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Música é aliada em tratamentos de saúde e bem-estar

Musicoterapia é cada vez mais usada na reabilitação ou prevenção de saúde e melhoria da qualidade de vida

A musicoterapia é uma prática que alia a música no tratamento, reabilitação ou prevenção de saúde e melhoria da qualidade de vida. A atividade reúne arte e saúde e promove o bem-estar do paciente, desenvolvendo a comunicação, a expressão e também o aprendizado. Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, “a musicoterapia objetiva desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”.

Na cidade de Caarapó, o músico Alan Almeida e a sua esposa, a psicóloga Geysianne Marquezolo, fazem trabalho de musicoterapia na ‘Clínica Superar’, que realiza reabilitação neuro funcional de pacientes. “Nós apostamos muito na musicalização do ser humano. Nós acreditamos que, desde a primeira infância, do primeiro ano de idade, a criança já deve ser musicalizada. No vigésimo mês de gestação o feto já começa a receber estímulos musicais. Então, a partir daí já pode se começar um trabalho de musicalização com aquele ser”, afirma Alan.

O profissional explica que no trabalho da musicoterapia, a música é utilizada com fins terapêuticos, como a reabilitação neuro funcional. “Nós trabalhamos o bem-estar e também todas as questões para as crianças que têm uma especialidade. Cada uma tem uma questão específica. Por exemplo, o aluno que é cadeirante, nós vamos trabalhar uma questão mais voltada para o ouvir para os sentidos musicais”, diz.

Segundo o músico, a musicoterapia é voltada para qualquer idade, desde crianças com deficiências ou crianças sem nenhuma comorbidade e também idosos. “Já tive um trabalho bacana, durante três ou quatro anos, com idosos na cidade de Dourados”, lembra. “Na musicoterapia nós vamos trabalhar diretamente com a debilidade ou questão que o paciente vai trazer para gente. Pode ser atraso na fala, questões motoras, questões psicológicas, síndrome de Down. Nós vamos trabalhar a música a partir da vivência daquela criança, daquele paciente, com o mundo através da música”, analisa ele sobre o trabalho musical para saúde e melhoria da qualidade de vida.

A prática é multidisciplinar, tendo acompanhamento de profissionais de áreas específicas que atendam as demandas do paciente. “A música por si só é uma terapia. Mas quando nós temos uma demanda, um paciente com microcefalia, por exemplo, nós vamos trabalhar o desenvolvimento com ele. Se ele não anda, com um fisioterapeuta e outros profissionais, nós vamos sempre tocar um repertório e trazer músicas que vão de acordo com aquela especificidade. Se, por exemplo, eu tenho um aluno com atraso na fala, então nós vamos tocar músicas, vamos trazer atividades musicais que desenvolvam a fala daquela criança”, esclarece Almeida.

A esposa de Alan, Geysianne Marquezolo, é psicóloga e também musicista. Ela explica que “a psicologia percebe a musicoterapia como uma ferramenta adicional no trabalho do tratamento das emoções e gerenciamento na qualidade de vida. Tais benefícios se observam por meio do despertar da consciência musical, visto que estamos inseridos em uma espécie de ‘paisagem sonora’.”

“Posto a isso, tal ferramenta possibilita o indivíduo desenvolver sua memória afetiva, e memória lógica (conforme as lembranças e sensações evocadas pelos estímulos sonoros); desenvolvimento da sociabilidade além de promover uma melhor atenção e percepção do ambiente”, pontua a psicóloga, que também é professora de piano, teclado e clarinete. “A psicologia percebe também na musicoterapia a possibilidade de um trabalho integral de alívio da dor, manejo da depressão e ansiedade, pois há técnicas na musicoterapia que possibilitam esse trabalho”, completa a musicoterapeuta.

Educação musical infantil
O casal tem uma escola de música em Caarapó. O ‘Soneto Espaço de Música’ está em atividade desde 2019 sendo voltada para todas as idades. As aulas de educação musical infantil se destacam. Alan contou ao O PROGRESSO que eles fazem trabalho de musicalização para bebês a partir de 1 ano. O trabalho de educação musical também é feito com projetos sociais.

Hoje, a escola de música conta com 75 alunos, oferecendo aulas cursos de violão, teclado, piano, guitarra e contrabaixo. Desde cursos básicos até mesmo cursos preparatórios para quem quer ingressar no mundo acadêmico, como vestibular de música ou concurso, com aulas de teoria musical, harmonia e harmonização. “A nossa escola se destaca pela metodologia, pela forma de ensino. Hoje, nós priorizamos nossos alunos, com aulas voltadas para a prática musical. Além de o aluno aprender a tocar o instrumento, ele entende a sua função na questão teórica também”, diz Almeida.

“Nossos alunos estudam por módulos, iniciante, intermediário e avançado. Então, quanto mais cedo a criança for inserida ao universo musical, mais nós vamos conseguir trabalhar e desenvolver algumas áreas. Na musicalização infantil, a criança tem contato com o desenvolvimento, da fala, do andar, de lateralidade, psicomotricidade, enfim, várias questões fisiológicas, inclusive, são desenvolvidas numa aula para iniciação musical”, conclui.

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Quando a música é usada para promover bem-estar e saúde mental

Os benefícios da música na saúde são comprovados cientificamente. Saiba como usá-los a seu favor

São inúmeras as evidências científicas que relacionam o bem-estar e a saúde emocional à saúde física. Dentro desse conceito, a música e todas as formas em que ela influencia positivamente ajudam a manter o bem-estar e a saúde do indivíduo. Mas os sons e as notas como tratamento vão muito além das sensações prazerosas que canções que nos agradam podem trazer. A musicoterapia, como o nome sugere, é uma maneira de tratar pacientes por meio da música.

Segundo a World Federation of Music Therapy (WFMT) — ou Federação Mundial de Musicoterapia, em livre tradução —, a modalidade consiste na utilização da música e seus elementos, como ritmo, som, melodia e harmonia, com objetivos terapêuticos, para suprir necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas.

Mas como funciona? O nome e o fácil acesso à música podem transmitir a ideia equivocada de que a terapia consiste apenas em ouvir uma faixa ou cantá-la. A musicoterapeuta, violoncelista, educadora musical e presidente da Associação de Musicoterapia do DF, Ângela Fajardo, explica que a música usada como terapia é diferente da composição como performance artística. “São finalidades diferentes. Por mais que você se sinta bem em um concerto ou um show e seja beneficiado por aquela sonoridade, não é algo direcionado ou trabalhado diretamente por você, como é na terapia”, explica.

Em uma sessão de musicoterapia, os elementos sonoros são usados de acordo com o objetivo terapêutico destinado a um paciente ou grupo, e ela pode ser ativa ou passiva, a depender das necessidades e capacidades individuais. A musicoterapeuta Sarah Costa explica que é feita uma avaliação inicial, na qual é identificada a demanda do paciente, sendo ela de reabilitação ou de desenvolvimento. A partir daí, é criado um plano musicoterapêutico.

