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Ouvir música durante a gravidez acalma o bebê após nascimento

Música na gestação é capaz de acalmar o bebê após o nascimento. A trilha sonora também pode acalmar as cólicas e fazer seu filho dormir melhor. Confira opinião de especialistas.

Por Renata Demôro

Música faz bem ao corpo e à alma. Durante a gravidez, os benefícios vão além. “As músicas escutadas pela mãe e o bebê, durante a gravidez, podem se tornar uma ferramenta importante, após o nascimento. Ao reconhecer o som que ouvia enquanto estava no útero, a criança fica mais calma. As cólicas diminuem, ela para de chorar e dorme melhor”, explica a fisioterapeuta Vania Maciel, diretora do Espaço Corporal Vania Maciel, no Rio de Janeiro.

Diretora da A Casa da Música, na Bahia, e especialista em musicalização de bebês, Melissa Lima conta que fetos de seis meses já reagem a estímulos sonoros. Nessa fase também já é possível rastrear possíveis deficiências auditivas. “É onde tem início o processo de educação da criança. Ao nascer, estudos mostram que o bebê traz consigo a memória auditiva de, pelo menos, quatro meses”, completa. E não é preciso colocar fones de ouvido na barriga. “O melhor é estabelecer um ritual, onde os pais apreciam juntos uma pequena seleção musical, associada à troca de carinho. Conversar com a criança, ainda na barriga, também estimula os vínculos afetivos com o filho”, recomenda.

Não existe som ideal, mas é preciso bom senso
Vania ressalta a importância de uma trilha sonora própria. “Não existe um estilo ideal, mas é certo que a mulher precisa gostar do que está ouvindo. Pode ser a música preferida do casal, uma canção de ninar ou rock. O importante é que a trilha sonora induza ao estado de elevação. Só assim ela vai alterar positivamente sua respiração, os batimentos cardíacos e o movimento do diafragma, que são percebidos pelo bebê”, complementa.

Melissa reforça a importância do bom senso na seleção musical, quando há a intenção de preparar o ambiente sonoro. “Pesquisas em musicoterapia constataram que quanto mais tranquila a música, maior será seu efeito calmante sobre o feto. Por outro lado, quanto mais alto e forte for o som, mais intenso será o diálogo entre a vibração do meio líquido intrauterino e o bebê”, orienta.

Música também pode ser útil durante a amamentação
Segundo Vania Maciel, a trilha sonora selecionada e apreciada durante a gestação pode ser útil na hora de amamentar. “Muitas mulheres se queixam de dificuldades nesse momento especial e importante para a saúde da criança. Músicas que já fazem parte da rotina do bebê podem ajudar muito nesse momento, relaxando mãe e filho. É um recurso importante e que não deve ser ignorado”, diz.

Melissa reforça a importância da dedicação: “A mulher precisa estar inteiramente disponível para nutrir seu bebê, não somente com o leite materno, mas também com carinhos e olhares. Uma boa música pode promover maior qualidade a esse ambiente sutil de trocas”.

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Os animais gostam de música?

Não há dúvidas de que nós, humanos, adoramos música. Mas e os animais? De acordo com o veterinário José Manuel Pedreira Mouriño, da Clínica Veterinária Pet Place, os animais também podem apreciar música sim. “Tudo está relacionado com a energia da melodia e das pessoas que estão curtindo a música. Os cães captam muito bem isso e aprendem a gostar de música com seus donos, assim como crianças com seus pais”, diz.

Segundo uma pesquisa divulgada em 2012 pela Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, a escolha pelo ritmo preferido dos pets se dá pela fusão das batidas e da escala vocal da música, isso porque os batimentos do coração e a frequência auditiva influenciam na seleção musical. Além disso, o tipo de melodia também pode influir no comportamento.

“O som alto e um rock and roll da pesada pode deixar as pessoas mais eufóricas e agitadas, e isso também pode acontecer com outros animais, como o cão. Já um som clássico com o volume ambiente, com certeza vai ajudar a acalmá-los”, explica o veterinário.

Em 2001, pesquisadores da Universidade de Leicester, na Inglaterra, tocaram vários tipos de música para mil cabeças de gado por 12 horas seguidas, das 5h às 17h, durante nove semanas. As vacas expostas a música clássica e canções lentas produziram 730ml de leite a mais do que as que ouviram músicas mais agitadas.

“Música lenta ajuda a produzir mais leite provavelmente porque reduz o stress,” diz Adrian North, que realizou o estudo junto com seu colega Liam MacKenzie.

