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Musicoterapia e seus benefícios na terceira idade

A música, traduzida pelo dicionário como “combinação harmoniosa e expressiva de sons” pode ser utilizada como aliada na preservação da memória e na melhora da qualidade de vida de idosos. Por meio da musicoterapia, a música e os seus múltiplos elementos como ritmo, timbre e melodia são utilizados com objetivos terapêuticos.

Desde a Grécia antiga acredita-se que a música já era utilizada como um estímulo cognitivo. Entretanto somente após a II Guerra Mundial iniciou-se a sistematização de forma científica dos efeitos terapêuticos da música, quando profissionais da área da saúde notaram efeitos benéficos no tratamento de sobreviventes da guerra após entrarem em contato com a música.

Estudos demonstraram que em idosos a utilização da musicoterapia contribui positivamente na qualidade de vida, no comportamento social, na expressão emocional e nas funções cognitivas como a capacidade de memorização, atenção e orientação espacial. Além disso, nos idosos portadores da doença de Alzheimer a musicoterapia corresponde a uma alternativa no tratamento das alterações comportamentais como agressão, agitação e alteração do humor.

Uma pesquisa que envolveu idosos com doença de Alzheimer, mostrou que quando o participante é envolvido de forma ativa na terapia, por exemplo, selecionando suas preferências musicais, cantando ou tocando um instrumento, os resultados alcançados no controle das alterações comportamentais são maiores do que em terapias passivas.

Sabe-se também que a ação de escutar música tem efeito sobre os níveis de testosterona e cortisol no organismo de pessoas idosas, contribuindo para melhorar sintomas depressivos e ansiedade.

No Brasil, o musicoterapeuta é o profissional capacitado e regulamentado para a utilização terapêutica dos elementos sonoro-musicais. Para mais informações procure os profissionais da área da saúde.

Fonte | Por Raoana Chaves

 

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Por que músicas ‘tocam’ nossas emoções?

Quem nunca sentiu uma canção brincando de marionete com seu coração? Seja a sensação de euforia em uma festa ou o choro solitário durante uma balada melancólica, a música pode nos partir ao meio, fazendo emoções aflorarem de maneira mais eloquente do que gestos ou palavras.

Mas os motivos para isso não são nada óbvios. Até mesmo o pai da teoria da evolução, Charles Darwin, se dizia perplexo diante de nossa aptidão musical. Para ele, tratava-se de uma “das mais misteriosas habilidades do ser humano”.

Alguns pensadores, como o cientista cognitivo Steven Pinker, já chegaram a questionar se essa capacidade teria algum valor fisiológico. Na visão dele, gostamos de música porque ela agrada algumas das faculdades mais importantes de nosso cérebro, como o reconhecimento de padrões. Mas, sozinha, ela nada mais é do que “um bálsamo para os ouvidos”.

Mas se isso fosse verdade, todos nós estaríamos perdendo um tempo enorme com essa atividade. Se você acha que é obcecado por música, precisa conhecer o povo BaBinga, da África Central, que tem canções e danças elaboradas para praticamente todas as suas atividades diárias – de recolher mel a caçar elefantes.

Sedução e comunicação

Estudos científicos demonstram papel agregador e altruísta da música

Por isso, muita gente custa a acreditar que a música não tenha sido mais do que uma trilha sonora incidental para a evolução humana.

Felizmente, há outras teorias sobre o assunto. Uma das ideias mais populares na Ciência é de que a música teria surgido da “seleção sexual”: ela seria uma espécie de exibição sensual que faria um indivíduo se destacar dos rivais no acasalamento.

Mas há poucas evidências disso. Um estudo realizado pela Universidade Karolinska, na Suécia, com 10 mil gêmeos, não conseguiu provar que músicos sejam particularmente sortudos no sexo (talvez Mick Jagger e Harry Styles discordem).

Outros cientistas levantaram a hipótese de que a música teria surgido como uma forma primitiva de comunicação. Pesquisadores da Universidade do Wisconsin, nos Estados Unidos, estabeleceram que certos temas musicais podem, de fato, carregar algumas das marcas registradas de apelos emocionais de nossos antepassados. O som de um staccato ascendente tende a nos colocar em alerta, enquanto tons longos e descendentes parecem ter um efeito calmante – só para ficarmos em dois exemplos.

