. Aquele “arrepio” que sentimos quando escutamos uma música boa

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Quando estamos ouvindo uma música, algo não muito raro pode acontecer: Podemos sentir arrepios ou calafrios. Essa sensação acontece basicamente em nosso cérebro e os pesquisadores Marcus Pearce e Elvira Brattico, ambos neurologistas, passaram vinte anos tentando estabelecer a ligação entre a música e as atividades cerebrais, o que poderia explicar o frisson que sentimos quando ouvimos determinados estilos musicais.

Em contrapartida aos 20 anos de estudo realizado pela dupla, a Valarie Salimpoor, pesquisadora canadense da Universidade de McGill, reuniu um grupo de pessoas para realizar um teste. Cada uma levou ao experimento duas canções que causassem arrepios. Como os estilos musicais eram muito diversificados, o resultado da pesquisa ficou incerto. O que Valarie pode logo perceber é que, mesmo com as diferenças do tipo de música, todos obtiveram a mesma resposta cerebral aos estímulos auditivos apresentados.

8. As vacas produzem mais leite quando escutam música relaxante

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Esse fato estranho foi relatado pela BBC em 2001. Ouvir música relaxante pode fazer com que as vacas produzam mais leite. O estudo envolveu 1.000 vacas que foram expostas a músicas rápidas, lentas e também sem música durante 12 horas por dia durante um período de nove semanas.

Ao ouvir a música lenta (por exemplo, “Everybody Hurts”, do REM) as vacas produziam 3% mais leite por dia do que quando elas escutavam músicas rápidas (por exemplo, “Space Cowboy”, de Jamiroquai).

“Música calma pode melhorar a produção de leite, provavelmente porque ela reduz o stress,” afirma Adrian North, médico que realizou o estudo.

fonte: https://www.fatosdesconhecidos.com.br/8-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-musica/

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História Resumida da Música – Música Medieval

Durante muito tempo, a música foi cultivada por transmissão oral, até que se inventou um sistema de escrita. Por volta do século IX apareceu, pela primeira vez, a pauta musical. O monge italiano Guido d’Arezzo (995 – 1050) sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas. O sistema é usado até hoje no canto gregoriano.

A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido d’Arezzo e encontra-se num hino ao padroeiro dos músicos, São João Batista:

Ut queant laxit (Com o passar do tempo o Ut foi substituido pelo Dó)
Ressonare fibris
Mira gestorum
Famuli tuorum
Solvi polluti
Labii reatum
Sancte Ioannes

O tipo de música mais antigo que conhecemos consiste em uma única linha melódica cantada, sem qualquer acompanhamento. Este estilo é o chamado Cantochão ou Canto Gregoriano. Com o passar do tempo acrescentou-se outras vozes ao cantochão, criando-se as primeiras composições em estilo coral.

Além do Cantochão, cantado nas igrejas, produziam-se na Idade Média muitas danças e canções. Durante os séculos XII e XIII houve intensa produção de obras em forma de canção, composta pelos Trovadores, poetas e músicos do sul da França.

As danças eram muito populares em festas e feiras e podiam ser tocadas por dois instrumentos, como um grupo mais numeroso. Os instrumentos que acompanhavam estas danças incluíam: a viela (antepassado da família do violino), o alaúde, flautas doces de vários tamanhos, gaitas de foles, o trompete reto medieval, instrumentos de percussão (triângulos, sinos, tambores, etc.).

Principais Compositores Medievais

Leonin – século XII
Perotin – século XII
Guido d’Arezzo (995 – 1050)
Philippe de Vitry (1290 – 1361)
Guillaume de Machaut (1300 – 1377)
John Dunstable (1385 – 1453)

Fonte: http://www.oliver.psc.br

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O PODER DA MÚSICA – INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

Woman Holding Shopping Bags

 

Ao longo dos anos, tem havido numerosos estudos para mostrar diferentes tipos de música ambiente pode influenciar o comportamento do consumidor. Tudo, desde o volume da música até o ritmo, pode desempenhar um papel importante na forma como as pessoas gastam dinheiro e se comportam nas lojas.

Que tipo de música ambiente ter em uma loja?

O volume e o tempo da música ambiente podem afetar significativamente o fluxo de tráfego dentro de uma loja. Quando toca músicas com ritmo rápido ou alto, pode fazer com que os clientes se movam mais rapidamente em torno da loja, mas sem reduzir o volume de vendas. Então, tocar música mais alta quando a loja está perto do horário de fechamento pode ajudar a empurrar os últimos clientes para o ponto de pagamento um pouco mais rápido. No entanto, tocar música alta que não agrade a pessoa também pode causar-lhes uma pequena frustração e proporcionar ao cliente uma experiência de compra negativa, que eles mesmos nem sequer podem explicar. As pessoas ficam com uma percepção da duração de tempo de compra mais curta (em comparação com o tempo real gasto na loja) quando ouvem música que eles gostam, então os longos horários de espera podem parecer mais curtos se a pessoa estiver ouvindo música agradável. Os clientes talvez não percebam por que eles estão gostando de uma experiência de compra, nem mesmo reconhecem qualquer sentimento além de indiferença em relação a isso, mas subconscientemente estarão correlacionando a loja com uma experiência de compra positiva e será mais provável que faça compras novamente.