Agora que sabemos que os animais realmente podem curtir um sonzinho, confira uma seleção com os melhores vídeos:

Elefantes dançando ao som do violino

Olha como essa beluga curte o som dos Mariachis

Já esses aqui gostaram tanto da música que até dançaram

Vacas hipnotizadas pelo jazz

Quem um dia iria achar que vacas curtiriam Royals, da cantora Lorde?

Esse dog é do sertanejo

Já esse curte um rap

Esse aqui é baladeiro

Esse golden é amor demais! Chega até a ficar brabo quando o dono para de tocar

O que dizer desse bulldog curtindo um blues?

Tá, esse vídeo pode ser forjado, mas não é muita fofura?

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Música melhora comunicação em crianças autistas, diz estudo

Exames sugerem que isso aconteceria por uma maior conectividade entre as regiões auditivas e motoras do cérebro

Muitos são os benefícios comprovados da música para as crianças e isso não exclui aquelas que se enquadram no transtorno do espectro autista (TEA). Um estudo canadense mostrou que atividades musicais, como cantar e tocar instrumentos, podem melhorar as habilidades de comunicação social dessas crianças, bem como a qualidade de vida da família.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores da Universidade de Montreal e da Escola de Ciências da Comunicação e Distúrbios da Universidade McGill (Canadá) recrutaram 51 crianças com TEA, com idades entre 6 e 12 anos, que foram designadas a dois grupos de terapia: um envolvendo música e outro não. Após três meses de sessões semanais, os pais das crianças do grupo de música relataram melhorias significativas nas habilidades de comunicação e na qualidade de vida

Os exames de ressonância magnética, aos quais as crianças foram submetidas antes e depois das sessões, sugerem que a melhora na comunicação se deu por uma maior conectividade entre as regiões auditivas e motoras do cérebro – estimulada pela música –, e uma diminuição entre as regiões auditivas e visuais, comumente observadas no espectro autista.

Megha Sharda, autora principal do estudo, explica que essa conectividade entre o auditivo e o motor é crucial para a interação social. “Quando estamos nos comunicando com outra pessoa, precisamos prestar atenção ao que ela está dizendo, planejar com antecedência para saber quando é a nossa vez de falar e ignorar o ruído irrelevante. Para pessoas com autismo, isso pode ser um desafio”, afirma.

Abram Topczewski, neuropediatra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e autor do livro Transtorno do Espectro Autista: como lidar, observa que a atividade musical também se mostra prazerosa para essas crianças. “Notamos que elas gostam muito, tanto que vários músicos famosos estavam dentro do espectro. Há uma certa predileção pela música e muitas têm até facilidade para tocar instrumentos. Não à toa, recomendamos aulas de música como parte do tratamento”, conta. “A música é, por si só, uma forma de comunicação e ajuda muito no desenvolvimento”, completa.

Outras atividades indicadas para crianças com o transtorno são a equoterapia e esportes, como a natação. “Essas crianças se relacionam muito bem com animais e acabam criando algo único com os cavalos. No caso da natação, a relação centralizada no adulto, o professor, acaba servindo de ponte para que comece a se relacionar com outras crianças na aula, favorecendo a comunicação”, afirma o especialista.

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Os instrumentos musicais da era digital

Há muito tempo a utilização de técnicas eletrônicas já se tornou parte do mundo da música. Desde grupos focados puramente nas vertentes da música eletrônica até aqueles cuja produção depende de instrumentos acústicos, como bandas de rock, costumam utilizar constantemente alguma espécie de equipamento que possibilita obter sons e efeitos totalmente diferentes daqueles encontrados naturalmente.

A imagem comum que muitas pessoas fazem de música eletrônica é de algo produzido exclusivamente em estúdio, em que o computador desempenha um papel central e poucos instrumentos reais são utilizados. Grupos assim até existem, mas os avanços da tecnologia permitem que seja cada vez mais fácil trazer toda essa experiência para apresentações ao vivo.

Instrumentos acústicos manterão seu lugar no mundo digital

A evolução no hardware dos computadores e nos equipamentos disponíveis fez com que surgisse uma situação inédita: em vez de a tecnologia ter de se adequar os instrumentos, cada vez mais surgem novas ideias de instrumentos que têm como objetivo aproveitar avanços recentes no mundo da informática.

Nos próximos anos deve-se ver a popularização de instrumentos cada vez mais incomuns, que aproveitam de tecnologias como telas de toque e se unem ao computador para ampliar as possibilidades sonoras existentes.

