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Aulas de música na Pandemia

A música sempre pautou a vida da humanidade, em qualquer cultura, em toda classe social, e se revela como elemento equilibrador da relação entre o nosso estado fisiológico e o estado emocional.

Estudos da neurociência publicados em periódicos internacionais há mais de uma década demonstram o aumento do poder das funções neurais em nosso sistema nervoso central, o que reflete positivamente no desenvolvimento da percepção auditiva, da memória, da linguagem. Mais do que fonte de entretenimento, a música é uma construção humana que tem um papel evolutivo ainda não conhecido.

Por essas razões, as aulas de música se mostraram uma necessidade já na fundação da Nossa Escola, em 1990, para convivência e desenvolvimento global dos alunos desde a mais tenra idade. Com o distanciamento físico decorrente da pandemia do Coronavírus, tornou-se imperiosa a presença da música no ambiente escolar, de modo presencial e nas aulas remotas, amenizando uma rotina que ficou tão mais difícil.

As aulas de música constituem um momento esperado com grande expectativa pelos alunos que estão interagindo em modalidade remota. Com a união de professores e alunos, a busca de estratégias que possibilitem a manutenção da atividade de forma produtiva e prazerosa na Nossa Escola tem se mostrado bem-sucedida.

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Por que temos a ilusão de ouvir vozes chamando quando a música está alta?

Um meme de YouTube que explodiu em 2015 ajuda a entender por que seu cérebro inventa sons onde eles não existem.

Na época, músicos pegavam canções pop e convertiam os arquivos MP3 para um formato chamado MIDI. O MIDI é tipo o arquivo Word (.docx) das partituras. Você toca uma nota Ré no teclado e o Ré aparece na partitura lá na tela do PC. Agora, você pode dar play na partitura e ouvir o Ré com sons sintetizados.

O problema de converter um MP3 para MIDI em vez de você mesmo “digitar” a partitura é o mesmo de pedir para um computador transcrever uma pessoa falando: ele não tem a capacidade interpretativa do nosso cérebro, e só transforma cegamente cada frequência detectada em uma nota.

O resultado é uma maçaroca que lembra vagamente a música original. A graça do meme é que o seu cérebro, conhecendo a música e vendo cenas do clipe, reconhece essas frequências e gera a ilusão de que você está ouvindo os vocais originais no MIDI, onde eles não existem mais.

Faça o teste (você foi alertado: a cacofonia é grande, então vá com calma no volume).

Algo parecido acontece quando as frequências de alguma música nos seus fones, por acidente, lembram as da sua mãe gritando “tá na mesa!”: seu cérebro, ávido por padrões, preenche as lacunas e gera o chamado fantasma. A audição não é só um processo mecânico: envolve um bom grau de interpretação e predição por parte do sistema nervoso.

Pergunta de @vini.pellin, via Instagram.

Fonte: Guilherme Delmolin, pesquisador, membro do Grupo de Estudos em Neurociência da Linguagem e Cognição (GELC) e do projeto Neurociência e Música na UFABC.

Fonte: https://super.abril.com.br/blog/oraculo/por-que-temos-a-ilusao-de-ouvir-vozes-chamando-quando-a-musica-esta-alta/

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A importância da música no ensino infantil

Existe música para dormir, para dançar, animar, chorar e há um bom tempo, a música tem sido também ferramenta de ensino na Educação Infantil. Os resultados e benefícios são muitos.

O Ministério da Educação (MEC) publicou em 1998 o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), com novas visões de experimentação musical, ou seja, afirmando que incluir música no ensino, melhora a interpretação, improvisação e senso de composição. Porém, só em 2008 a música passou a ser obrigatória no currículo escolar no ensino infantil. Mais precisamente no dia 18 de agosto de 2008 entrou em vigor a Lei 11.769.

É comprovado que a música, como ferramenta de ensino, desenvolve outras áreas do cérebro que em outras linguagens (como uma aula comum) não seriam estimuladas, como por exemplo senso de percepção sonora, ritmo, interpretação, improvisação, sensibilidade, movimentação, raciocínio lógico e outras áreas, veja só:

Usar a música como instrumento de ensino pode ser considerado como uma turbinada no nosso cérebro, justamente por estimular outras capacidades. Isso é possível através de brincadeiras, atividades, gestos ou onde o educador achar válido aplicar a música.