A música lenta pode muitas vezes fazer com que os compradores se movam mais devagar ao redor da loja, encorajando-os a levar mais tempo comprando e comprando mais. Claro, isso não é o desejado durante o horário de encerramento, mas provavelmente é adequado para aqueles períodos fora de pico durante o dia em que a loja está sem muitos compradores.
Música clássica pode dar a ilusão de que a loja é cara e fazer com que os clientes fiquem mais preocupados com o orçamento. Podem questionar mais os preços de compra antes de finalizar quaisquer decisões. No entanto, em lojas que vendem mais mercadorias de gama alta, ou itens considerados “clássicos” (como vinho caro), este tipo de música pode desenvolver um “sabor mais rico” e fazer o cliente optar pela garrafa mais cara.

Um exemplo clássico desta aplicação são os supermercados que colocam música francesa no som ambiente, visando a promover a compra de vinhos e queijos, itens altamente associados à cultura francesa.

Em qualquer caso, o desafio é selecionar qual tipo de música ambiente é a mais adequada ao negócio e ao cliente na loja. Os empresários devem pensar no seu objetivo, se é aumentar o volume total de vendas, o tempo de permanência do cliente, a taxa de rotação de clientes ou, talvez, até empurrar os clientes para itens de venda específicos.

Como em qualquer ocasião, é necessário alinhar a escolha da música com o ambiente desejado. No caso de lojas deve-se adaptar com a marca da empresa, a gama de produtos e o perfil de consumo. Diferenças sutis no ambiente de uma loja podem afetar dramaticamente a maneira pela qual os clientes tomam decisões de compra e a forma como a loja é percebida. Da mesma forma se passa com eventos. A música é um aspecto determinante para a diversão e percepção das pessoas em relação a um evento. Para isso, existem produtoras especializadas não só em prestar serviços musicais, mas também ajudam na parte do planejamento.

 

 

FONTE: https://www.tocadavilla.com/2017/10/19/o-poder-da-musica-influencia-no-comportamento-do-consumidor/

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Como a música pode ajudar no tratamento da depressão?

Greyscale Photography of Woman in Crew Neck Long Sleeve Shirt Holding Guitar

Algumas canções são capazes de provocar as mais diversas reações emocionais. É comum criar playlists para a corrida, para a atividade física, para os dias chuvosos ou para uma viagem à praia.

A música é capaz de nos deixar mais animados ou mais introspectivos.

Não é surpresa, portanto, que pesquisadores da Queen’s University Belfast, na Irlanda do Norte, descobriram que a terapia com música reduz drasticamente a depressão em crianças e adolescentes com problemas de comportamento.

O estudo foi o maior já feito sobre o assunto e acompanhou 251 crianças e jovens entre março de 2011 e maio de 2014. Divididos em dois grupos, 128 pessoas fizeram terapia tradicional enquanto os outros 123 jovens tiveram acesso à terapia musical além das sessões tradicionais. Todos já eram tratados para problemas emocionais, comportamentais e de desenvolvimento.

O resultado é que o grupo que participou de sessões de terapia com música teve um aumento na autoestima, redução significativa da depressão e melhores habilidades de comunicação e interação na comparação com o grupo de controle.

A música libera dopamina no cérebro e causa a sensação de bem-estar.

Sons mais graves e lentos ajudam a combater a insônia, pois acalmam e tranquilizam, já os sons mais animados e acelerados ajudam a despertar. A terapia musical, ou musicoterapia, é indicada para crianças, adolescentes, adultos e idosos com todo o tipo de problema emocional ou dificuldade de aprendizado. Pessoas com Alzheimer, histórico de uso de drogas, danos cerebrais ou deficiências se beneficiam dessa técnica.

Durante o tratamento, o terapeuta pode pedir para que o paciente toque instrumentos, cante ou dance conforme a música. Tudo depende das necessidades de cada um. Não é necessário, por exemplo, ter algum tipo de educação musical antes do tratamento.

Conheça alguns benefícios da musicoterapia no tratamento de depressão

Aumenta a criatividade

Um estudo do Journal of Consumer Research realizado em 2013 comprova que ouvir música a um volume moderado nos leva a pensar de forma mais abstrata e criativa.

Diminui o estresse

Segundo a Universidade de Gothenburg, ouvir música todos os dias diminui o estresse, pois estimula emoções positivas.

Desenvolve a memória

O departamento de psicologia da Universidade de Hong Kong comprovou que crianças que tocam um instrumento musical têm uma memória mais ativa do que as crianças que não aprenderam a tocar instrumentos.

 

FONTE: https://careplusmais.com.br/gestao-de-dicas-de-saude/a-musica-no-tratamento-da-depressao/

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Qual a diferença entre guitarra e violão?

Existe alguma diferença entre guitarra e violão? Se eu aprender violão, posso tocar guitarra depois? Tocar guitarra é diferente de tocar violão?
Vamos entender um pouco mais sobre a semelhança e a diferença entre guitarra e violão.

Qual a diferença entre guitarra e violão?

Nome e surgimento da guitarra

Dos dois instrumentos, o violão nasceu primeiro. O violão nasceu bem antes e seus “avós” vieram de instrumentos antigos, como o alaúde, a lira, cítara, etc. Observe o nome “cítara”, original da palavra chitarra, que em português tornou-se guitarra.