Esses padrões sonoros parecem ter um sentido universal para adultos de diferentes culturas, crianças pequenas e até outros animais.

Portanto, talvez a música tenha sido calcada em associações feitas com os sons emitidos pelos animais, ajudando-nos a expressar nossos sentimentos antes de termos as palavras. Seria uma forma de “protolíngua”, que poderia ter aberto caminho para a fala.

Amálgama social

Além disso, a música pode ter ajudado a moldar as sociedades humanas quando começamos a viver em grupos cada vez maiores. Dançar e cantar juntos parece ajudar os agrupamentos a serem mais altruístas e a terem uma identidade coletiva mais forte.

De acordo com uma pesquisa inovadora na área de neurociência, realizada na Grã-Bretanha, quando você se move em sincronia com outra pessoa, seu cérebro começa a criar uma névoa na sua percepção de si mesmo. Você passa a pensar que os outros se parecem mais com você e compartilham das suas opiniões. E a melhor maneira de fazer as pessoas se moverem juntas é com música.

Apesar de aumentar seu impacto, a participação ativa na música não é absolutamente necessária para sentir seus benefícios. Simplesmente ouvir uma canção que produza um “frisson musical” pode aumentar o altruísmo.

Com mais solidariedade e menos disputas internas, um grupo pode ficar melhor equipado para sobreviver e se reproduzir. E isso talvez seja melhor ilustrado pela musicalização dos BaBinga.

Mas o papel da música como um amálgama social também pode ser visto nas canções entoadas por escravos quando trabalhavam, por marinheiros e seus cânticos de navegação e por soldados e suas marchas.

A música realmente tem um poder de união. E, ao tomar um lugar tão importante em nossas relações, parece lógico que ela também mexa com nosso coração, nos ajudando a criar uma conexão emocional.

Cada cultura depois pode desenvolver esse instinto rudimentar à sua maneira, criando seu próprio léxico de acordes e melodias, relacionados a sentimentos específicos.

Hoje não conseguimos imaginar a música sem que ela esteja associada a alguns dos acontecimentos mais importantes de nossas vidas. Temos uma trilha sonora do momento da concepção até o funeral, e as melodias cercam tudo entre uma coisa e outra.

Não é de espantar, portanto, que todos nós mergulhemos em um coquetel de sentimentos e memórias toda vez que ouvimos nossas canções favoritas.

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Os benefícios da música para crianças com Síndrome de Down

A MUSICALIZAÇÃO FAZ BEM PRA TODO MUNDO! AQUI A COLUNISTA IVELISE GIAROLLA FALA SOBRE AS AULAS DE SUA FILHA LORENA

Desde pequena eu e meus irmãos sempre fomos incentivados pelos meus pais a tocar algum instrumento musical. Em casa era comum um filho, em algum cômodo, dedilhando notas. Não somente tocar, mas ouvir uma boa música era algo corriqueiro. Lembro-me perfeitamente da minha mãe escutando música clássica corrigindo suas provas da escola onde lecionava e eu “dançando ballet” na sala. Bem como me lembro do rádio do carro ligado na extinta “Escala FM” e nós literalmente “curtindo o som” como se fosse uma galinha pintadinha.

Mas minha vida tomou outro rumo e não enveredei para a carreira musical. No entanto, o conceito da musicalidade plantado pelos meus pais foi forte o suficiente para me acompanhar até hoje.

Minhas filhas nasceram e sempre tive vontade de dar uma formação musical a elas. Fui feliz na minha infância fazendo as aulas de música e hoje tenho plena convicção que contribuíram no meu crescimento interior. Todavia, quando nasceu Lorena, que tem síndrome de Down, percebi que a música seria ainda mais importante, por toda a estimulação que esta arte proporcionaria a ela.

Pois bem, Lorena então aos onze meses e Marina aos três anos devidamente matriculadas na musicalização infantil e, hoje, a constatação óbvia: amor absoluto pelas aulas, pelo ritmo, pela dança e pelo convívio com outras crianças. Quarenta e cinco minutos de sorrisos no rosto garantidos e todo um interesse da música levado para casa, no dia a dia.