Muitas escolas utilizam a música apenas em datas comemorativas, históricas ou tradições. O que é perfeito para cooperar com a parte cognitiva, interativa e afetiva, porém, engana-se quem acredita que o uso da música deve ser feita apenas em datas especiais. Na verdade, o ideal é usar a musicalidade em um planejamento a longo prazo.

Como a música afeta o ensino da criança:

  • Desenvolvimento Cognitivo (ou linguístico): os sentidos são despertados e favorecidos quando entram em contato com a música. Automaticamente a criança acompanha o ritmo apresentado, e junto ativa a coordenação motora e a capacidade de relacionar a música com algum ambiente.
  • Desenvolvimento sócio-afetivo: ao entrar em contato com a música, a criança desenvolve o sentimento de segurança, e junto, começa a liberar emoções favorecendo o trabalho em grupo, e cooperação.
  • Desenvolvimento Psicomotor: Quando um determinado ritmo é apresentado à criança junto com um movimento repetitivo, seja bater palmas, os os pés, é possível estimular o senso rítmico dela. E consequentemente desenvolve equilíbrio no sistema nervoso, pois a música relaxa tensões e ajuda a descarregar emoções.

A música pode estar presente em diversas atividades, veja as dicas que separamos para tornar a música em ferramenta de ensino ao longo do ano todo.

Brincadeiras com músicas:

  • Cantar: você pode cantar sempre que quiser para seu filho, ou alunos. Há muitos CDs e músicas infantis que foram criadas com elementos que chamam atenção propositalmente de uma criança. Cuidado ao cantar músicas de seu gosto, preste atenção na letra, pois crianças costumam guardar e reproduzir o que aprende.
  • Brincadeiras de Roda: Ciranda Cirandinha, Batata quente, Escravos de Jó, Corre Cutia são brincadeiras que faz a criança estar atenta em um determinado momento da música para realizar alguma ação, ou seja, trabalhando sua percepção rítmica e melódica.
  • Bate bola: literalmente bater bola contra o chão (como jogadores de basquete). Essa atividade ajuda com a manutenção do andamento, desenvolve o senso rítmico e também o controle corporal. Vale também arremessar a bola para a parede, esperar quicar e pegá-la novamente! O barulho da bola cria um padrão rítmico.
  • Descobrindo novos sons: este é um exercício rítmico, preparatório, e muito bom para percepção de timbres. A brincadeira consiste em apresentar diversos objetos que reproduzem algum som, por exemplo: chocalhos, apitos, sinos, moedas, sacolas plásticas, sacolas de papelão… depois de apresentados, as crianças devem fechar os olhos e tentar descobrir a partir do som, qual é o objeto.
  • Escutar o ambiente: Exercício que capacita e estimula a audição. Prepara a criança para estar atenta e presente no momento. A ideia da atividade é fazer a criança perceber todos os sons que estão em sua volta: cachorro latindo, avião, vento nas folhas das árvores, máquinas, carros, passarinhos… e depois pedir para a criança fazer uma lista com todos os sons que ela ouviu. Essa atividade estimula a capacidade de estar presente.

Lembre-se: quanto antes a criança tiver contato com a música e ritmos, mais cedo ela conseguirá desenvolver habilidades que outras atividades não conseguem estimular.

 

FONTE: https://br.noticias.yahoo.com/a-importancia-da-musica-no-ensino-infantil-070028597.html?guccounter=1&guce_referrer=aHR0cHM6Ly93d3cuZ29vZ2xlLmNvbS8&guce_referrer_sig=AQAAAAQmmClGoSzBqEhPgpizSWNgEvqrNOLySyLSCubcydk6WiVriecyM_3v-8cLScPBjrDUM8pViT2cBf1K1lXaAQol6gej_rtwj2FfvDYt29P3U-xLZvyGN37b4DjcYQGCrFY5_fvfTcVLRX0W27M5Bo–NMR2K2oQkjUTffKBe8mT

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Música ajuda tratamento de pacientes com Covid

A necessidade de se isolar para não ser contaminado pela Covid-19 não é algo apenas para se prevenir da doença. Quando uma pessoa é infectada e necessita de cuidados hospitalares, ela acaba não tendo um acompanhante para lhe dar suporte. Atualmente, a doença é vista como um caminho para a morte, já que ninguém tem a certeza de como ela vai agir dentro do organismo.