Na musicoterapia ativa, o paciente é convidado a cantar, vocalizar sons e manusear instrumentos musicais de forma livre ou de acordo com a orientação do terapeuta, de acordo com o problema ou dificuldade a serem tratados.

Existem diversas formas de abordagem. Quando o paciente precisa trabalhar habilidades de comunicação, por exemplo, ele pode ser incentivado a explorar os sons que é capaz de produzir. Já no caso de um paciente tratando a psicomotricidade, ele é estimulado a tocar e explorar os instrumentos.

Por meio dessas expressões, o terapeuta consegue atingir conteúdos internos daquele paciente e trabalhar com as técnicas mais convenientes. Sejam elas guiadas, sejam exploradas livremente por parte do paciente.

Entre as técnicas, Ângela menciona a improvisação musical, que é trabalhar uma composição instantânea com o paciente, estimulando a mencionar os assuntos e temas que o levaram à terapia. A improvisação pode usar palavras e melodias ou somente o ritmo dos instrumentos escolhidos. “Nesse diálogo, forma-se um vínculo sonoro e uma comunicação entre paciente e terapeuta. Até mesmo o instrumento escolhido pode dizer muita coisa sobre a personalidade e o que traz a pessoa para aquele teste terapêutico”, acrescenta.

Musicoterapia passiva

No caso de pacientes acamados e que sentem muita dor, a musicoterapia receptiva também é uma alternativa. Por meio da escuta e da vibroacústica, o paciente recebe a estimulação sonora. O estímulo da vibração cria um campo sonoro de relaxamento que alivia dores musculares, fadiga, náuseas e até mesmo os efeitos de uma sessão de quimioterapia. O método também costuma ser muito usado como um cuidado paliativo, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

A vibroacústica auxilia na organização celular, promovendo uma espécie de equalização do corpo, auxiliando no ritmo dos batimentos cardíacos e melhorando a pressão arterial. O uso das frequências do som de taças tibetanas também é um método valioso na musicoterapia. Cada frequência equivale a uma região do corpo e, a depender do que precisa ser tratado, é feito o estímulo de som.

Sarah acrescenta que a musicoterapia promove o ganho de novas habilidades. “A neurociência tem mostrado que a exposição à música afeta o funcionamento do cérebro, o ajudando a se desenvolver e ativar determinadas regiões.”

Principais vantagens da musicoterapia

Ajuda no desenvolvimento do foco, atenção e criatividade.
Ajuda a aliviar sintomas de ansiedade e depressão.
Desenvolve habilidades pessoaise autoestima.
Diminui processos de insônia.
Atua na reabilitação motora, na motricidade fina e ampla.
Promove movimentação das articulações e diminuiçãode dores crônicas.

Musicoterapia on-line

No Hospital da Criança de Brasília, onde Ângela Fajardo atua, existem três linhas de cuidado, a clínica, a onco-hemato e a cirúrgica. Em cada uma delas, a musicoterapia pode ser aplicada de uma forma diferente. Com a pandemia e a necessidade de isolamento social, buscaram-se alternativas para que os pacientes não ficassem sem a terapia.
A equipe dividiu as crianças em perfis semelhantes e formou dois grupos on-line, que acabaram se unindo depois. Mesmo após o retorno das sessões presenciais, muitas crianças e famílias optaram por continuar no grupo on-line. “Foi muito positivo e eu me surpreendi. Acredito que essa interação entre eles foi mais uma vantagem. Vimos crianças que não interagiam tanto no presencial começarem a ter relação com os colegas”, observou Ângela.
O projeto também permitiu a implementação de uma oficina de instrumentos musicais com material reciclável de fácil acesso. Criar instrumentos com garrafas pet, sementes, grãos, entre outros objetos, promoveu ainda mais estímulos para as crianças e famílias envolvidas.

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OUVIR MÚSICA TAMBÉM É UMA TERAPIA E FAZ BEM À SAÚDE!

Ouvir música anima e relaxa a nossa mente, aumentando a nossa boa disposição.  Para Platão “a música é o grande remédio da alma” e Aristóteles dizia, relativamente à música que: “as pessoas que sofrem de emoções descontroladas, após ouvirem melodias que elevam a alma ao êxtase, regressam ao seu estado normal, como se tivessem experimentado um tratamento médico”. Já no Renascimento, acreditava-se que ouvir os grandes compositores clássicos traziam benefícios ao bem-estar das pessoas. Nesta época, o médico francês, Louis Roger, escreveu um livro sobre o efeito da música no corpo humano, alertando para a necessidade de se fazerem mais pesquisas científicas sobre o tema. No entanto, é apenas no final da primeira metade do século XX que os efeitos da música na saúde começam a ser estudados mais profunda e seriamente.  No final da II Guerra Mundial os músicos eram chamados aos hospitais para ajudarem na recuperação das vítimas da guerra. Mas é a partir de 1944, que os Estados Unidos se tornam pioneiros ao abraçar a música é uma forma de terapia e se começam a formar profissionais de saúde nesta área.

O neurocientista e músico Daniel Levitin, autor do livro Uma Paixão Humana: o seu Cérebro e a Música muda, definitivamente, a conceção que a comunidade científica tinha do poder terapêutico da música. De referir, que Daniel Levitin é também músico e um dos maiores especialistas mundiais nesta questão faz alusão aos mecanismos neuroquímicos da música com efeitos em quatro áreas da vida humana: temperamento, stress, imunidade e interações sociais. As alterações decorrentes da música são sobretudo a nível hormonal e de marcadores inflamatórios que se relacionam com o stress, que alteram o sistema nervoso simpático e parassimpático. Estudos demonstram que a música pode diminuir esses marcadores, já que favorece a resistência ao stress. O funcionamento do cérebro, por si só, influencia um aumento ou uma diminuição desses marcadores.  Deste modo, está provado que ouvir música reduz a ansiedade e o stress podendo inclusivamente ajudar a prevenir a depressão, tendo, ainda, a capacidade de controlar os batimentos cardíacos, diminuindo a pressão arterial. Está provado cientificamente que a música ajuda o cérebro a libertar dopamina, um neurotransmissor estimulante do sistema nervoso e, dessa forma, pode contribuir para prevenir doenças como Parkinson, que advém da desregulação da produção de dopamina. E são várias as investigações que demonstram que a atividade musical durante o envelhecimento ajuda a manter a saúde física e mental: melhora a disposição, a memória, o sentido de orientação e a coordenação motora, em geral.