Muitas pessoas me perguntam sobre as aulas das meninas, assim solicitei para que a professora de música delas, a doce e querida Clara Prado, escrevesse um pouco sobre a musicalização infantil, em especial sobre a experiência em dar aulas para a Lorena.

Segue o texto:

“Não é difícil escrever sobre a pequena grande Lorena. Quando Ivelise a matriculou, fiquei muito feliz em saber que teríamos no grupo uma criança com Síndrome de Down. Feliz, por poder participar de alguma forma da sua formação musical e por podermos, em uma aula de música, experimentarmos as dificuldades e belezas da vida nas diferenças.

A música é uma grande auxiliadora no crescimento de qualquer ser humano.  Nos primeiros anos de vida, ajuda no desenvolvimento da coordenação motora,  aguça a sensibilidade auditiva, estimula a sociabilidade, o contato com diversos instrumentos e estilos musicais e principalmente o vínculo afetivo entre a mãe (ou acompanhante) e o bebê, já que nesta fase a presença de um acompanhante é não só indispensável, mas fundamental, fazendo parte de sua responsabilidade aprender as músicas, cantar em casa e nas aulas, para assim estimular cada vez mais esse laço musical que se inicia.

Como vivemos numa sociedade que vive atrás de um rótulo de ‘normalidade’, é dado que as pessoas com Síndrome de Down tenham um desenvolvimento mais lento. A Lorena, no entanto, me surpreende a cada dia.  Desde o começo me comovo com sua concentração plena nos 45 minutos da aula. É impressionante sua reação a cada música, a cada atividade que repetimos toda semana. Hoje, posso dizer que a Lorena alcançou objetivos que algumas das crianças sem deficiências da turma ainda não alcançaram e o seu desenvolvimento caminha com fluência no movimento do seu próprio tempo. É um grande prazer participar e acompanhar suas conquistas ao longo da vida, através desta maravilhosa arte que é a música.

Essa grande pequena ainda vai longe!”

Agradeço a professora Clara por todo carinho que tem com as crianças e parabenizo seu trabalho de plantar essa semente tão importante na vida desses pequenos grandes músicos.

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Ouvir música durante a gravidez acalma o bebê após nascimento

Música na gestação é capaz de acalmar o bebê após o nascimento. A trilha sonora também pode acalmar as cólicas e fazer seu filho dormir melhor. Confira opinião de especialistas.

Por Renata Demôro

Música faz bem ao corpo e à alma. Durante a gravidez, os benefícios vão além. “As músicas escutadas pela mãe e o bebê, durante a gravidez, podem se tornar uma ferramenta importante, após o nascimento. Ao reconhecer o som que ouvia enquanto estava no útero, a criança fica mais calma. As cólicas diminuem, ela para de chorar e dorme melhor”, explica a fisioterapeuta Vania Maciel, diretora do Espaço Corporal Vania Maciel, no Rio de Janeiro.

Diretora da A Casa da Música, na Bahia, e especialista em musicalização de bebês, Melissa Lima conta que fetos de seis meses já reagem a estímulos sonoros. Nessa fase também já é possível rastrear possíveis deficiências auditivas. “É onde tem início o processo de educação da criança. Ao nascer, estudos mostram que o bebê traz consigo a memória auditiva de, pelo menos, quatro meses”, completa. E não é preciso colocar fones de ouvido na barriga. “O melhor é estabelecer um ritual, onde os pais apreciam juntos uma pequena seleção musical, associada à troca de carinho. Conversar com a criança, ainda na barriga, também estimula os vínculos afetivos com o filho”, recomenda.

Não existe som ideal, mas é preciso bom senso
Vania ressalta a importância de uma trilha sonora própria. “Não existe um estilo ideal, mas é certo que a mulher precisa gostar do que está ouvindo. Pode ser a música preferida do casal, uma canção de ninar ou rock. O importante é que a trilha sonora induza ao estado de elevação. Só assim ela vai alterar positivamente sua respiração, os batimentos cardíacos e o movimento do diafragma, que são percebidos pelo bebê”, complementa.