O isolamento obrigatório leva as pessoas, por muitas vezes, a não acreditarem na cura. Porém, uma ação que ocorreu no último final de semana – em que foi comemorado a Páscoa – mostra que a música pode ser uma grande aliada para a melhora do estado clínico do paciente, assim como manter acesa a chama da esperança. A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJ) se apresentou em frente a quatro hospitais de Goiânia que estão tratando pacientes de Covid-19: Hospital das Clínicas, Hospital de Campanha (HCAMP), Samaritano e Hospital Urgências Governador Otávio Lage (Hugol).

A ação, realizada pelo Sesc-Goiás, tinha como objetivo levar entretenimento e boas vibrações para quem está trabalhando na linha de frente e para os que estão tratando no local. O maestro da OSJ, Eliel Ferreira, conta que o Quarteto de Cordas é formado por dois violinos, uma viola clássica e um violoncelo. Os músicos mantiveram o distanciamento social e fizeram o uso de máscaras durante toda a apresentação. “Esse formato foi pensado justamente porque permite o distanciamento e o uso de máscara, diferente de instrumentos de sopro ou do canto”, explica Eliel.

Os músicos apresentaram no repertório canções que tocam a alma e levam uma mensagem de ânimo, força e coragem, como Hallelujah, do filme Shrek, “Hill de World”, de Michael Jackson, Viva La Vida e “Imagine”, dos Beatles.

“A luta contra a Covid-19 também é nossa e essa é uma forma de levar conforto e encorajar todas as pessoas que precisam lidar cara a cara com essa doença. Além disso, a Páscoa é o momento em que celebramos a ressurreição, e independente da fé de cada um, todos estão buscando o ressurgir, o renascer, que é o significado dessa data”, reforça o presidente da Fecomércio, Sesc-Senac, Marcelo Baiocchi

“Sabemos que dentro dos hospitais as pessoas estão com medo, os profissionais estão cansados, até estafados. Essa ação nos toca profundamente porque sabemos que é um gesto singelo, mas que transmite uma mensagem positiva aos corações através da arte”, reforça o diretor do Sesc e Senac, Leopoldo Veiga Jardim.

Mas como sons e melodias são capazes de fazer isso? Daiane Morais Lourenço, musicoterapeuta e especialista em Saúde Mental, explica o que é e como funciona essa ciência.

“Nós utilizamos sons das vibrações com fins terapêuticos. Mas não é somente uma música já estruturada. Nós conseguimos bons resultados com vibrações por isso. Isso pode ser implementado na área hospitalar, reabilitação, socialização e da educação, por exemplo. O objetivo é levar uma reintegração ou reinserção de alguma parte que, por algum contexto, tenha sido prejudicada”, pontua.

Segundo ela, há etapas que devem ser cumpridas para um bom desenvolvimento da prática. “Inicialmente nós fazemos uma coleta de dados. A partir dessas informações, a gente cria uma identidade sonora para cada um. Pois cada ser é único. Assim, é possível fazer um planejamento terapêutico a partir dos questionamentos do paciente para chegar dentro do objetivo desejado”, ressalta.

Daiane afirma que há várias técnicas dentro da musicoterapia, como a audição, composição e recreação. Segundo ela, é muito importante respeitar a individualidade de cada paciente e se basear em um referencial teórico para se ter um excelente resultado.

Linha de frente

A musicoterapeuta reforça que a situação dos profissionais que estão lhe dando diretamente com a pandemia é preocupante e que essa prática serve como um acalento para quem cuida do outro. “Os trabalhadores da linha de frente estão completamente saturados e a gente esquece de cuidar do cuidador. Além de ajudar na recuperação do paciente, a gente leva conforto para aqueles que necessitam de algo paliativo para conseguir seguir em frente.”

Além disso, ela destaca como funciona a musicoterapia para os pacientes. “Para um paciente em estado terminal, por exemplo, essa ciência leva que ele tenha um final de expectativa de vida mais humanizada possível devido às adversidades que a sua saúde sofreu por causa da doença. A gente consegue levar alívio para a dor daqueles pacientes. A musicoterapia tem uma função analgésica já que o paciente tira o foco da dor e volta para o prazer.”

Ela complementa ao levar que o corpo é uma verdadeira sinfonia. “O corpo do ser humano tem muitas variações rítmicas que vai dos vasos sanguíneos, coração, respiração. Isso vem até desde o útero. E é claro que a música também leva em consideração os efeitos psicossomáticos que a doença vem provocando as pessoas”, destaca.