Voltando para os dias de hoje – aqui no Brasil o nome é diferente, mas em outros países, como Estados Unidos e Espanha por exemplo, é tudo guitarra.

Guitarra (Br) = Guitarra elétrica (outros países)
Violão (Br) = Guitarra acústica (outros países)

Em países assim, eles fazem a diferença entre guitarra e violão citando se um é elétrico ou acústico (sem eletricidade).

Então, antes da criação da guitarra elétrica,

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apenas tínhamos a guitarra acústica (violão)…

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guitarra elétrica foi criada a partir de uma necessidade de se amplificar o som do violão, quando no início do século XX (século passado) o crescente número de ouvintes que prestigiava apresentações musicais precisava de maior volume para curtir performances em casas noturnas e grandes salões. Além disso, as bandas de música da época possuíam em sua formação instrumentos com grande poder de volume. Não era possível competir com o volume de um trompete por exemplo… Não é verdade?
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Então os fabricantes de violão ou guitarra acústica pensaram: Como faremos para o instrumento ficar com maior volume?

Inicialmente, os fabricantes tentaram apenas colocar formas de captar um violão normal e amplificar o som. Surgiu um problema: o corpo do violão é oco internamente e, quando adicionado maior volume ao som, isso causa um efeito chamado feedback que gera a microfonia, um apito ensurdecedor (você já deve ter ouvido isso em shows ao vivo).
Então pensaram numa solução: “ao invés de corpo oco, vamos deixar ele inteiriço”. Daí surgiu o corpo sólido.

Após vários testes, a melhor configuração que chegaram é o modelo que temos hoje: um “violão” de corpo sólido, com captadores e cordas de aço – que chamamos aqui no Brasil apenas de guitarra.

No Brasil, tivemos desbravadores na busca por violões com maior volume. Isso ao mesmo tempo que buscavam por essa invenção lá fora.
Podemos citar a dupla Dodô e Osmar, criadores do trio elétrico e da guitarra baiana. Eles foram desbravadores aqui no Brasil nesse assunto.

A diferença entre guitarra e violão quanto a tocar o instrumento

violão é o antecessor mais próximo da guitarra e é, consequentemente, mais velho em termos de história. Possui características próprias e várias técnicas que foram se desenvolvendo através dos violonistas durante a história e antes da criação da guitarra.

Antes da guitarra, o violão já possuía um vasto repertório e uma tradição técnica tanto popular quanto erudita.
Quando o violão se eletrificou e houve a criação da guitarra, outras possibilidades de se tocar surgiram devido às novas características desse novo instrumento.

Nasceram novas formas de se executar esse “violão” eletrificado. Novas técnicas foram se desenvolvendo por causa das características próprias da guitarra.
Algumas técnicas passaram a ser utilizadas apenas no violão, outras técnicas passaram a se desenvolver apenas na guitarra.

E é nessa altura do caminho que o violão se separa da guitarra: as bases estruturais em termos de construção do equipamento e tocabilidade são as mesmas, mas chega um ponto que cada um segue sua própria estrada. Estrada essa que cada instrumento construiu ao longo de sua própria história de existência.
Nessa altura em que os instrumentos se separam é que esta a diferença entre guitarra e violão.

Então, quando o iniciante começa a aprender violão, ele pode usar o que aprendeu na guitarra, e vice-versa. Mas chegará um momento no qual ele deverá se aprofundar no estudo de um ou de outro para desenvolver técnicas específicas de determinado instrumento.

Existe diferença entre guitarra e violão para começar a estudar?

VOCÊ NÃO PRECISA COMEÇAR PELO VIOLÃO PARA DEPOIS PASSAR PARA A GUITARRA.
Não existe essa necessidade. O iniciante pode começar direto na guitarra.

Uma pessoa que está começando a aprender, tanto guitarra quanto violão, vai poder tocar os dois. Poderá intercambiar seu aprendizado nos dois instrumentos. Você pode “estranhar” um pouco quando, por exemplo, esta acostumado com a guitarra e pega um violão. Isso pode ocorrer devido às diferenças anatômicas de cada instrumento: tamanho do braço do instrumento, espessura de cordas, número de trastes, etc. Mas, basicamente, os dois possuem a mesma estrutura. É como você dirigir carros diferentes: você estranha no começo, porque está acostumado com o seu, mas sabe dirigir. É só se adaptar.

Obviamente, observando o que foi dito acima: chega um ponto na estrada que para desenvolvermos certas habilidades técnicas, precisamos nos focar em apenas um instrumento. Existem técnicas que são especificamente usadas para a guitarra e outras específicas para violão. Muitas dessas técnicas soaram melhor se tocadas em seu instrumento de origem.

Então, se você tem o desejo de aprender guitarra e tinha dúvidas se precisava começar pelo violão: comece logo pela guitarra!
Ou, se você gostaria de aprender violão, não há nenhum problema de passar para a guitarra no futuro se quiser.

Qual escolher?

Muitas pessoas já são fãs de algum artista ou músico em específico e não possuem dúvidas a respeito do que querem. Outros possuem dúvida sobre qual deles começar. Se é o seu caso, você deve se questionar porque gostaria de tocar o tal instrumento.