Ouvir música aumenta a resistência

Por outro lado, há evidências de que ouvir música tem potencial para aumentar a resistência e resposta do sistema imunitário face a diversas doenças. Mas poderá a música ter apenas um efeito placebo? Armando Sena refere que “não precisamos de ter um desenvolvimento consciente e maturo para o nosso cérebro ter percepções. Há percepções inconscientes no nosso cérebro que influenciam uma quantidade de coisas sem disso termos consciência. Isso está mais que provado. Mesmo um bebé reage mais a um determinado categoria de música e ritmos do que a outros”. Daniel Levitin defende ter que passar à prática: “Acredito que a música seria uma terapia muito mais natural e barata e sem os efeitos secundários que muitos medicamentos apresentam”, refere Daniel Levitin.

Agora que sabemos que ouvir música tem efeitos podem ser considerados como resultados terapêuticos e ajudar no tratamento de diversos problemas de saúde, sendo alguns deles: a diminuição do stress e ansiedade devolvendo ao indivíduo quando ouve música a serenidade e a calma; alivia dores e desconfortos, auxilia a diminuição da pressão arterial, ativa as conexões cerebrais e melhora a memória, estimula a articulação de ideias e aumenta a produtividade, tudo porque libera dopamina, neurotransmissor responsável pelo prazer.  A música pode também ser utilizada em atividades de cunho pedagógico para auxiliar na aprendizagem, na comunicação e na linguagem conduzindo o indivíduo ao autoconhecimento ao passo que resgata sentimentos, emoções e lembranças e auxilia a coordenação motora.  Todos esses benefícios da música são explicados pelo facto de, quando cantamos ou ouvimos melodias, o cérebro liberar justamente os neurotransmissores ligados ao prazer, de modo a aliviar dores e proporcionar sensação de bem-estar.

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Música ajuda a ativar as habilidades físicas e mentais e traz benefícios para o cérebro dos idosos

Quando uma pessoa toca um instrumento musical, ela aciona a coordenação motora, a atenção e a tomada de decisão, além da integração de áreas sensoriais e motoras. A música ainda ajuda a socializar, o que também é muito importante para manter o cérebro ativo. Um estudo feito com pessoas que sofrem de demência e tiveram comprometimento da fala após terem um AVC, mostrou que aquelas que praticavam musicoterapia, recuperaram a fala com mais facilidade que aquelas que não praticavam.

O cérebro cresce até a adolescência e a partir dos 25 anos seu volume começa a diminuir. O córtex vai ficando mais fino, o que significa perder a reserva cognitiva. Manter o volume do cérebro garante uma proteção contra demências, como o Alzheimer. Quanto mais tecido cerebral, maior a reserva cognitiva e mais chances do tecido se recuperar e manter suas funções. Em indivíduos com demência, como o Alzheimer, observa-se frequentemente uma atrofia do cérebro mais acentuada do que no envelhecimento normal, que costuma estar relacionada à perda cognitiva, que se reflete por exemplo, em dificuldades de atenção e memória.

Um estudo de imagem feito com 576 idosos, da cidade de São Paulo, com mais de 60 anos, mostrou que a perda de volume do cérebro, a partir dos 60 anos, é de 2,4% por década.

Estudar, fazer exercícios aeróbicos, tocar um instrumento musical, praticar ioga e outras atividades físicas podem manter o volume do cérebro e ajudar a manter as habilidades mentais e físicas. Em alguns casos, há evidências de reduzir o ritmo da atrofia cerebral, que é natural no envelhecimento.

Música estimula a atenção e a coordenação dos idosos — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Música estimula a atenção e a coordenação dos idosos — Foto: Reprodução/TV Gazeta

Outro benefício dessas atividades está relacionado à eficiência cerebral, o que significa fazer o cérebro trabalhar utilizando menos áreas cerebrais (o que significa consumir menos oxigênio). É como dirigir um carro por muitos quilômetros com menos combustível no tanque. Estudos de ressonância magnética funcional trazem indícios de que pessoas que praticavam meditação ou tocam instrumentos musicais têm um cérebro mais eficiente.

O que estimula o cérebro, além da música:

  • Praticar exercícios aeróbicos;
  • Estudar;
  • Fazer ioga;
  • Meditar;
  • Surfar;
  • Fazer sudoku;
  • Fazer palavras cruzadas;
  • Tocar instrumentos musicais;

De maneira geral, qualquer atividade cognitiva e física, que é desafiadora, estimula o cérebro. Estudos indicam que pessoas que têm um alto nível de escolaridade, tem uma reserva cognitiva maior, e isso é um fator protetivo para o cérebro.

Um estudo comparou mulheres com alto grau a escolaridade e que praticavam ioga há mais de oito anos com um grupo que tinha alta escolaridade, mas não praticava ioga. O estudo mostrou que o grupo que praticava ioga tinha o cérebro mais espesso na área da atenção e da memória do que aquelas que não faziam essa atividade. Ter a espessura cerebral maior pode ajudar a manter as funções dessa região mais preservadas.

Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/09/18/musica-ajuda-a-ativar-as-habilidades-fisicas-e-mentais-e-traz-beneficios-para-o-cerebro-dos-idosos.ghtml

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24 descobertas da ciência sobre a música