É claro, isso não significa que os tradicionais violões, guitarras e baterias entrarão em extinção, mas sim que a produção sonora mundial fique ainda mais rica.

Este artigo do Baixaki apresenta algumas das ideias mais inusitadas que surgiram nos últimos anos e que têm tudo para representar uma verdadeira revolução no jeito de fazer música. Acompanhe abaixo a lista que reunimos, e não deixe de postar sua opinião em nossa seção de comentários.

O futuro da música passa pelo computador

O primeiro ponto que deve ficar claro quando falamos de novos instrumentos musicais é que a maioria deles se concentra somente na produção de música eletrônica. Mas calma, não é preciso se desesperar e achar que gêneros como o rock ou o blues vão desaparecer.

É só ver que, até a década de 1970, diversas técnicas empregadas na música eletrônica, como samples, loops e distorções eram utilizadas pelos mais diferentes estilos sem que houvesse nenhum tipo de distinção. O rock progressivo é um dos estilos mais beneficiados por esses efeitos, basta lembrar o álbum Dark Side of the Moon, um dos maiores clássicos do Pink Floyd.

A música eletrônica como ficou popularizada é resultado de somente uma das formas com as quais instrumentos eletrônicos podem ser empregados. Porém, por questões mercadológicas, grupos considerados eletrônicos acabaram sendo somente aqueles cujo som segue o feito por pioneiros como o Kraftwerk, Depeche Mode e New Order.

A partir da década de 1990, com os avanços de tecnologia que possibilitaram a aparição de computadores pessoais poderosos a preços acessíveis e softwares mais avançados, já é possível produzir músicas sem nenhum vínculo com um instrumento tradicional.

Qualquer usuário, seja ele profissional do mundo da música ou não, tem à disposição uma imensa quantidade de programas, samples e efeitos sonoros disponíveis na internet. Basta uma pesquisa rápida em qualquer sistema de busca para começar a trabalhar em composições e, quem sabe, criar algo nunca visto antes.

Porém, a transferência para o computador mostra limitações no que diz respeito à interface: por mais que seja possível obter uma série de efeitos diferentes, a utilização do conjunto mouse e teclado se mostra muito limitada, especialmente quando o objetivo é alternar com velocidade entre diversas notas e efeitos.

Para resolver esses problemas foram criados os instrumentos listados abaixo, que, embora em sua maioria não dispensem o computador para funcionar corretamente, proporcionam maneiras totalmente novas de criar e tocar músicas. Reactable, Eigenharp e Tenori-On parecem nomes estranhos, mas têm tudo para ficarem conhecidos como instrumentos populares nos próximos anos.

Eigenharp

À primeira vista, esta criação dos ingleses da Eigenlabs pode parecer uma mistura bizarra entre teclado, bateria e saxofone. Porém, bastam algumas demonstrações para ver o quanto este instrumento é versátil e capaz de emular perfeitamente os mais diversos tipos de efeitos e sonoridades.

Com 133 teclas totais (120 no painel principal, 12 para efeitos de percussão e 1 para acionar a função mudo), o Eigenharp funciona a partir de samples pré-programados e permite a utilização de até 2000 samples por minuto de forma simultânea. Cada uma das teclas é sensível à pressão e permite três ajustes diferentes para controlar intensidade e timbre do som.

O Eigenharp permite, com o simples apertar de um botão, alterar entre diversas bases de samples diferentes, além de acionar loops pré-programados. Além disso, o instrumento é capaz de gravar e reproduzir todos os sons realizados, o que abre várias possibilidades para quem gosta de improvisar durante as canções.

O instrumento também incorpora a tecnologia tátil encontradas em fingerboards, que permite alterar a afinação ou alterar a intensidade de um sample. Isso sem contar com o bocal, no qual um assopro pode adicionar diversos efeitos às notas reproduzidas.

É claro, toda esta tecnologia de ponta possui um preço pouco compatível com a maioria dos usuários: cerca de 5000 euros. Há dois modelos mais simples que possuem um preço reduzido, nenhum deles tão versátil quanto a versão completa.

Misa Digital Guitar

A Misa Digital Guitar não tem o objetivo de substituir as guitarras tradicionais, mas sim ampliar as possibilidades de efeitos que podem ser utilizadas com o instrumento. Afinal, por melhor que se emule uma guitarra, o som único do instrumento analógico depende muito do tipo de madeira e cordas utilizadas.