OBJETIVO – essa é a pergunta que você deve se fazer: Qual meu objetivo no futuro? Como quero me ver daqui a um tempo: tocando guitarra ou tocando violão?

Guitarra – Se você gostaria de fazer parte de uma banda, por exemplo, o mais indicado é a guitarra. Muitas pessoas não querem tocar em bandas, mas quando ouvem o som de uma guitarra ou vêem um guitarrista tocando se arrepiam. Ai, meu amigo: guitarra na certa…

Violão – Se você só quer tocar como lazer, tocar e cantar com amigos, numa rodinha ou num churrasco e tal, o violão é a indicação. Essa forma de tocar se encaixa no violão popular.

Muitos começam pelo violão por ser mais barato e mais fácil: não precisa de amplificador e outros acessórios, como vimos em outro artigo sobre o que é preciso para aprender guitarra.
Então, pelo custo, acessibilidade e até desinformação, grande número de pessoas começa pelo violão. O que pode ser feito também, sem nenhum problema. Nada te impede de começar com violão e depois passar para guitarra. Mas nada te impede de começar logo pela guitarra também.

Mas tenha em mente o seguinte: como já disse, vai chegar um ponto no qual você vai ter que optar entre um ou outro para melhor se desenvolver.

 

 

FONTe: http://oguitarrista.com/blog/qual-diferenca-entre-guitarra-e-violao/

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OUVIR MÚSICA: 10 FANTÁSTICOS BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE

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Não há dúvidas de que ouvir música é uma das melhores coisas da vida. Poder escolher o estilo e desfrutar de momentos alegres e memoráveis é um dos papéis da música. Além disso, ouvir música não é somente bom por gostarmos do que ouvimos, mas também porque pode trazer diversos benefícios para nossa vida e nossa saúde. Veremos os benefícios de ouvir música.

Ouvir música faz bem

Quem gosta de ouvir música sabe que toda e qualquer canção já faz parte do leque de infinitas variações disponíveis no mundo musical antes mesma de ser composta. Assim, cabe ao compositor organizar as notas que já existem no universo para que fiquem agradáveis para nós.

Uma vez traçada a harmonia das notas, temos uma música. Isso significa que ao ouvirmos música, estamos entrando em contato direto com o universo. Evidentemente, há diversos estilos musicais e, acredite, todos os estilos têm seu valor. Portanto, escolha seu estilo preferido de música e aproveite os benefícios:

1. Ouvir música alivia a dor

Um estudo realizado na Drexel University da Piladelphia mostrou que adotar um tratamento musical com músicas pré-gravadas é efetivo na redução de sensação de dor pelo corpo. Pacientes em tratamento intensivo, especialmente idosos, foram extremamente favorecidos.

2. Música melhor a inteligência verbal

Em um estudo com crianças expostas a um mês de aulas de músicamostrou que ao menos 90% delas tiveram uma significativa evolução na inteligência verbal. As noções de ritmo, melodia e voz foram o suficiente para incrementar a inteligência das crianças.

3. Melhora a qualidade do sono

Ouvir música se mostrou extremamente eficaz na melhora da qualidade de sono, especialmente no tratamento de insônia em adolescentes. Pode então ser considerado um método seguro em contraposição aos medicamentos industrializados.

4. Reduz o estresse

Quando ouvimos música nosso organismo libera diversos redutores de estresse naturais por todo nosso organismo. Adotar a prática de ouvir música diariamente, ao menos 30 minutos, ajudará a garantir este resultado.

5. Alivia sintomas de depressão

Ouvir música se mostrou como método auxiliar e eficiente no tratamento de depressão. Neste caso, verifica-se maior eficácia quando ouvimos músicas clássicas ou para meditação.

6. Melhora o desempenho cognitivo

Este efeito da música já vem sendo comprovado por diversos estudosOuvir música enquanto exercemos algum trabalho ou enquanto estudamos é benéfico para nossos processos cognitivos, facilitando tanto a produção quanto a aprendizagem.

7. Reduz a ansiedade por alimentos

Uma pesquisa mostrou que ouvir música lenta durante a refeição faz com que diminuamos a velocidade de ingestão e também consumamos menos. Isso se relaciona especificamente a como nosso organismo se adapta ao ritmo e ao estilo musical que estamos ouvindo.

8. Ouvir música nos deixa felizes

Ouvir música faz com que nosso organismo libere dopamina, um neurotransmissor que é capaz de trazer a sensação de bem-estar e satisfação para nossa mente. Isso foi demonstrado em uma pesquisarealizada na McGill University.

9. Ajuda no tratamento de Alzheimer

Atividades realizadas pela organização Music & Memory mostram que a utilização da música é eficaz no tratamento e auxílio de pacientes com Alzheimer. Ouvir música facilita os processos de memória, ajudando nas relações cognitivas bloqueadas.

10. Melhora a performance em exercícios

estudo mostra que não faz diferença se a música é lenta ou agitada. Qualquer estilo musical que nos agrade é capaz de aumentar nossa performance em exercícios físicos, especialmente corrida e bicicleta.