1. Laialaiá
São Paulo – Ouvir música pode estimular a concentração, fortalece o sistema imunológico e, para alguns, é melhor do que sexo. Essas são algumas das descobertas da ciência sobre o tema, que já serviu de mote para vários estudos. A seguir, reunimos alguns deles.
2. Prazer?
3. Sexo
Você já ouviu a música Bohemian Rhapsody, do Queen? Para muitos britânicos, ouvi-la é melhor que fazer sexo. A descoberta é fruto de uma pesquisa realizada com 2 mil pessoas por psicólogos da universidade de Londres. Segundo os cientistas, certas músicas são capazes de ativar as mesmas zonas de prazer do cérebro que a comida e o sexo.
4. Remédio
Mona Lisa Chanda e Daniel Levitin são cientistas da universidade de McGill, no Canadá. Após analisarem mais de 400 estudos sobre música, eles concluíram que ela aumenta a produção de imunoglobulina A e glóbulos brancos pelo corpo, responsáveis por atacar bactérias e outros organismos invasores. Além disso, escutar música reduz os níveis de cortisol (o hormônio do estresse) e aumenta os níveis de oxitocina (o hormônio do bem-estar).
5. Genoma
Ter um ouvido bom para música pode ser algo ligado ao DNA. Pelo menos, é o que aponta um estudo realizado por pesquisadores da universidade de Helsinki. No experimento, foram analisados os genomas de 767 pessoas de 76 famílias diferentes. Essas pessoas são conhecidas pela habilidade de diferenciar características sutis de trechos musicais. No fim, os cientistas constataram a presença de certos genes no DNA de várias pessoas. Eles favoreceriam a detecção de determinados sons por essas pessoas.
6. Poesia
Música e poesia estimulam áreas parecidas do lado direito do cérebro. A constatação é de neurologistas da universidade de Exeter. Para chegar a essa conclusão, eles realizaram experimentos com 13 voluntários – que foram submetidos ao contato com essas formas de arte enquanto tinham suas atividades cerebrais monitoradas.
7. Favoritas
Ouvir sua música favorita ativa uma região do seu cérebro diferente daquela que é estimulada quando você escuta qualquer canção. A constatação é de pesquisadores da universidade da Carolina do Norte. Em experimento com 21 pessoas, eles verificaram que, em geral, ouvir músicas abre o circuito neuronal nos dois hemisférios. Porém, ouvir a música favorita desencadeia atividade no hipo campo, região do cérebro responsável pela memória e emoções vinculadas para a socialização.
8. Esforço
Realizar esforços físicos ouvindo música é menos cansativo. A descoberta é do Instituto Max Planck. Numa série de experimentos, pesquisadores monitoraram diversas variáveis do comportamento do corpo de voluntários que se exercitavam ao som de algum tipo de música. Depois, a equipe analisou os dados reunidos e constatou que os músculos dos participantes consumiam menos energia quando as pessoas se exercitavam ouvindo música do que quando faziam isso sem trilha sonora.
9. Grávidas
Num experimento realizado pelo Instituto Max Planck, mulheres que estavam grávidas e outras que não estavam foram submetidas à audição de sequências musicais com duração que variava entre 10 e 30 segundos. Enquanto isso, a pressão arterial delas era monitorada pelos cientistas. No fim, constatou-se que as grávidas eram mais sensíveis aos trechos de música executados, apresentando variações de pressão mais intensas em função de gostarem ou não do que ouviam.
10. Ritmo
Uma pesquisa online realizada por cientistas da universidade de Oxford propôs a 60 pessoas que ouvissem trechos de música – que deveriam ser avaliados de acordo com a vontade de dançar que gerassem nos participantes do levantamento. Analisando os resultados, os pesquisadores perceberam que ritmos com previsibilidade e complexidade médias tendem a fazer com que as pessoas tenham mais vontade de sacudir o esqueleto.
11. Gosto
Ao longo da vida, o gosto musical das pessoas tende a se transformar. Um estudo sobre o tema desenvolvido por pesquisadores da universidade de Cambridge. Com base em dados fornecidos por cerca de 300 mil pessoas durante um período de 10 anos, eles concluíram que, enquanto adolescentes procuram estilos mais intensos, adultos tendem a buscar sons mais sofisticados e despretensiosos. A razão para isso seriam as mudanças de objetivos pelas quais uma pessoa passa durante a vida, que influenciariam em suas preferências musicais.
12. Idosos
Ouvir música pode ser um bom remédio contra a dor e a ansiedade em idosos. A descoberta é da Karen Eells, especialista em enfermagem da universidade de Essex. Em análise de artigos sobre o tema, ela constatou que o uso da música como terapia entre pessoas com mais de 65 anos está associado a aumento da qualidade de vida e redução de dores, ansiedade e da depressão.
13. Concentração
A focus@will desenvolve músicas que estimulam a concentração de quem escuta. Segundo a empresa, como a maior parte das distrações é causada pela audição, ouvir a trilha sonora certa pode potencializar sua capacidade de focar em algo. Em condições normais, uma pessoa consegue se manter concentrada por cerca de 20 minutos. Ouvindo a música certa, a empresa afirma que esse tempo poderia se tornar até cinco vezes maior.
14. Amor
O irlandês Alexandre Passant é apaixonado por música. Em maio, ele divulgou os resultados de um experimento no qual usou algoritmos para analisar as letras das “500 melhores músicas de todos os tempos”, listadas pela revista Rolling Stone. No fim, ele descobriu, por exemplo, que a palavra “amor” e suas variações apareciam 1.057 vezes em 219 canções diferentes. Já “gostar” estava em 194 das 500 músicas.
15. Deprimente
De acordo com um estudo divulgado na publicação científica Psychology of Aesthetics Creativity, And The Arts, a música pop ficou mais deprimente nos últimos 50 anos. A constatação é fruto da análise de mais de mil canções que estiveram entre as 40 mais tocadas do ano nos EUA entre 1965 e 2009. Segundo os pesquisadores, quase dobrou nesse período o número de músicas com acordes menores (geralmente usados em melodias consideradas mais tristes).
16. Hits
Qual é a fórmula por trás de uma música de sucesso? Cientistas da universidade de Bristol foram atrás da resposta para essa pergunta. Eles criaram um modelo matemático capaz de prever um sucesso com 60% de exatidão. Para isso, eles vasculharam as listas das 40 canções mais ouvidas do ano no Reino Unido entre 1961 e 2011 com a ajuda de um computador. No estudo, os pesquisadores confirmaram a tese de que o sucesso de uma música depende da época em que ela foi lançada e das preferências culturais envolvidas.
17. Memória
Cinco pacientes com danos que afetaram a área do cérebro ligada à memória e cinco pessoas sem o problema foram submetidos a um experimento por uma dupla de médicos da universidade Macquarie, da Austrália. Nos testes, eles ouviram trechos de músicas antigas e deveriam relatar que memórias aquelas canções lhes traziam. Após a experiência, os cientistas constataram que os trechos fizeram com que a mesma quantidade de integrantes dos dois grupos se lembrasse de memórias da própria vida. Isso indicaria que a música é um estímulo que consegue trazer à tona lembranças autobiográficas para todas as pessoas.
18. Headbanging
O headbanging é um estilo de dança que consiste em fazer movimentos violentos com a cabeça. Ele é muito comum entre fãs de rock pesado. Porém, pode ser perigoso. Na revista médica The Lancet, um artigo publicado por pesquisadores da Escola Médica de Hanover abordou o caso de um homem de 50 anos. Ele desenvolveu um hematoma no cérebro por ter exagerado no headbanging durante um show da banda Motörhead. Foi preciso fazer um buraco em seu crânio para resolver o problema.
19. Animais
Cacatuas, leões-marinhos e macacos bonobos estão entre os tipos de animais capazes de acompanhar o ritmo de uma música. Na opinião de cientistas da universidade de Connecticut, essa habilidade está ligada a coordenação de circuitos cerebrais. Pai da Teoria da Evolução, Charles Darwin acreditava que todos os bichos conseguem perceber e apreciar ritmos musicais.
20. Uirapuru
Conhecido pela musicalidade do seu canto, o Uirapuru foi escolhido para um experimento por pesquisadores do Instituto Max Planck. No estudo, 91 pessoas ouviram e compararam trechos do canto do pássaro e de melodias compostas por um programa de computador que imitavam o som da ave. Segundo pesquisadores, a percepção geral entre os participantes no fim de estudo era de que os trechos cantados pelo próprio Uirapuru eram mais musicais do que aqueles produzidos pelo computador.
21. Emoções