O foco da Misa Digital Guitar é nos efeitos sonoros que podem ser adicionados. Embora uma guitarra tradicional possa sofrer a ação de efeitos com a utilização de pedaleiras, normalmente a troca deles é um processo pouco intuitivo, que exige foco em outra atividade que não simplesmente tocar.

O painel multitouch da Misa elimina o problema ao permitir que o usuário acesse uma série de efeitos simplesmente tocando a mão direita no lugar correto. Isso permite adicionar diversos efeitos simultâneos com muita simplicidade e amplia o número de timbres disponíveis.

O instrumento funciona de forma semelhante a um controlador MIDI, ou seja, é preciso que o usuário adicione quais samples deseja utilizar. Para isso, é necessário que o instrumento esteja conectado a um computador, responsável por traduzir os pontos pressionados em sons.

Reactable

Como o nome já diz, a reactable é uma espécie de mesa sensível a diversos toques simultâneos nas quais os usuários colocam objetos que são interpretados como diferentes sinais musicais. Dependendo da figura presente em cada objeto, como um retângulo ou um círculo, é possível obter variedades diferentes de som e acionar efeitos como ecos ou loops.

A reactable é constituída de um painel sensível ao toque no qual são projetados vídeos vistos pelo usuário através da superfície oposta. Além do projetor, na parte de baixo da mesa está presente uma câmera de vídeo que envia os sinais presentes nos objetos colocados sobre a superfície para um computador, responsável pela reprodução do som.

O segredo para que o instrumento seja capaz de produzir sons está nos objetos especiais chamados tangibles. Debaixo de cada um deles estão localizados sinais semelhantes a um código de barras, que são captados pelas câmeras localizadas embaixo do instrumento.

Cada tangible gera um efeito diferente na tela, como círculos ou quadrados que se formam em volta, e permitem alguma espécie de interação com o usuário. Alguns artistas como a cantora Björk já incorporaram o instrumento aos seus shows, utilizando-o tanto como atração sonora quanto visual.

Tenori-On

O Tenori-On possui uma interface totalmente nova se comparada aos instrumentos normalmente utilizados para a geração de música eletrônica. Constituído por uma matriz 16×16 feita por leds emissores de luz, permite que qualquer um tenha bons resultados sonoros, mesmo sem nenhum treinamento teórico.

Quando o usuário pressiona algum dos leds, ele emite um pulso luminoso que, ao chegar aos cantos da tela ou colidir com outros leds iluminados, emite um som. Segurar o dedo sobre um led durante alguns segundos torna a luz emitida fixa, o que permite trabalhar com diversos loops.

O destaque do produto é possibilitar o uso intuitivo por qualquer usuário, embora dominar todas as possibilidades oferecidas exija boa memória e treino. Para conferir algumas das funções básicas do instrumento, basta acessar o site inudge, que funciona de forma semelhante.

iPhone

Até mesmo o popular telefone touchscreen da Apple pode ser utilizado como um verdadeiro instrumento musical, basta instalar algum dos diversos aplicativos disponíveis para o aparelho. Claro, a maior parte não passa de curiosidade, mas é possível encontrar softwares sérios que aproveitam muito bem da tela sensível e do acelerômetro do celular.

Um dos exemplos mais conhecidos é o Ocarina, que aproveita da interface tátil do aparelho para transformar o iPhone em uma verdadeira flauta. A intensidade com que o usuário assopra na entrada de som do aparelho determina o volume do som e, dependendo do local onde os dedos estão, um efeito sonoro diferente surge.

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Benefícios da música: 11 efeitos na saúde e bem-estar

“Uma coisa boa sobre a música é que quando ela bate você não sente dor”, Bob Marley. A citação do cantor jamaicano reflete o poder que os benefícios da música podem exercer no bem-estar. Embora as melodias sejam encaradas como corriqueiras em nosso cotidiano, elas fazem muita diferença na saúde e no psicológico. Entenda:

benefícios da música para a saúde e bem-estar

Que a música é uma forma de entretenimento válida para diversas ocasiões, nós já sabemos. Mas há ainda mais: ela pode ser uma grande aliada na saúde e no bem-estar.