Melissa reforça a importância do bom senso na seleção musical, quando há a intenção de preparar o ambiente sonoro. “Pesquisas em musicoterapia constataram que quanto mais tranquila a música, maior será seu efeito calmante sobre o feto. Por outro lado, quanto mais alto e forte for o som, mais intenso será o diálogo entre a vibração do meio líquido intrauterino e o bebê”, orienta.

Música também pode ser útil durante a amamentação
Segundo Vania Maciel, a trilha sonora selecionada e apreciada durante a gestação pode ser útil na hora de amamentar. “Muitas mulheres se queixam de dificuldades nesse momento especial e importante para a saúde da criança. Músicas que já fazem parte da rotina do bebê podem ajudar muito nesse momento, relaxando mãe e filho. É um recurso importante e que não deve ser ignorado”, diz.

Melissa reforça a importância da dedicação: “A mulher precisa estar inteiramente disponível para nutrir seu bebê, não somente com o leite materno, mas também com carinhos e olhares. Uma boa música pode promover maior qualidade a esse ambiente sutil de trocas”.

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Os animais gostam de música?

Não há dúvidas de que nós, humanos, adoramos música. Mas e os animais? De acordo com o veterinário José Manuel Pedreira Mouriño, da Clínica Veterinária Pet Place, os animais também podem apreciar música sim. “Tudo está relacionado com a energia da melodia e das pessoas que estão curtindo a música. Os cães captam muito bem isso e aprendem a gostar de música com seus donos, assim como crianças com seus pais”, diz.

Segundo uma pesquisa divulgada em 2012 pela Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, a escolha pelo ritmo preferido dos pets se dá pela fusão das batidas e da escala vocal da música, isso porque os batimentos do coração e a frequência auditiva influenciam na seleção musical. Além disso, o tipo de melodia também pode influir no comportamento.

“O som alto e um rock and roll da pesada pode deixar as pessoas mais eufóricas e agitadas, e isso também pode acontecer com outros animais, como o cão. Já um som clássico com o volume ambiente, com certeza vai ajudar a acalmá-los”, explica o veterinário.

Em 2001, pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, tocaram vários tipos de música para mil cabeças de gado por 12 horas seguidas, das 5h às 17h, durante nove semanas. As vacas expostas a música clássica e canções lentas produziram 730ml de leite a mais do que as que ouviram músicas mais agitadas.

“Música lenta ajuda a produzir mais leite provavelmente porque reduz o stress,” diz Adrian North, que realizou o estudo junto com seu colega Liam MacKenzie.

Agora que sabemos que os animais realmente podem curtir um sonzinho, confira uma seleção com os melhores vídeos:

Elefantes dançando ao som do violino

Olha como essa beluga curte o som dos Mariachis

Já esses aqui gostaram tanto da música que até dançaram

Vacas hipnotizadas pelo jazz

Quem um dia iria achar que vacas curtiriam Royals, da cantora Lorde?

Esse dog é do sertanejo

Já esse curte um rap

Esse aqui é baladeiro

Esse golden é amor demais! Chega até a ficar brabo quando o dono para de tocar

O que dizer desse bulldog curtindo um blues?

Tá, esse vídeo pode ser forjado, mas não é muita fofura?

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Música melhora comunicação em crianças autistas, diz estudo

Exames sugerem que isso aconteceria por uma maior conectividade entre as regiões auditivas e motoras do cérebro

Muitos são os benefícios comprovados da música para as crianças e isso não exclui aquelas que se enquadram no transtorno do espectro autista (TEA). Um estudo canadense mostrou que atividades musicais, como cantar e tocar instrumentos, podem melhorar as habilidades de comunicação social dessas crianças, bem como a qualidade de vida da família.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de Montreal e da Escola de Ciências da Comunicação e Distúrbios da Universidade McGill (Canadá) recrutaram 51 crianças com TEA, com idades entre 6 e 12 anos, que foram designadas a dois grupos de terapia: um envolvendo música e outro não. Após três meses de sessões semanais, os pais das crianças do grupo de música relataram melhorias significativas nas habilidades de comunicação e na qualidade de vida

Os exames de ressonância magnética, aos quais as crianças foram submetidas antes e depois das sessões, sugerem que a melhora na comunicação se deu por uma maior conectividade entre as regiões auditivas e motoras do cérebro – estimulada pela música –, e uma diminuição entre as regiões auditivas e visuais, comumente observadas no espectro autista.