Cientistas australianos da universidade de Western Sydney querem usar a música para arquivar emoções. Para isso, eles desenvolveram um método no qual um microfone é preso à perna de uma pessoa para gravar a atividade acústica do nervo. Enquanto essa atividade é gravada, imagens são exibidas para que a pessoa se emocione. Depois, o material registrado é transformado em música por um programa de computador. Com isso, os pesquisadores querem produzir uma música que reavive em quem a escuta a emoção da experiência que a gerou inicialmente.
22. Darwin
Um artigo publicado na revista Pnas relata um experimento realizado por cientistas do Imperial College de Londres. Eles usaram os princípios da seleção natural, criados por Darwin, para desenvolver um programa que cria músicas a partir das preferências de mais de 7 mil pessoas. Disponível no site DarwinTunes, o software combina trechos de música aprovados pelos usuários para criar novas “gerações” de canções.
23. Energia
Quando expostos às vibrações sonoras geradas por canções de rock ou música pop, painéis solares produzem até 40% a mais de energia. A descoberta é de cientistas da universidade Queen Mary, de Londres. Segundo eles, o fenômeno acontece porque esse tipo de música produz um tipo de frequência que afeta positivamente hastes de óxido de zinco presentes nesses painéis.
24. Hã?
Os cientistas da universidade de Barcelona advertem: ouvir música acima de 80 decibéis é prejudicial à saúde. Em reunião realizada na Espanha, especialistas em audiologia afirmaram que os índices de problemas de audição entre pessoas entre 10 e 35 anos vêm crescendo nos últimos anos. E a principal razão disso seria a música alta. Só na Espanha, 4% das pessoas sofrem com problemas do tipo e 80% delas são jovens.

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Ouvir música no trabalho melhora o humor, aumenta a concentração e até a produtividade

Não tire conclusões precipitadas ao ver um colega de trabalho com fones de ouvido. Pode não ser alienação ou falta de postura no ambiente corporativo. Mesmo sem saber disso, ao ouvir música enquanto realiza as tarefas que lhe são exigidas ele pode obter mais concentração e, assim, ganho de produtividade.
É o que sugere pesquisa feita por uma empresa norte-americana de streaming. O levantamento mostra que 78% dos colaboradores que ouvem música enquanto trabalham consideram-se mais eficientes nas tarefas.

Especialista em neurologia da cognição e do comportamento, membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, Fabiano Moulin atesta os benefícios do hábito. Diz que a música funciona como uma “pílula de bom humor”, espécie de recompensa, que ativa no cérebro sensação semelhante à que experimentamos ao comer chocolate. “Literalmente, estimula o prazer”.

O efeito, a partir daí, ocorre em cascata: mais humor, mais atenção, mais competência e produtividade, diz o especialista, professor titular na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Segundo o neurologista, embora promovam benefícios, as composições devem ser adequadas e compatíveis com a atividade executada – tanto em relação ao ritmo escolhido quanto à intensidade, capazes de blindar o ouvinte dos ruídos externos.

“É super importante sincronizar música e tarefa. Meditação com heavy metal provavelmente não dará certo, mas correr com uma música de alta frequência vai ajudar a combinar o ritmo das pernas com o do coração” – Fabiano Moulin, neurologista especialista em cognição e comportamento.

Barulho de fora

Não por acaso, 30% dos entrevistados no levantamento disseram que os fones de ouvido eram mais do que uma maneira confortável de escutar a própria trilha sem incomodar o colega ao lado, estratégia também para ocultar e se desvencilhar dos barulhos externos.

“Quando o som é programado e regular, neste caso, a música, torna-se um estímulo positivo. O mesmo vale para o som de um passarinho ou o barulho do ar condicionado. O contrário, por sua vez, acontece com a conversa dos outros, pela qual acabamos seduzidos. Naturalmente, focamos nela e deixamos de prestar atenção no que interessa”.

Há 20 anos

A administradora Cinthya Chrystiane Fonseca, de 38 anos, sabe bem disso. Há pelo menos 20 anos considera-se viciada em trabalhar com o radinho ligado, embora não faça questão dos fones. “Se por algum motivo ele desconecta do computador e a música para, fico desnorteada, parece que falta algo”, revela a moça, que prefere músicas “calmas”.

O cirurgião-geral Gilberto Eustáquio dos Santos também não dispensa uma trilha sonora quando está em consultório ou sala de cirurgia. Já ficou até conhecido pelo hábito entre os colegas de bloco cirúrgico. Conta, que, antigamente, quando ainda não existiam apps de streaming, revezava entre fitas K7 e o bom e velho rádio.

“O ambiente fica leve e todo mundo relaxa – do paciente, que, vem estressado de uma noite mal dormida, à equipe de enfermagem. Sem música, fica todo mundo sério e o tempo demora a passar até transcorrer toda a cirurgia”, justifica o profissional, que é fã de músicas instrumentais.

Playlist ‘perfeita’ deve ser baseada em preferências pessoais

Embora seja uma ferramenta comprovadamente eficaz para relaxar, concentrar e até melhorar a eficiência no trabalho, a música certa para cada momento não existe, é uma escolha individual. “Cada pessoa terá uma consideração sobre o que mais lhe agrada em determinado contexto”, justifica a psicóloga e musicoterapeuta Simone Presotti. Para ela, não há “farmacopeia musical”.

A profissional explica que as composições instrumentais costumam ser mais apreciadas no ambiente de trabalho por não competirem com a atenção necessária em outras tarefas. “Pensar na letra recruta atenção. A música instrumental, que só traz um eixo melódico e harmônico, não induz a compreensão, exigindo, portanto, menos recursos neurológicos”, observa, lembrando que treinos de memorização, por sua vez, devem ser feitos com músicas com letras.

Seres primordialmente auditivos, os humanos são, desde que o mundo é mundo, movidos por músicas das mais diversas naturezas. Basta lembrar dos cantos entoados pelos camponeses ou dos sons dos tambores dos navegantes nas grandes expedições. “A diferença de ‘função’ está na batida sonora, que pode estimular um movimento, colocar todos num mesmo compasso, ou simplesmente incentivar a concentração, do que trata a pesquisa”, conclui a musicoterapeuta.

Conjunto de fatores

Músico profissional há mais de 40 anos, diretor da Melody Maker Escola de Música, em Belo Horizonte, Flávio Mannuel reforça que o ideal, no local de trabalho, é que a música, além de sem letra, seja desconhecida por quem ouve, minimamente suave e sem grandes mudanças de intensidade.