Seus efeitos podem ter resultados terapêuticos e ajudar no tratamento de diversos problemas de saúde. Veja quais:

  • Diminui o estresse, traz serenidade e acalma
  • Reduz a ansiedade
  • Alivia dores e desconfortos, já que age como estímulo em competição com a dor
  • Auxilia na diminuição da pressão arterial
  • Ativa as conexões cerebrais e melhora a memória
  • Estimula a articulação de ideias e aumenta a produtividade, tudo porque libera dopamina, neurotransmissor responsável pelo prazer
  • Pode ser usada em atividades de cunho pedagógico para auxiliar na aprendizagem, na comunicação e na linguagem
  • Leva o indivíduo ao autoconhecimento ao passo que resgata sentimentos, emoções e lembranças
  • Colabora com a expressão corporal, pois estimula o movimento
  • Torna as atividades físicas mais prazerosas
  • Auxilia na coordenação motora

Todos esses benefícios da música são explicados pelo fato de, quando cantamos ou ouvimos melodias, o cérebro liberar justamente os neurotransmissores ligados ao prazer, de modo a aliviar dores e proporcionar sensação de bem-estar.

Para o cérebro

benefícios da música para o cérebro

“A música é capaz de nos deixar emotivos e de nos elevar a estados de conforto e de alegria. É como uma ‘massagem cerebral’ que mobiliza os sentidos e causa sensações mentais e, até mesmo, físicas”, conta a psicóloga Regina Scatena, da Clínica Megamed.

Outro benefício da música para o psicológico é a contribuição para o melhor desempenho das capacidades cognitivas, como raciocínio, memória e pensamento lógico. Em alguns casos, ela aumenta a concentração, o que melhora a produtividade em atividades acadêmicas e laborativas.

Remédio natural

Por ser motivadora, relaxante e atuar diretamente na atividade cerebral, a música pode ser um rico instrumento terapêutico para auxiliar no tratamento clínico de problemas psicológicos — como a depressão, ansiedade e estresse —, de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas.

“Quando utilizada de forma contextualizada se torna um ‘antídoto’ para as enfermidades físicas e mentais, como uma maneira de tranquilizar as dores da alma”, explica Regina.

O que é a musicoterapia?

 

musicoterapia

“Musicoterapia é utilização da música e seus elementos — como melodia, ritmo e harmonia — para fins terapêuticos, de modo a atuar na reabilitação e melhoria da saúde física e mental”, explica a musicoterapeuta Giovanna C. Balzer, do Centro de Recuperação Neurológica (CERNE).

Como resultado do trabalho musicoterapêutico é possível destacar:

  • Melhora na comunicação, atenção e interação social
  • Auxílio na expressão corporal e de sentimentos
  • Estímulo à coordenação motora

Um estudo publicado no British Journal of Surgery comprovou os benefícios da música em processos cirúrgicos. Os pesquisadores analisaram mais de 80 canções aleatórias antes, durante e depois de cirurgias invasivas e perceberam que os pacientes que as ouviam tinham seus níveis de dor e ansiedade amenizados.

Os efeitos foram ainda melhores nas ocasiões em que o paciente escolhia a música, e não o cirurgião ou os pesquisadores.

Existe algum tipo ou estilo que apresenta melhores resultados?

Normalmente, sons mais calmos e lentos ajudam a se desligar das preocupações diárias e facilitam o sono. Já os mais animados, enérgicos e acelerados são bons para despertar pela manhã.

A música clássica, por exemplo, tem efeitos relaxantes e positivos sobre o humor, propiciando até mesmo uma significativa redução nos níveis de estresse após quatro meses de sessões semanais.

Porém, a musicoterapeuta conta que não há uma receita pronta. A melhor música ou estilo é aquele que cada indivíduo se identifica e gosta, seja ao cantar, ouvir ou tocar algum tipo de instrumento. “O melhor mesmo é vivenciar essa arte”, completa a especialista.

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Cientistas descobrem uma música mais calmante que remédios para dormir

Música com ritmo semelhante ao batimento cardíaco é capaz de relaxar e acalmar mais que medicamentos ansiolíticos, dizem produtores

Seja para dormir mais relaxado ou descansar depois de um dia longo de trabalho, existe uma música que faz essa função com perfeição, de acordo com pesquisadores. A Weightless, do grupo Marconi Union, é tão relaxante que, em um estudo comparado com outras canções, ela foi até 11% mais tranquilizante que qualquer outra. E na lista incluíam ainda músicas da Adele e Mozart.

“Com duração de oito minutos e 10 segundos, a música comprovadamente reduz a ansiedade em 65% e diminui os batimentos cardíacos em 35%, enquanto os ritmos do corpo entram em sincronia com os da música.

“Weightless fez tanto sucesso em induzir a sonolência que os cientistas alertaram os motoristas para que não a escutem enquanto estiverem dirigindo”, comenta os produtores da música Pitch and Sync, em publicação no site da empresa.