Porém, a profissional é clara ao dizer que a musicoterapia é um complemento dentro do processo de recuperação e que o auxílio de uma equipe multiprofissional – que leva médicos, enfermeiros, psicólogos e fonoaudiólogos – é fundamental para a reabilitação do paciente. Segundo ela, em todos os casos é possível retratar ganhos para quem é submetido pela modalidade.  

Música gera estabilidade em quadros clínicos

A musicoterapia ainda consegue levar as pessoas a acessarem lugares de conforto. Isso porque a música desperta o sistema límbico, que é a capacidade de emergir a pessoa na sensação de prazer. A psicóloga Katiuscci Lopes explica como isso funciona.

“A música gera emoção e ativa várias estruturas cerebrais, que nos proporcionam relaxamento, como a liberação de dopamina, que é responsável pela sensação de prazer. Isso gera uma estabilidade em quadros clínicos, auxiliando a percepção de sentimentos e emoções e estimula a expressão individual desses pacientes. A música possibilita o contato com o inconsciente desses sujeitos, os mantendo, de alguma forma, presentes, vivos, esperançosos, conectados a eles mesmos.”

Segundo ela, a música consegue aproximar essas pessoas que já se sentem tão distantes dos seus familiares por causa da Covid-19. “Geralmente vem associada a alguma lembrança afetiva, memórias de afeto, momentos, experiências significativas que remetem à história individual de cada sujeito. Música também é sinônimo de reencontro, nos possibilita recriar experiências. Ela nos convoca, de alguma forma, à mudança, ao processo de elaboração, porque também nos desperta a esperança”, pontua.

A música como forma de terapia também traz mudanças significativas na vida do paciente. Segundo ela, isso é possível através de um movimento de expansão e crescimento emocional. “Todas as atividades que proporcionam acolhimento e bem estar, nos sentido de integrar e amenizar o sofrimento desses pacientes, são válidos. Ter uma equipe multiprofissional que olha para as demandas é sem dúvidas um diferencial. Vai desde a maneira como abordo esse paciente a projetos como da musicalização, a inclusão da família e atividades ocupacionais”, finaliza. (Especial para O Hoje) 

Fonte: http://ohoje.com/noticia/cidades/n/187751/t/musica-ajuda-tratamento–de-pacientes-com-covid
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Home office: veja como a música pode aumentar a sua produtividade

Trabalhar em casa pode ser difícil. Além de ter que conciliar o expediente com as tarefas domésticas, há também muitas distrações (animais, filhos, a cama chamando para uma soneca) para atrapalhar – sem contar a falta de motivação natural provocada pela quarentena.

Diante disso, muita gente tem recorrido à música, numa tentativa de aumentar o foco e a produtiva durante as horas de labuta. Numa busca rápida no Spotify, por exemplo, e você encontra playlists especificamente voltadas para isso, com milhares de seguidores.

Parceria duradoura

Misturar música e trabalho não é de hoje. Nos anos 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, a BBC lançou um programa de rádio chamado Music While You Work (literalmente “Música Enquanto Você Trabalha”, em inglês). Por incrível que pareça, era uma estratégia do governo britânico para incentivar a produção de armas e munição.

As músicas eram tocadas ao vivo e transmitidas para as fábricas do país, duas vezes ao dia. A ideia era que, com as canções, quem estivesse trabalhando produzisse mais. Foi um sucesso: a BBC recebia diversas cartas e relatórios elogiando o programa – em um desses feedbacks, um gestor disse que, durante a transmissão, a produtividade aumentava em até 15%.

Desde então, a ciência estuda a relação entre música e trabalho. Um dos casos mais famosos é o chamado “efeito Mozart”, que ficou popular a partir de 1993, quando um jornal publicou que, após 10 minutos ouvindo Mozart, um grupo de pessoas apresentou um desempenho maior na hora de realizar determinadas tarefas.

Com isso, tornou-se padrão associar a música do compositor austríaco como algo benéfico para o cérebro – e diversos experimentos demonstraram que, de certa forma, isso poderia ser verdade. Em uma pesquisa, ratos que foram expostos a 10 horas diárias da composição “K.448”, por dez semanas, foram significativamente melhores em navegar por um labirinto complexo em comparação àquelas que ouviram a música “Für Elise”, de Beethoven.

Além disso, recentemente, um estudo mostrou que músicas com ritmo acelerado podem aprimorar os efeitos dos exercícios físicos, reduzindo a sensação de esforço e aumentando a frequência cardíaca. Uma outra pesquisa, da Holanda, sugeriu que músicas podem ajudar quem está com bloqueio criativo: os voluntários se deram melhor em testes que exigiam pensamento “fora da caixa” quando estavam ouvindo canções felizes.