“Posso pegar uma canção do AC/DC e fazer um arranjo adaptado para criar uma situação de relaxamento. Basta mudar o tipo de instrumentação – evitando guitarras e sopro, que são mais agressivos –, a velocidade da música e a intensidade e evidenciar a suavidade com violinos e flauta, cujos sons são mais doces”, afirma.

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Benefícios da música para idosos

Conhecer os benefícios da música para idosos, é a melhor aposta para mudar a maneira como essas pessoas aproveitam a melhor idade.

Dessa maneira, o foco desse post é mostrar exatamente quais são essas vantagens e o efeito que elas provocam.

Vamos lá?

A música é capaz de evitar doenças psicológicas:

Em algum momento da sua vida, você colocou uma música para tocar apenas para evitar uma crise de nervos após uma discussão ou mesmo depois de um dia longo de trabalho?

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Isso é algo bastante comum, seja no alto-falante do carro ou mesmo nos conhecidos e amados fones de ouvido.

De acordo com diversas pesquisas, a música é capaz de aumentar a liberação de endorfina, uma substancia responsável pela sensação de felicidade, bem-estar e prazer.

Ou seja, com a música, acontece o sentimento de estar melhor.

A grande vantagem para os idosos, é que o som é capaz de alavancar sensações que, por muito tempo, podem acabar ficando esquecidas.

Principalmente se esses indivíduos passam longos períodos sozinhos.

Neste sentido, a música é capaz de reduzir ou evitar sintomas/doenças psicológicas, como a depressão e ansiedade.

Música para idosos aumenta as boas sensações:

Você já percebeu que muitos idosos têm dificuldade para ter boas sensações?

Isso pode acontecer por uma série de motivos diferentes, desde o isolamento e sensação de abandono, até por debilidades e redução da cognição.

Quando colocada em play, a música na terceira idade é capaz de provocar e aumentar a percepção das sensações, porque estimula a audição, fala, ação muscular e memória.

Principalmente quando ouvem músicas referentes ao “tempo deles”, como as mais antigas, isso pode trazer à tona sentimentos que viveram, o que pode ser muito saudável.

Exemplo disso são pessoas que ouvem músicas que tocaram no próprio casamento, em uma festa da qual participaram e assim por diante.

Não à toa, essas boas sensações são capazes de aumentar a longevidade, porque o idoso sente que ainda há motivo para viver, para sorrir e para sair da cama pela manhã.

Auxilia em diversos tratamentos:

Benefícios da música para idosos
No Longevidade Residencial temos o Momento Musical como uma de nossas atividades.

 

Principalmente em um residencial para idosos ou programas e locais semelhantes, a música na terceira idade é muito utilizada como meio de tratamento.

Em síntese, dá para aproveitar os sons para estimular o processo de memória e redução da dor, percepção, aprendizado ou mesmo distração.

Pense, por exemplo, em idosos que precisam fazer algum tipo de terapia, que pode ou não ser dolorosa e incomodar.

Ao ouvir algo que gostem, o indivíduo fica mais feliz e relaxado, adere mais facilmente ao tratamento, diminui a resistência e reduz as dores do processo.

Mas como exatamente a música atua com a dor?

Acontece que, os seres humanos possuem uma série de estímulos diferentes, mas ao receber vários, alguns acabam se destacando.

No caso de um sujeito que está com dor, mas começa a ouvir algo que goste, como uma música, o cérebro concentra a atenção no estímulo da audição.

Isso não quer dizer que a dor passou ou foi curada, mas que a sensibilidade a ela foi reduzida, dando maior importância para outro estímulo.

Música para idosos como meio de convívio social:

Entre os benefícios da música na terceira idade e até mesmo algo que deve ser observado para escolher um bom residencial para a melhor idade, está o modo como a socialização é realizada.

Isso gera um aumento na longevidade bem como na qualidade de vida, já que os seres humanos precisam de um contato, de conversas saudáveis, de relações.

A música impacta na socialização porque é capaz de unir as pessoas, seja por gosto musical, ou por não gostar, por querer se movimentar e dançar, por querer contar algo referente aquele tom.

Tocador de vídeo

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Da mesma maneira, falar sobre músicas ajuda a exercitar o cérebro, evitando esquecimentos, discussões bobas e trabalhando a fala.

Um exemplo claro dessa vantagem, é observando o aumento nas festas e os chamados “baile da terceira idade”, focado em músicas mais antigas, de época, geralmente com comidas típicas de uma região e em um local mais seguro, com bancos e corrimões.

Logo, o público se sente confortável para dançar ou mesmo para ficar sentado, aproveitando o som.

O poder da cura com o som:

Uma casa de repouso localizada na cidade de São Paulo, a chamada Brilho do Sol, realizou uma pesquisa a fim de observar como exatamente a música atuava na função cerebral.

Com isso nisso, foi percebido que a musicoterapia é capaz de deixar o seu cérebro mais sensível a secreções, como a serotonima, epinefrina e outras.

Na prática, isso quer dizer que o cérebro fica mais saudável, reduzindo as chances de doenças, melhorando as conexões.

Por isso, traz uma série de pontos positivos para a melhor idade, como:

  • Melhora e equilibra o humor;
  • Evita picos de raiva e tristeza;
  • Reduz a agitação e estresse;
  • Aumenta a conexão entre relações e coordenação motora;
  • Evita doenças neurológicas, como o Alzheimer;
  • Reduz a perda de neurônios, etc.

 

Mais importante que isso, a música traz essa vantagem não apenas enquanto está tocando, mas horas depois que para de tocar.

Associações através da música para idosos:

Para finalizar essa lista, a música traz a possibilidade de aumentar as associações, o que aumenta a longevidade, evita uma série de acidentes, evoca sensações e lembranças e pode até ajudar no funcionamento motor.

Benefícios da música para idosos
No Longevidade Residencial temos o Momento Musical como uma de nossas atividades.

 

Exemplo disso é quando você utiliza diferentes toques para realizar diferentes atividades, para lembrar de algo, como um alerta para um remédio ou mesmo colocar uma música em portas, sempre que ela é aberta.

Todas essas associações trazem não apenas mais segurança, mas conforto e estabilidade, melhorando a maneira como se vive, novos aprendizados, entre outras questões.

A música traz associação envolvendo corpo, mente a alma/espírito, para mostrar que o ser humano sempre pode aprender algo novo ou a fazer algo que já sabe, de uma maneira melhor.

 

Enfim, ficou na dúvida ainda?

Comenta aqui embaixo para que possamos lhe ajudar e aproveite para compartilhar suas experiências ou o que gostaria de ver aqui na página.

 

Fonte: https://longevidaderesidencial.com.br/beneficios-da-musica-para-idosos/

Notícias

O que é a musicoterapia e qual o seu potencial?