Essa função relaxante, no entanto, não foi por acaso. Os produtores tiveram o trabalho de envolver terapeutas sonoro na produção da obra. “Nós tomamos uma abordagem científica séria. Chamamos Lyz Cooper, um terapeuta sonoro para colaborar com Marconi Union na composição da música com características que fossem tão relaxantes quanto possível”, reforça novamente os produtores.

Para comprovar o relaxamento causado pela música, os produtores também decidiram compará-lo à massagens. Como resultado, a música ainda relaxava mais que uma massagem com esse propósito.

Será que a música é relaxante mesmo?

Comprove você mesmo. Só cuidado para não ouvir enquanto estiver dirigindo ou fazendo alguma atividade que exija atenção e esforço!

Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/saude-e-bem-estar/musica-para-acalmar-e-dormir-na-hora/
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Música contra sintomas da depressão

A musicoterapia pode reduzir os sintomas da depressão, segundo revisão sistemática publicada pela Biblioteca Cochrane, organização mundial dedicada ao estudo da eficácia de intervenções terapêuticas. Os pesquisadores analisaram cinco estudos que avaliaram o uso da música no tratamento de pessoas deprimidas, dos quais quatro mostraram que o método foi mais eficaz que outras técnicas psicoterápicas que não usam recursos musicais.

“Embora a evidência tenha origem em estudos de pequeno porte, ela sugere que essa é uma área que merece mais investigação”, diz a arteterapeuta britânica Anna Maratos, coordenadora da pesquisa. O interesse pela música como recurso terapêutico não é novo, mas tem crescido nos últimos anos devido a inúmeras experiências que mostram a influência benéfica da combinação de ritmos, melodias e harmonias em uma série de transtornos psíquicos. Alguns bons exemplos estão no livro mais recente do neurologista britânico Oliver Sacks, Alucinações musicais, publicado no Brasil pela Companhia das Letras.

Diferenças na resposta aos medicamento

O efeito das drogas antidepressivas costuma variar de pessoa para pessoa. De fato, em alguns pacientes, elas podem não surtir efeito algum. Incompreendida por muitos anos, a razão dessa variabilidade começa agora a ser decifrada pela genética.

Estudo publicado pela revista Neuron demonstrou que 11 variantes do gene que codifica uma proteína transportadora no cérebro são responsáveis pela menor eficácia de medicamentos como o citalopram (vendido no Brasil como Celexa, Cipramil e Cipran, entre outros) e venlafaxina (Alenthus, Efexor, Venlaxin etc.). Segundo os autores, os resultados ressaltam a necessidade da prescrição personalizada de drogas para depressão de acordo com o perfil genético do paciente. “Assim evitaríamos que um paciente tome um remédio que certamente não fará efeito, o que, além de frustrante, é um desperdício”, afirma Manfred Uhr, coordenador do estudo.

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A ciência por trás das músicas suas favoritas

Segundo uma pesquisa do Deezer, serviço de streaming frânces, a melhor fase para descobrir novas músicas é antes dos 30 anos. Mais especificamente, aos 24 anos. Nessa fase, segundo o estudo, 75% dos entrevistados ouvem pelo menos 10 faixas por semana e 64% tentam encontrar cinco novos artistas por mês.

Ao analisar pessoas de diferentes faixas etárias, notou-se que a partir dos 30 anos as pessoas dizem não ter mais tempo para descobrir músicas novas, seja por causa dos filhos ou do trabalho. Porém, boa parte dos entrevistados adoraria ter mais tempo para descobrir outras músicas e artistas.

A chamada “rotina musical” não é ruim. Ao ouvir uma música que você gosta muito, nosso cérebro responde de uma forma positiva e libera dopamina, serotonina, oxitocina, entre outras substâncias. Quando essa música é ouvida na época da adolescência, a liberação dessas substâncias é maior e há uma enorme chance dessa música permanecer na sua lista de favoritas pelo resto da vida.

Outra pesquisa, desta vez do blog Skynet & Ebert descobriu que o gosto musical dos adolescente atuais se resume às novidades da música pop, o que não permanece ao longo da vida.

Outra coisa que foi identificada na pesquisa é o sentimento de nostalgia, que explica a estagnada da playlist. Músicas antigas remetem a tempos antigos e causam euforia e felicidade, o que as vezes acaba superando o sentimento de empolgação com a novidade.

Por isso, se por volta dos seus 15 anos você se apaixonou por alguma música, é possível que ela seja sua favorita pelo resto da sua vida.

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