Megha Sharda, autora principal do estudo, explica que essa conectividade entre o auditivo e o motor é crucial para a interação social. “Quando estamos nos comunicando com outra pessoa, precisamos prestar atenção ao que ela está dizendo, planejar com antecedência para saber quando é a nossa vez de falar e ignorar o ruído irrelevante. Para pessoas com autismo, isso pode ser um desafio”, afirma.

Abram Topczewski, neuropediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e autor do livro Transtorno do Espectro Autista: como lidar, observa que a atividade musical também se mostra prazerosa para essas crianças. “Notamos que elas gostam muito, tanto que vários músicos famosos estavam dentro do espectro. Há uma certa predileção pela música e muitas têm até facilidade para tocar instrumentos. Não à toa, recomendamos aulas de música como parte do tratamento”, conta. “A música é, por si só, uma forma de comunicação e ajuda muito no desenvolvimento”, completa.

Outras atividades indicadas para crianças com o transtorno são a equoterapia e esportes, como a natação. “Essas crianças se relacionam muito bem com animais e acabam criando algo único com os cavalos. No caso da natação, a relação centralizada no adulto, o professor, acaba servindo de ponte para que comece a se relacionar com outras crianças na aula, favorecendo a comunicação”, afirma o especialista.

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Os instrumentos musicais da era digital

Há muito tempo a utilização de técnicas eletrônicas já se tornou parte do mundo da música. Desde grupos focados puramente nas vertentes da música eletrônica até aqueles cuja produção depende de instrumentos acústicos, como bandas de rock, costumam utilizar constantemente alguma espécie de equipamento que possibilita obter sons e efeitos totalmente diferentes daqueles encontrados naturalmente.

A imagem comum que muitas pessoas fazem de música eletrônica é de algo produzido exclusivamente em estúdio, em que o computador desempenha um papel central e poucos instrumentos reais são utilizados. Grupos assim até existem, mas os avanços da tecnologia permitem que seja cada vez mais fácil trazer toda essa experiência para apresentações ao vivo.

Instrumentos acústicos manterão seu lugar no mundo digital

A evolução no hardware dos computadores e nos equipamentos disponíveis fez com que surgisse uma situação inédita: em vez de a tecnologia ter de se adequar os instrumentos, cada vez mais surgem novas ideias de instrumentos que têm como objetivo aproveitar avanços recentes no mundo da informática.

Nos próximos anos deve-se ver a popularização de instrumentos cada vez mais incomuns, que aproveitam de tecnologias como telas de toque e se unem ao computador para ampliar as possibilidades sonoras existentes.

É claro, isso não significa que os tradicionais violões, guitarras e baterias entrarão em extinção, mas sim que a produção sonora mundial fique ainda mais rica.

Este artigo do Baixaki apresenta algumas das ideias mais inusitadas que surgiram nos últimos anos e que têm tudo para representar uma verdadeira revolução no jeito de fazer música. Acompanhe abaixo a lista que reunimos, e não deixe de postar sua opinião em nossa seção de comentários.

O futuro da música passa pelo computador

O primeiro ponto que deve ficar claro quando falamos de novos instrumentos musicais é que a maioria deles se concentra somente na produção de música eletrônica. Mas calma, não é preciso se desesperar e achar que gêneros como o rock ou o blues vão desaparecer.

É só ver que, até a década de 1970, diversas técnicas empregadas na música eletrônica, como samples, loops e distorções eram utilizadas pelos mais diferentes estilos sem que houvesse nenhum tipo de distinção. O rock progressivo é um dos estilos mais beneficiados por esses efeitos, basta lembrar o álbum Dark Side of the Moon, um dos maiores clássicos do Pink Floyd.

A música eletrônica como ficou popularizada é resultado de somente uma das formas com as quais instrumentos eletrônicos podem ser empregados. Porém, por questões mercadológicas, grupos considerados eletrônicos acabaram sendo somente aqueles cujo som segue o feito por pioneiros como o Kraftwerk, Depeche Mode e New Order.