A música está ganhando poder de remédio para silenciar males tão distintos quanto dor e depressão. Entenda como ela afeta a cabeça e o corpo

Antes de falar da musicoterapia, cabe pensar no efeito da música. Veja só: a cacatua Snowball virou febre no YouTube. Seus vídeos chegam a 7 milhões de visualizações. Neles, a ave dança e chacoalha  a cabeça ao som de hits do cantor Michael Jackson e da banda Queen. Esse requebrado todo chamou a atenção de cientistas das universidades americanas Tufts e Harvard, que resolveram investigar a fundo essa habilidade única. Eles descobriram que o pássaro, morador de um santuário na cidade de Duncan, na Carolina do Sul (EUA), é capaz de realizar 14 movimentos, que variam conforme a batida das canções.

tem sobre nós, seres humanos? Afinal, ela está presente em todas as fases da vida e dita o ritmo das mais variadas situações e momentos. Pode reparar: até mesmo os recém-nascidos fazem sons com a boca e são atraídos por barulhos muito antes de dizerem as primeiras palavras.

Para a ciência, não há dúvidas de que a música tem um impacto nas emoções, no comportamento e, em última análise, até na saúde de cada um de nós. Quando tocamos um instrumento ou ouvimos alguma gravação, diversas áreas do são instigadas — poucas atividades intelectuais têm um efeito tão amplo.

“Regiões responsáveis por atividade motora, , linguagem e sentimentos são recrutadas para interpretar os estímulos sonoros”, destrincha a enfermeira Eliseth Leão, pesquisadora do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein , na capital paulista.

Mas essas reações não se limitam à massa cinzenta. Experimentos mundo afora vêm testando e reconhecendo o poder terapêutico das melodias para enfrentar os males que abalam a mente e também o corpo. Tanto é que estudiosos já ousam encará-las como um remédio  de verdade, com prescrição de dose e esquema de uso.

Os trabalhos pioneiros nessa área foram iniciados na psiquiatria e mostraram que as composições têm um papel a cumprir em doenças como a ansiedade e a depressão. “Elas também são capazes de reduzir o nível de estresse durante um procedimento cirúrgico, baixam a pressão arterial e a frequência cardíaca e até aceleram a recuperação após uma sessão de exercícios físicos”, lista o fisiologista Vitor Engrácia Valenti, da Universidade Estadual Paulista, em Marília, que publicou uma série de pesquisas que investigam essas questões. Mas será que todos os estilos musicais têm o mesmo efeito?

Os efeitos de cada estilo musical na saúde

Intuitivamente, nós sabemos selecionar o melhor tipo de som para cada ocasião. Na academia de ginástica, por exemplo, preferimos ritmos mais acelerados, que ajudam a dar aquele gás extra para o esforço físico. Já durante a meditação ou a leitura, apostamos em composições mais calmas, que auxiliam a focar e relaxar. Mas é preciso considerar que isso muda de acordo com o lugar onde você nasceu.

“Na cultura ocidental, batidas mais rápidas e progressivas são sinal de alegria, enquanto um compasso lento denota certa tristeza”, ensina o neurocientista Raphael Bender, do Centro Estadual de Educação Profissional Professora Lourdinha Guerra, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte. Em alguns países orientais, essa lógica se inverte.

Com base nessas observações, cientistas começaram a questionar se havia um estilo musical que fosse mais vantajoso que os outros. A escolha natural na maioria das pesquisas são as músicas clássicas compostas por Mozart, Bach ou Vivaldi. “É impressionante como elas continuam a transmitir uma mensagem mesmo após três ou quatro séculos de seu lançamento”, observa Eliseth.

Porém, não dá pra cravar que esse seja o estilo mais saudável de todos. Ora, se você não curte a Nona Sinfonia de Beethoven, escutá-la repetidamente só vai deixá-lo mais incomodado. Por isso, nesse processo é essencial botar na balança os gostos pessoais de cada um.

Como funciona a musicoterapia

É justamente aí que entra a figura do musicoterapeuta, profissional que faz uma graduação ou uma pós-graduação com o objetivo de aplicar a música como um tratamento complementar às mais diversas condições.

“Lançamos mão de técnicas que envolvem a audição, a recriação de sons, a composição e o ato de tocar um instrumento para alcançar um objetivo terapêutico, sempre levando em consideração o histórico e as preferências do paciente”, explica o musicoterapeuta José Davison da Silva Junior, professor da Universidade Federal de Minas Gerais.

Essa profissão, que começa a ganhar mais força e destaque no Brasil, tem atuação garantida em diversas áreas da saúde. Pode aprimorar, por exemplo, o aprendizado na infância ou até mesmo dar suporte para que crianças autistas interajam melhor com amigos e familiares.

“Por meio dos sons, trabalhamos habilidades importantes, como os movimentos corporais, a memória e o raciocínio, além da percepção auditiva e espacial”, lista o psicopedagogo Junior Cadima, do Instituto Brasileiro de Formação de Educadores, em São Paulo.

A musicoterapia ganha espaço em outras fases da vida. Ela vem se mostrando um recurso importante após um acidente vascular cerebral (AVC), especialmente nos casos em que o indivíduo desenvolve uma sequela chamada afasia.

Nessas situações, há uma dificuldade em encontrar as palavras para descrever as coisas e se comunicar com os outros. Por meio das canções, essa recuperação se torna mais suave e natural. O mesmo princípio se encaixa em outras doenças, como o Alzheimer e o Parkinson.

Há tentativas ainda mais sofisticadas que envolvem criar melodias específicas voltadas para tratar determinadas condições, como o zumbido ou o excesso de estresse. É o que faz o maestro Marcelo Fagundes, de São Paulo, que desenvolveu um aplicativo com as chamadas músicas binaurais.

“Por meio de fones, nós mandamos frequências de sons diferentes para os ouvidos direito e esquerdo, o que traz um ganho ao cérebro”, conta Fagundes. Pesquisas estão em curso para mensurar a eficácia dessa estratégia.

De maneira geral, a ciência precisa evoluir bastante antes de realmente entendermos todas as potencialidades da música em nossa saúde e a prescrição delas como um medicamento. Enquanto esse dia não chega, nos resta botar o fone de ouvido (em um volume não tão alto, por favor), relaxar e curtir os cantores e instrumentistas que deixam a mente leve e feliz — quem sabe até remexendo o corpo feito a cacatua Snowball.

As aplicações terapêuticas da música com maior número de evidências científicas

Estresse: tons calmos e alegres aliviam a tensão do dia a dia e aplacam o nervosismo acumulado.

Hipertensão: o coração tende a acompanhar as batidas da música. Se o ritmo for mais lento, a tendência é a pressão cair.

Parkinson: percussões bem demarcadas ajudam no tremor e na marcha. A musicoterapia é uma boa pedida aqui.

Autismo: brincar com instrumentos é uma forma de interagir com os outros e estabelecer laços sociais fortes.