O que ouvir para ter benefícios para a saúde

Devemos aprender a desfrutar de todos os estilos musicais. Uns são mais antigos que outros, e outros mais complexos que alguns. Isso não significa que alguns estilos sejam melhores e outros piores. A melhor música é aquela que te faz bem. Evidentemente, conhecer novos estilos é altamente recomendado, além de ampliar seu conhecimento, tratará inúmeros benefícios para a saúde.

 

Fonte: https://www.greenme.com.br/viver/saude-e-bem-estar/4676-ouvir-musica-10-beneficios

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Os Principais Instrumentos de Corda

Person Playing Guitar

Há quem diga que não há nada mais belo e romântico que escutar uma canção ao som de um instrumento de corda. Seja um violão, um violoncelo, um contrabaixo, um violino, ou até mesmo um cavaquinho, por exemplo, são eles que fazem sucesso no mundo todo, em qualquer ocasião.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, os instrumentos de corda surgiram há muitos séculos. O primeiro de que se tem conhecimento é o arco musical, originado entre 35 e 15 mil anos A.C. Já Em 2600 A.C., nove liras e três harpas foram encontradas em uma tumba na Mesopotâmia. Atualmente, os instrumentos mais conhecidos pela população são estes:

Acoustic Guitar Grayscale Photography

– Violão: O mais popular instrumento de corda do mundo não tem sua origem definida. Para alguns estudiosos, o violão é derivado da chamada Khetara Grega, que mais tarde se tornou a Citara Romana, conhecida também como Fidícula. A outra hipótese é que ele seria oruindo do alaúde. Em muitos países, onde não se fala português, o instrumento é chamado de guitarra. Ele possui seis cordas afinadas em mi, lá, ré, sol, si e mi.

Brown String Guitar

– Violino: De um som belíssimo e erudito, este instrumento é constituído basicamente de quatro cordas. Para se tocar um, o violinista precisa encaixá-lo na clavícula, abaixo do queixo, enquanto o arco é segurado com a outra mão, para friccionar as cordas corretamente e conseguir tirar o som.

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– Viola: Tem um timbre mais grave do que violino, mas o número de cordas é o mesmo. A estrutura também é semelhante, mas as dimensões deste instrumento são maiores.

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– Violoncelo: Com timbre grave e aveludado este instrumento de 1.20m também possui quatro cordas e é tocado em posição vertical devido ao seu tamanho. Podemos dizer que o violoncelo é uma espécie de viola de arco.

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– Contrabaixo: Com cerca de 1.80m de comprimento, este é o maior e mais grave instrumento de cordas e arco. Geralmente, é afinado em quarta (mi, la ré e sol), mas pode também ter uma quinta corda.

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– Alaúde: Com um formato de meia pera, o alaúde teve seu auge no século XVI e foi considerado na Europa instrumento-rei. Este clássico tem cinco cordas duplas e uma simples, totalizando seis.

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– Bandolim: Este instrumento surgiu na Itália no século XVI para substituir o alaúde. Seu nome deriva de mandolim, que tem a mesma raiz da amêndoa, lembrando o seu formato. O bandolim possui quatro cordas duplas e é afinado em sol, ré, lá e mi. Hoje, na maioria das vezes, encontramos este instrumento em rodas de choro e grupos de samba-canção.

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– Cavaquinho: Símbolo da cultura havaiana, o cavaquinho é composto por quatro cordas, afinadas em ré, sol, si e ré. Originado de Portugal, espalhou-se pelo mundo, sendo batizado no Havaí de Ukelele e na Indonésia de Kerotijong. No Brasil, este instrumento está presente em qualquer roda de samba.

 

FONTE: https://instrumentosdecorda.wordpress.com/2011/09/30/os-principais-instrumentos-de-corda/

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8 instrumentos musicais que você provavelmente não conhece

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1. Stylophone

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Inventado em 1967 por Brian Jarvis, o stylophone é um pequeno instrumento eletrônico constituído de um teclado de metal, que deve ser tocado usando uma caneta stylus. É provável que você nunca tenha visto um desses de perto, mas certamente já o ouviu em ação: o stylophone foi usado em músicas como Space Oddity, de David Bowie, e é um dos instrumentos favoritos da britânica Victoria Christina Hesketh, mais conhecida como Little Boots. Se quiser ter um stylophone para chamar de seu, uma boa notícia: em 2007, 32 anos depois de ter sua fabricação interrompida, a empresa Re:creation voltou a comercializar o instrumento.

2. Guitarra Pikasso

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Foram precisos dois anos (e mais de mil horas) para finalizar esta guitarra especial com quatro braços e 42 cordas. A semelhança do instrumento com as obras cubistas de Pablo Picasso lhe rendeu o nome de “Pikasso”, mas é uma obra de arte por si só.  A responsável pela criação complexa e personalizada foi a mestre lutier canadense Linda Manzier, que criou o instrumento em 1984 especialmente para o guitarrista Pat Metheny.

3. Harpa laser

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Inventada por Bernard Szajner em 1981, a harpa laser é um instrumento curioso. Constituído por uma série de feixes de laser e ligado a um sintetizador, sampler ou ao computador, o som é produzido pela interrupção das linhas luminosas com as mãos. O músico francês Jean Michel Jarre foi um dos responsáveis por popularizar o instrumento, usando-o em seus shows há mais de três décadas.