A partir da década de 1990, com os avanços de tecnologia que possibilitaram a aparição de computadores pessoais poderosos a preços acessíveis e softwares mais avançados, já é possível produzir músicas sem nenhum vínculo com um instrumento tradicional.

Qualquer usuário, seja ele profissional do mundo da música ou não, tem à disposição uma imensa quantidade de programas, samples e efeitos sonoros disponíveis na internet. Basta uma pesquisa rápida em qualquer sistema de busca para começar a trabalhar em composições e, quem sabe, criar algo nunca visto antes.

Porém, a transferência para o computador mostra limitações no que diz respeito à interface: por mais que seja possível obter uma série de efeitos diferentes, a utilização do conjunto mouse e teclado se mostra muito limitada, especialmente quando o objetivo é alternar com velocidade entre diversas notas e efeitos.

Para resolver esses problemas foram criados os instrumentos listados abaixo, que, embora em sua maioria não dispensem o computador para funcionar corretamente, proporcionam maneiras totalmente novas de criar e tocar músicas. Reactable, Eigenharp e Tenori-On parecem nomes estranhos, mas têm tudo para ficarem conhecidos como instrumentos populares nos próximos anos.

Eigenharp

À primeira vista, esta criação dos ingleses da Eigenlabs pode parecer uma mistura bizarra entre teclado, bateria e saxofone. Porém, bastam algumas demonstrações para ver o quanto este instrumento é versátil e capaz de emular perfeitamente os mais diversos tipos de efeitos e sonoridades.

Com 133 teclas totais (120 no painel principal, 12 para efeitos de percussão e 1 para acionar a função mudo), o Eigenharp funciona a partir de samples pré-programados e permite a utilização de até 2000 samples por minuto de forma simultânea. Cada uma das teclas é sensível à pressão e permite três ajustes diferentes para controlar intensidade e timbre do som.

O Eigenharp permite, com o simples apertar de um botão, alterar entre diversas bases de samples diferentes, além de acionar loops pré-programados. Além disso, o instrumento é capaz de gravar e reproduzir todos os sons realizados, o que abre várias possibilidades para quem gosta de improvisar durante as canções.

O instrumento também incorpora a tecnologia tátil encontradas em fingerboards, que permite alterar a afinação ou alterar a intensidade de um sample. Isso sem contar com o bocal, no qual um assopro pode adicionar diversos efeitos às notas reproduzidas.

É claro, toda esta tecnologia de ponta possui um preço pouco compatível com a maioria dos usuários: cerca de 5000 euros. Há dois modelos mais simples que possuem um preço reduzido, nenhum deles tão versátil quanto a versão completa.

Misa Digital Guitar

A Misa Digital Guitar não tem o objetivo de substituir as guitarras tradicionais, mas sim ampliar as possibilidades de efeitos que podem ser utilizadas com o instrumento. Afinal, por melhor que se emule uma guitarra, o som único do instrumento analógico depende muito do tipo de madeira e cordas utilizadas.

O foco da Misa Digital Guitar é nos efeitos sonoros que podem ser adicionados. Embora uma guitarra tradicional possa sofrer a ação de efeitos com a utilização de pedaleiras, normalmente a troca deles é um processo pouco intuitivo, que exige foco em outra atividade que não simplesmente tocar.

O painel multitouch da Misa elimina o problema ao permitir que o usuário acesse uma série de efeitos simplesmente tocando a mão direita no lugar correto. Isso permite adicionar diversos efeitos simultâneos com muita simplicidade e amplia o número de timbres disponíveis.

O instrumento funciona de forma semelhante a um controlador MIDI, ou seja, é preciso que o usuário adicione quais samples deseja utilizar. Para isso, é necessário que o instrumento esteja conectado a um computador, responsável por traduzir os pontos pressionados em sons.

Reactable

Como o nome já diz, a reactable é uma espécie de mesa sensível a diversos toques simultâneos nas quais os usuários colocam objetos que são interpretados como diferentes sinais musicais. Dependendo da figura presente em cada objeto, como um retângulo ou um círculo, é possível obter variedades diferentes de som e acionar efeitos como ecos ou loops.