AVC: as letras e composições são uma tática para recordar palavras perdidas após um derrame.

Dor: experimentos viram que a quantidade de analgésicos usados após a cirurgia era menor em quem escutava música.

Aprendizado: canções e paródias são um recurso usado por professores para ajudar os alunos a memorizar certos conteúdos.

Teatro

Show com Participação Especial de Vitória Véspero

No domingo (Dia 28), realizamos uma apresentação no Castelo de Robson Miguel com a ilustre Presença de minha filha Vitória Véspero, gostaríamos de agradecer a todos presentes e todo o carinho que nos foi dado nesse dia especial, obrigado por tudo, segue algumas recordações deste encontro:

 

Notícias

Descubra as 10 melhores playlists de música para estudar

Talvez você já tenha ouvido dizer ou lido em algum lugar que os sons estimulam a atividade cerebral. Inclusive, muitas pessoas gostam de ouvir música para estudar e acreditam que esse hábito realmente favoreça o rendimento. Contudo, esse ainda é um assunto bastante controverso. Há quem discorde e prefira o silêncio nos momentos de estudo, por achar que as músicas são uma fonte de distração.

O que você acha sobre isso? Já fez essa tentativa? Reunimos algumas sugestões de playlists para estudar que podem inspirar a sua rotina de aprendizado. Confira e aproveite para testar algumas delas!

1. Intense Studying

Dentre as principais recomendações para mentes ativas e criativas está a música clássica. Inclusive, o pesquisador e neurobiólogo Gordon Shaw foi um dos responsáveis pela criação do termo “efeito Mozart”.

Em seus estudos, os resultados demonstraram que a atitude de ouvir as músicas do renomado compositor era capaz de induzir uma melhoria no desempenho das tarefas mentais. Esse é o mesmo fundamento usado por aqueles que recomendam que as crianças cresçam ouvindo música clássica desde muito cedo.

Então, essa é uma lista que contempla compositores tradicionais desse universo, como os grandes Mozart, Bach e Chopin. Para completar, canções mais modernas no estilo instrumental ajudam a compor a seleção.

Faça o teste procurando Intense Studying no Spotify!

2. Concentração e Foco

Foco e concentração são dois dos maiores aliados de quem está estudando, seja para conseguir uma bolsa na faculdade, seja para ter uma boa nota no Enem ou em qualquer outra situação. Fatores como a quantidade de conteúdos a serem estudados ou pouco tempo disponível costumam complicar essa rotina.

Não por acaso, existe uma lista exatamente com esse título para quem precisa de uma força extra para trabalhar ou fazer uma maratona de estudos.

Encontre Concentração e Foco no Spotify!

3. Concentração Perfeita

Uma seleção de músicas instrumentais que, como o próprio nome indica, tem o objetivo de estimular a sua concentração. Para quem acha que as letras atrapalham, essa é mais uma ótima opção de deixar uma trilha sonora tocando no seu ambiente de estudo — além de ser uma possível variação para quando você cansar das outras indicações.

Confira Concentração Perfeita no Spotify.

4. Deep Focus

Com uma tendência rocker, essa lista foi criada pela equipe do Spotify e já tem mais de três milhões de seguidores. São quase 200 músicas que foram caracterizadas como um “rock atmosférico”, que serve para entreter a mente sem perder o foco nas atividades que estão sendo realizadas.

Descubra se a Deep Focus vale mesmo a pena!

5. Brain Food

Os amantes de música eletrônica não têm motivos para reclamar, pois também existe uma playlist dedicada para eles. Com o nome de “comida de cérebro”, a intenção é fazer o tempo de estudo passar sem dar espaço para o sono ou desânimo — deixe que as batidas ajudem você a ficar ligado no assunto.

Busque a Brain Food no Spotify e aproveite!

6. Nature Sounds

Quem gosta de ficar mais relaxado para ter uma boa performance nos estudos precisa do estímulo certo para conseguir esse efeito. Uma dica é colocar sons da natureza para tentar reduzir os níveis de estresse da mente.

Como se você estivesse em contato direto com o meio ambiente, escute o barulho dos pássaros, a chuva caindo ou as ondas do mar batendo na praia. Por alguns instantes, dá para fechar os olhos e mandar a imaginação para longe das preocupações acadêmicas.

Descubra essa experiência acessando a Nature Sounds no Spotify.

7. Não Perca a Concentração

Se ainda não está convencido de que ouvir música para estudar é uma boa ideia, aproveite para testar uma playlist feita por um especialista em concentração. O nome do seu criador é Felipe Lima, que trabalha como coach de memorização.

Em parceria com a Exame, ele buscou traduzir a sua experiência na área com uma lista de músicas de estilos variados e que promete favorecer o foco. De Mozart a Coldplay, vale a pena conferir essa curadoria.

Basta procurar Não Perca a Concentração no Spotify.

8. Peaceful Piano

Como deu para perceber, as alternativas são bem variadas. Se alguns estudantes gostam mais de ouvir versões animadas na hora de estudar, com certeza há outros que gostam de paz e tranquilidade. Logo, uma boa pedida é deixar um som de piano ao fundo enquanto as tarefas são cumpridas.

O caminho é procurar a Peaceful Piano no Spotify!

9. Música Relaxante para Estudar

Quem não tem o hábito de usar o Spotify, uma possibilidade é fazer essa busca no YouTube. Por exemplo, a lista Música Relaxante para Estudar e Trabalhar com Ondas Cerebrais tem cerca de 3 horas de duração e já foi acessada por mais de 13 milhões de pessoas. Não espere nada mais do que sons bem calmos!

10. Músicas para Estudar

Por fim, uma indicação diferente, mas que cumpre o mesmo objetivo. O perfil Músicas para Estudar foi criado para reunir uma série de playlists que podem ser utilizadas nessa ocasião.

Ou seja, esse é um jeito prático de testar diferentes estilos e encontrar as listas com as quais você mais se identifica. Sem contar que a contribuição é coletiva e você também pode adicionar canções que acha que combinam com determinado repertório. A variedade é surpreendente e vai do jazz à música tibetana, passando até por mantras e barulhos de trovões.

Nossa dica final é preparar um som ambiente — isto é, um pouco distante e sem exageros que acabem prejudicando o seu desempenho em vez de auxiliar. Mesmo se precisar ou preferir usar fones de ouvido, tome cuidado para não exagerar na intensidade sonora.

Enfim, além das nossas escolhas, existem ainda muitas outras opções de música para concentrar e estudar. Inclusive, você pode criar a sua própria playlist com as versões que mais gosta e que vão deixá-lo motivado! O que acha dessa ideia?

Será que agora você está mais animado para retomar os estudos? Aproveite para compartilhar este post nas suas redes sociais e dividir as dicas com os amigos!

Fonte: https://blog.pitagoras.com.br/musica-para-estudar/

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