 

4. Ukelin

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O nome já dá a dica: o ukelin é uma mistura inusitada entre o ukulele havaiano e o violino. A invenção foi patenteada em 1926 por Paul F. Richter e foi produzida por empresas americanas até os anos 1970. Para tocar o ukelin, usa-se um arco como o do violino, que arranham as 16 cordas arqueadas do instrumento.

 

 

 

5. Sanfona (ou viela de roda)

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Não vale confundir: apesar de por aqui ser comum se referir ao popular acordeão chamando-o de “sanfona”, este nome se refere, na verdade, a um curioso instrumento de cordas. Criada por volta do século 9, a sanfona se parece com um violino acrescido de um pequeno teclado e emite um característico zumbido. Para tocar o instrumento é preciso habilidade: os sons são produzidos ao girar uma pequena manivela ao mesmo tempo em que são pressionadas as teclas de madeira.

 

6. Omnichord

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Quando foi lançado, no início dos anos 1980, o Omnichord era um instrumento dedicado a iniciantes. Isso porque tocá-lo, a princípio, é simples: os sons são produzidos apertando botões enquanto se movimenta o dedo por uma placa sensível ao toque. O que nasceu quase como um brinquedo, acabou virando queridinho de músicos profissionais, e o instrumento já foi parar nos palcos de artistas como Robbie Williams, David Bowie [vídeo abaixo], Bjork e Foster the People.

 

7.  Harmônica de vidro

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O estadunidense Benjamin Franklin, criador do para-raios e das lentes bifocais, é mais conhecido por seus experimentos com a eletricidade, mas sua invenção favorita foi, na verdade, um instrumento musical. Inspirado pelos sons produzidos ao friccionar dedos molhados nas bordas de taças de vidros (conhecido como copofone), Ben criou em 1761 a harmônica de vidro. O princípio é o mesmo: a harmônica possui uma série de vidros semi-esféricos em um eixo de rotação, afinados de acordo o tamanho de cada taça. Para tocar, basta molhar os dedos e deslizá-los pela superfície. O instrumento fez sucesso: Mozart, Beethoven, Tchaikovsky [vídeo abaixo] e vários outros compositores assinaram composições para a harmônica de vidro.

 

8. Teremim

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Inventado pelo russo Léon Theremin em 1919, o teremim foi um dos primeiros instrumentos completamente eletrônicos a serem criados. O aparelho consistede duas antenas de metal que detectam a posição relativa da mão do músico, que controla, sem necessidade de toque, os sons e volume do instrumento. Os movimentos produzem o som fantasmagórico ouvido em faixas clássicas de bandas como Led Zeppelin e, no Brasil, da banda mineira Pato Fu.

 

 

Fonte: https://super.abril.com.br/blog/superlistas/8-instrumentos-musicais-que-voce-provavelmente-nao-conhece/

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Como a tecnologia transformou a indústria da música

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A tecnologia vem transformando absolutamente tudo ao nosso redor. A forma como nos comunicamos, o jeito de consumir conteúdo, o compartilhamento de histórias diárias e, claro, a forma como conhecemos artistas e ouvimos músicas.

Grande parte das inovações mais recentes está voltada para o mercado de entretenimento. Música, filme, fotografia, turismo etc. Tudo se modificou para dar mais possibilidades ao consumidor e abrir novos horizontes para os produtores.

Essas mudanças são alimentadas, em grande parte, pela velocidade com que as informações rodam pelo mundo atualmente. Há pouco mais de cinco anos, era praticamente impossível imaginar que uma música pudesse vazar para todo o mundo antes de seu lançamento oficial. Atualmente, isso é algo banal no mundo da música.

A indústria fonográfica mudou muito com a facilidade de distribuição, comercialização e divulgação. Isso criou novos serviços, novas demandas e, ao mesmo tempo, matou alguns dos antigos hábitos de consumo das ultimas décadas.

A evolução da indústria fonográfica

A evolução da indústria musical se mistura com a evolução das mídias e formatos de distribuição, desde os discos de vinil, passando pelo rádio, as fitas K7 e os CDs, até chegar ao MP3. Se antes, para fazer sucesso, era preciso estar dentro de uma gravadora influente, hoje só é preciso ser bom e, de alguma forma, cair no gosto do público.

Como tudo o que a web já mudou, na música não é diferente: o poder mudou de mãos e, agora, a tendência é que o público dite o que quer ver ou ouvir, e não o contrário. Com isso, ocorreram mudanças na forma com que gravadores trabalham, o que também garantiu acesso de produtores independentes a um enorme público.

O fim dos álbuns

Mas qual foi o grande ponto de virada da indústria? Tudo começou ainda na década de 90, mais precisamente em 1998. Enquanto no Brasil os mais moderninhos usavam discmans (reprodutores portáteis de CDs) para ouvir suas músicas, na Coreia do Sul a Saehan criava o primeiro aparelho para reprodução de MP3.

A portabilidade aliada ao fácil acesso às músicas era a chave para toda uma revolução. Enquanto os CDs exigiam meses de espera para seu lançamento e os discos tinham preços nada camaradas, o MP3 poderia ser baixado em alguns minutos.

Em 2001, o “boom” da mobilidade explodiu. Steve Jobs anunciava o que viria a ser a maior febre da década: o iPod. Ele foi apresentado apenas alguns meses após o lançamento do iTunes, a loja da marca que permite comprar músicas em formato digital.