A reactable é constituída de um painel sensível ao toque no qual são projetados vídeos vistos pelo usuário através da superfície oposta. Além do projetor, na parte de baixo da mesa está presente uma câmera de vídeo que envia os sinais presentes nos objetos colocados sobre a superfície para um computador, responsável pela reprodução do som.

O segredo para que o instrumento seja capaz de produzir sons está nos objetos especiais chamados tangibles. Debaixo de cada um deles estão localizados sinais semelhantes a um código de barras, que são captados pelas câmeras localizadas embaixo do instrumento.

Cada tangible gera um efeito diferente na tela, como círculos ou quadrados que se formam em volta, e permitem alguma espécie de interação com o usuário. Alguns artistas como a cantora Björk já incorporaram o instrumento aos seus shows, utilizando-o tanto como atração sonora quanto visual.

Tenori-On

O Tenori-On possui uma interface totalmente nova se comparada aos instrumentos normalmente utilizados para a geração de música eletrônica. Constituído por uma matriz 16×16 feita por leds emissores de luz, permite que qualquer um tenha bons resultados sonoros, mesmo sem nenhum treinamento teórico.

Quando o usuário pressiona algum dos leds, ele emite um pulso luminoso que, ao chegar aos cantos da tela ou colidir com outros leds iluminados, emite um som. Segurar o dedo sobre um led durante alguns segundos torna a luz emitida fixa, o que permite trabalhar com diversos loops.

O destaque do produto é possibilitar o uso intuitivo por qualquer usuário, embora dominar todas as possibilidades oferecidas exija boa memória e treino. Para conferir algumas das funções básicas do instrumento, basta acessar o site inudge, que funciona de forma semelhante.

iPhone

Até mesmo o popular telefone touchscreen da Apple pode ser utilizado como um verdadeiro instrumento musical, basta instalar algum dos diversos aplicativos disponíveis para o aparelho. Claro, a maior parte não passa de curiosidade, mas é possível encontrar softwares sérios que aproveitam muito bem da tela sensível e do acelerômetro do celular.

Um dos exemplos mais conhecidos é o Ocarina, que aproveita da interface tátil do aparelho para transformar o iPhone em uma verdadeira flauta. A intensidade com que o usuário assopra na entrada de som do aparelho determina o volume do som e, dependendo do local onde os dedos estão, um efeito sonoro diferente surge.

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Cientistas descobrem uma música mais calmante que remédios para dormir

Música com ritmo semelhante ao batimento cardíaco é capaz de relaxar e acalmar mais que medicamentos ansiolíticos, dizem produtores

Seja para dormir mais relaxado ou descansar depois de um dia longo de trabalho, existe uma música que faz essa função com perfeição, de acordo com pesquisadores. A Weightless, do grupo Marconi Union, é tão relaxante que, em um estudo comparado com outras canções, ela foi até 11% mais tranquilizante que qualquer outra. E na lista incluíam ainda músicas da Adele e Mozart.

“Com duração de oito minutos e 10 segundos, a música comprovadamente reduz a ansiedade em 65% e diminui os batimentos cardíacos em 35%, enquanto os ritmos do corpo entram em sincronia com os da música.

“Weightless fez tanto sucesso em induzir a sonolência que os cientistas alertaram os motoristas para que não a escutem enquanto estiverem dirigindo”, comenta os produtores da música Pitch and Sync, em publicação no site da empresa.

Essa função relaxante, no entanto, não foi por acaso. Os produtores tiveram o trabalho de envolver terapeutas sonoro na produção da obra. “Nós tomamos uma abordagem científica séria. Chamamos Lyz Cooper, um terapeuta sonoro para colaborar com Marconi Union na composição da música com características que fossem tão relaxantes quanto possível”, reforça novamente os produtores.

Para comprovar o relaxamento causado pela música, os produtores também decidiram compará-lo à massagens. Como resultado, a música ainda relaxava mais que uma massagem com esse propósito.

Será que a música é relaxante mesmo?

Comprove você mesmo. Só cuidado para não ouvir enquanto estiver dirigindo ou fazendo alguma atividade que exija atenção e esforço!