A inovação estava na velocidade, na comodidade e na economia: sem precisar sair de casa e sem a necessidade de fazer a compra de álbuns inteiros, você poderia curtir suas músicas preferidas, algo nunca imaginado antes.

Os lançamentos saíram das rádios e foram parar na tela do computador. Para ouvir suas músicas no carro ou na hora da ginástica, não era mais necessário comprar discos ou ficar esperando em frente ao rádio para gravar fitas. Com poucos cliques, tudo passou a caber em seu bolso.

O fim da MTV e o início de uma nova era para a música

O encerramento das transmissões da MTV brasileira como canal de televisão aberta marcou o final de uma era e, ao mesmo tempo, demonstra muito bem a forma como a popularização das redes sociais e a internet em geral mudou o consumo de conteúdo musical.

Até o começo dos anos 2000, era preciso esperar a noite de sexta-feira para conferir na programação da MTV o lançamento de determinado videoclipe. Tudo era feito com um enorme suspense: durante a semana, várias chamadas anunciavam a novidade da banda que lançaria o clipe, convidando o público a acompanhar a primeira transmissão do novo conteúdo.

Depois da transmissão, linhas telefônicas ficavam congestionadas de jovens que queriam compartilhar com seu grupo de amigos as primeiras impressões. Quem tinha gravado o clipe em seu videocassete poderia assistir novamente, caso contrário era provável que somente no dia seguinte ele se repetisse.

A mudança começou em 2005, com a criação do YouTube. A rede de compartilhamento de vídeos deu início à grande parte da acessibilidade que temos hoje. Se antes, para ver um clipe, era preciso esperar a MTV transmitir o conteúdo, conferir fitas ou abrir arquivos digitais em discos (que muitas vezes eram vendidos como extras nos CDs de bandas), agora com poucos cliques na tela ele passava a aparecer em seu computador.

Em poucos anos, o YouTube virou um fenômeno e as gravadoras começaram a perceber que ele era um poderoso instrumento para a divulgação de bandas. E foi exatamente nesse ponto que a MTV começou a ficar de lado.

Em 2009, o YouTube já era chamado de “A nova MTV”, algo que foi potencializado ao longo dos últimos anos. Canais exclusivos de gravadoras e grupos de entretenimento, como o VEVO, começaram a priorizar a promoção na internet, levando a exclusividade que antigamente era de rádios e canais de televisão para a web.

Automaticamente, os anunciantes seguiram as gravadoras, transferindo investimentos para canais online. Com isso, o crescimento do YouTube foi inevitável, enquanto alguns veículos tradicionais com o foco em música foram ficando de lado.

Tudo isso é potencializado com a divulgação de conteúdo pelo novo “boca a boca”, que ocorre em compartilhamentos de redes como Facebook e Twitter. Em poucos minutos uma nova música vira o assunto mais comentado das redes, atraindo cada vez mais acessos ou visualizações para os vídeos.

Dessa forma, você pode conhecer em segundos novos artistas ou músicas, o que, antigamente, poderia levar dias, semanas ou até mesmo meses para chegar aos seus ouvidos. Isso gerou mais um novo fenômeno, que são as celebridades instantâneas.

“Um dia, todos terão direito a 15 minutos de fama”

Nunca a famosa frase de Andy Warhol fez tanto sentido: hoje, qualquer pessoa pode fazer sucesso, com ou sem talento. O sucesso quase que instantâneo pode acontecer para qualquer música boa ou apenas canções que grudem na cabeça ou, ainda, para clipes que tenham elementos muito diferentes e até mesmo bizarros.

Exemplos disso são os hits Gangnam Style, o mais recente The Fox (What Does the Fox Say?) e até mesmo o antigo Friday, “eternizado” na rede por Rebecca Black. E não é necessário nem mesmo ter a intenção de fazer uma boa música, seja ela autoral ou não. A música de Bar Mitzvah do jovem Nissim Ourfali virou uma febre no Brasil, algo que inicialmente era apenas uma brincadeira entre sua família.

Mas a grande oportunidade é mesmo para pequenas gravadoras e músicos independentes. Com uma boa estratégia, boas músicas e um pouco de dedicação é possível fazer qualquer faixa rodar o mundo.

Alguns métodos de gravação caseiros já são capazes de entregar resultados muito próximos aos de estúdios profissionais, com um investimento relativamente baixo. Sistemas de monetização, como o Kickstarter, permitem levantar dinheiro para a gravação de CDs, e redes como o MySpace permitem ampliar a divulgação de músicas sem muito trabalho.

Embora não exista uma fórmula do sucesso, é fato: o YouTube hoje é o termômetro da música, de uma forma tão significativa como a Billboard foi nas últimas décadas. Embora a tendência seja de um mercado cada vez mais voltado para a portabilidade, com cada vez mais concorrência e, automaticamente, com carreiras mais passageiras, precisamos esperar para descobrir o que o futuro reserva para a indústria fonográfica.

Sem dúvidas essa projeção inclui uma variedade tão grande de lançamentos que chega a ser inconsumível, além de gerar muitas oportunidades para todos os tipos de produção.

 

 

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/musica/45704-como-a-tecnologia-transformou-a-industria-da-musica.htm

 

Notícias, Novidades

Por que o vinil ainda sobrevive como uma boa opção para ouvir música?

Se você cresceu durante os anos 90, sem dúvida deve ter tido alguns discos de vinil em casa. Eles eram grandes e, depois de décadas de hegemonia, começavam a dar lugar para um formato digital e mais compacto: o CD. Em alguns anos, encontrar vinis se tornou tarefa árdua, pois sua fabricação foi interrompida e artistas lançavam apenas na nova mídia.

Com o passar do tempo, os sebos, um tradicional reduto de colecionadores e de quem está em busca de peças raras (ou mais baratas — ou as duas coisas), viraram a casa dos vinis. Atualmente, depois de anos no ostracismo, o bolachão, como são conhecidos os discos nesse formato, tem ganhado o mercado e suas vendas não param de crescer.

Além de discos usados encontrados em sebos, álbuns antigos são relançados em vinil e até mesmo novos trabalhos lançados por artistas ainda na ativa também ganham edições nesse tipo de mídia. Mas por que será que o vinil saiu das catacumbas da indústria fonográfica e hoje é a opção ideal para quem quer ter uma boa experiência sonora?

A qualidade importa?

Estamos na era da música digital e é bem provável que você que está lendo este texto nem se lembre exatamente da última vez em que comprou música. Serviços como YouTube e Grooveshark e álbuns compartilhados em sites de hospedagens ou programas P2P garantem acesso a uma biblioteca musical quase infinita e gratuita.

Podemos citar serviços de transmissão de música que cobram mensalidade por isso, como Deezer e Spotify, que também concorrem com a venda tradicional de músicas (tanto em mídia física quanto em formato digital). Então, a discussão acaba caindo para a questão da qualidade de áudio oferecida em cada um desses métodos.

Serviços de streaming têm um certo compromisso em oferecer áudio de alta qualidade, mas nem sempre isso acontece quando você escolhe baixar um álbum de modo “não oficial” ou escutá-lo no YouTube — mas convenhamos que não é todo mundo que se importa com isso de fato.

Levando a discussão da qualidade para CD e vinil, a diferença entre ambos é basicamente imperceptível para o ouvido humano. Como nós escutamos sons com frequência máxima de 20.000 Hz, qualquer coisa acima disso, seja em um ou outro, não é identificada por nosso aparelho auditivo, deixando a diferença apenas para os gráficos e os detalhes técnicos como os graves e agudos que cada um percebe — e, nesse caso, as caixas de som utilizadas para a reprodução contam muito.

Tendo isso em mente, fica difícil sustentar que a gravação de um vinil apresenta mais qualidade do que a de um CD — lembre-se que estamos falando aqui do porquê de o vinil estar ressurgindo e batendo de frente com outras formas de consumir música pagando por isso.

Vinil: um jeito clássico de escutar música

Se cientificamente falando a qualidade de um CD e de um vinil é a mesma, o que acaba sobrando para explicar o retorno do bolachão é a experiência de uso que ele proporciona. O som da agulha dançando pelas ranhuras do disco, com aquele chiado característico, talvez seja o principal charme de um disco.

Apesar de custar em média muito mais caro do que um CD ou do que um disco digital adquirido em uma loja especializada, as vendas de vinil têm crescido em todo o mundo, o que mostra uma tendência. No Brasil, a participação de mercado desse tipo de mídia também cresceu mais de 30% durante o último ano.

Em outros países, como Inglaterra, Canadá e Estados Unidos, também foi registrado um grande aumento nas vendas, apesar da fatia de mercado do vinil ainda ser pequena se comparada a de outras formas de se adquirir música (apenas 0,8%, mas vale lembrar que, em 2007, era de somente 0,1%).

Quem opta por comprar um vinil o faz porque quer uma experiência diferenciada com a música que está consumindo. O ato de tirar um disco de dentro de sua embalagem, remover a proteção de plástico que o envolve, encaixá-lo no toca-discos, posicionar a agulha e tudo mais é quase um ritual para quem aprecia música e procura uma forma mais íntima de se relacionar com ela.

Um momento dedicado à música

Diferente de um CD ou de outro formato digital, o vinil não permite muitas experiências portáteis — não pelo menos com toda a mobilidade de um discman (alguém ainda usa isso?) ou de um MP3 player/celular.

Isso significa que, sempre que você vai ouvir um bolachão, vai dedicar aquele momento à música. Sem dúvida, essa peculiaridade tem grande influência sobre a experiência com um toque de nostalgia que é colocar um disco na vitrola.

Explorar esse momento único pode acabar sendo a saída de quem trabalha com música, criando um diferencial capaz de fazer valer a pena investir algumas dezenas de reais em uma mídia grande, nada fácil de ser armazenada e um tanto quanto frágil.

Mas não se preocupe: se você prefere continuar baixando músicas pela internet, ouvindo a partir de serviços de streaming, comprando em lojas digitais ou ainda adquirindo CDs em vez de discos de vinil, tudo bem, pois o que vale mesmo é a forma como você percebe e aproveita a qualidade de cada formato.

 

Fonte: https://www.tecmundo.com.br/musica/53065-por-que-o-vinil-ainda-sobrevive-como-uma-boa-opcao-para-ouvir-musica-.htm

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