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/musica-para-acalmar-e-dormir-na-hora/
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Música contra sintomas da depressão

A musicoterapia pode reduzir os sintomas da depressão, segundo revisão sistemática publicada pela Biblioteca Cochrane, organização mundial dedicada ao estudo da eficácia de intervenções terapêuticas. Os pesquisadores analisaram cinco estudos que avaliaram o uso da música no tratamento de pessoas deprimidas, dos quais quatro mostraram que o método foi mais eficaz que outras técnicas psicoterápicas que não usam recursos musicais.

“Embora a evidência tenha origem em estudos de pequeno porte, ela sugere que essa é uma área que merece mais investigação”, diz a arteterapeuta britânica Anna Maratos, coordenadora da pesquisa. O interesse pela música como recurso terapêutico não é novo, mas tem crescido nos últimos anos devido a inúmeras experiências que mostram a influência benéfica da combinação de ritmos, melodias e harmonias em uma série de transtornos psíquicos. Alguns bons exemplos estão no livro mais recente do neurologista britânico Oliver Sacks, Alucinações musicais, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.

Diferenças na resposta aos medicamento

O efeito das drogas antidepressivas costuma variar de pessoa para pessoa. De fato, em alguns pacientes, elas podem não surtir efeito algum. Incompreendida por muitos anos, a razão dessa variabilidade começa agora a ser decifrada pela genética.

Estudo publicado pela revista Neuron demonstrou que 11 variantes do gene que codifica uma proteína transportadora no cérebro são responsáveis pela menor eficácia de medicamentos como o citalopram (vendido no Brasil como Celexa, Cipramil e Cipran, entre outros) e venlafaxina (Alenthus, Efexor, Venlaxin etc.). Segundo os autores, os resultados ressaltam a necessidade da prescrição personalizada de drogas para depressão de acordo com o perfil genético do paciente. “Assim evitaríamos que um paciente tome um remédio que certamente não fará efeito, o que, além de frustrante, é um desperdício”, afirma Manfred Uhr, coordenador do estudo.

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Você se lembra do discman? Aqui vão algumas curiosidades

Este aparelho rapidamente virou sinônimo de música portátil quando foi lançado em 1984. O sistema criado pela Sony que tocava CDs substituiu o walkman e aos pouco virou um enorme sucesso, mesmo tendo um preço inicial muito alto. Atualmente, é considerado uma relíquia e pode ser encontrado para venda em sites de produtos usados.

  • Clássico é o jeito

Os executivos da Sony queriam ter uma forma de ouvir ópera à vontade, independentemente de onde estivessem, principalmente durante voos de trabalho. Foi daí que surgiu a ideia de criar o aparelho.

  • Nem tão pequeno

Era o menor reprodutor de CDs da época que foi lançado, mas não estava nem perto de ser tão portátil assim. Pesava pouco mais de meio quilo e tinha cerca de quatro centímetros de altura.

  • Inovador, mas nada econômico

Logo no começo, os discmans tivera um enorme defeito: consumiam uma quantidade enorme de pilhas. Algumas horas de uso eram o suficientes para acabar com a bateria delas e consequentemente, fazer com que a pessoa gastasse mais com um aparelho que já era caro.

  • Remix gratuito

Outro problema comum era que qualquer movimento brusco fazia a música pular alguns segundos. Isso porque o CD acabava saindo do lugar com qualquer movimento um pouco fora do normal.

  • Quantas músicas sua mochila conseguir carregar

Estamos acostumados com serviços de streaming, ou arquivos mp3 que escolhemos a dedo, colocamos numa playlist e levamos conosco onde quisermos. Com o discman, se você quisesse ouvir música diferentes, precisava levar todos os CDs com você e trocar quando desse vontade.

  • Resistentes ao Spotify

Mesmo com todos os avanços, é possível encontrar em algumas lojas novas versões do aparelho. Agora portáteis de verdade, lendo arquivos mp3 e rodando o sistema operacional Android.

  • Abandono do nome

Após algum tempo do lançamento, a Sony abandonou o nome “discman” e voltou a utilizar o nome do antecessor: walkman. Por isso, até hoje, é difícil diferenciar os números de venda dos walkmans e dos discmans.

Fontes:

https://www.techtudo.com.br/listas/2019/04/dez-curiosidades-sobre-os-discmans-aparelho-de-musica-febre-nos-anos-90.ghtml

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