Não é bem assim

Mesmo com tudo isso, a resposta para a pergunta “Ouvir música no trabalho traz benefícios?” ainda é: depende. A ciência ainda não chegou a uma conclusão sobre isso, justamente porque a recepção das pessoas é algo muito variável. “Depende de muitos fatores, como o tipo de trabalho, o gênero da música (e o quanto de atenção está sendo dado para ela) e a própria personalidade de alguém”, explica à BBC a musicista Karen Landay, que pesquisa sobre o tema.

Um estudo de 2011 defende que colocar uma música ao fundo para tocar compromete o processo de leitura e memorização, mas melhora a capacidade esportiva e as reações emocionais. O próprio efeito Mozart, não raro, é posto à prova, e alguns sugerem que a música “K.448” só atingiu aqueles resultados por ser uma composição mais animada que a de Beethoven.

Um manual para ouvir música no trabalho

A ciência pode nunca chegar a uma conclusão. Mas, seja como for, o que importa no fim do dia é o impacto que a música tem na sua rotina. Se ela funciona para você, continue escutando. E se você tem dúvidas em relação a isso, vale a pena experimentar.

Pensando nisso, o jornal britânico The Guardian montou um manual com dicas e boas práticas para quem gosta de ligar o som na hora do expediente. Dá uma olhada nas principais recomendações:

Comece devagar

As primeiras músicas da sua playlist não devem te deixar em um estado de maior produtividade, mas sim ajudá-lo a chegar lá. De manhã, nada melhor como algo pacífico: canções como “Here Comes The Sun”, dos Beatles, são boas pedidas.

Transições são importantes

Depois que você já aqueceu, é hora de partir para músicas mais agitadas – canções com velocidade mais rápida da trilha podem resultar em maior desempenho – como na pesquisa com exercícios físicos. A sugestão é escolher músicas a 121 bpm (batidas por minuto). Exemplos: “Call Me Maybe”, da Carly Rae Jepsen, “I Wanna Dance with Somebody”, da Whitney Houston, e “I Will Survive”, de Diana Ross.

Cuidado com suas músicas favoritas

Nada melhor do que ouvir as músicas do coração, certo? Mas, segundo especialistas, são elas que podem, justamente atrapalhar a sua concentração. E vale o aviso: enquanto músicas animadas podem melhorar a concentração (e o ânimo) para tarefas repetitivas, canções com letras complicadas (ou que contam uma história) podem distrair trabalhos que exigem mais do cérebro.

Esteja aberto a novos sons

Quanto a ouvir músicas cantadas ou apenas instrumentais, não há uma resposta definitiva: tudo dependerá da sua personalidade. O mais importante é testar novas músicas e playlists e guardar tudo o que funciona para você. Esse, inclusive, é um trabalho cumulativo: ouviu algo bom para trabalhar? Vá colocando em uma lista específica e, depois, organize as faixas na ordem que preferir.

 

Fonte: https://super.abril.com.br/comportamento/home-office-veja-como-a-musica-pode-aumentar-a-sua-produtividade/

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Ansiedade na pandemia aumenta busca por músicas motivacionais

O período de quarentena no Brasil, que se aproxima de completar quatro meses, tem mudado, inclusive, os hábitos de consumo de música entre os cidadãos.

Uma pesquisa realizada pela plataforma de streaming Deezer, com 2 mil usuários, identificou que os ouvintes têm assumido um aumento na ansiedade desde março, quando a pandemia atingiu o País.

Mas esse mesmo sentimento é diferente em cada uma das regiões e a Suedeste tem sido a mais afetada no momento.

Entre os participantes de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, 42,3% afirmaram estar ansiosos, ficando na frente das demais regiões.

O segundo sentimento mais escolhido para representar o estado de espírito dos participantantes de todo o Brasil foi o de otimismo, mas nesse caso o Sudeste fica em terceiro lugar, com 18,2% dos votos, atrás do Centro-Oeste (20,8%) e Norte (20,4%).

Isso afeta o tipo de conteúdo consumido nas plataformas. As músicas com mensagens de otimismo acabam se destacando no momento.

Além disso, segundo o levantamento, 1 em cada 3 usuários de streaming da região passou a ouvir pela primeira vez podcasts de autoajuda e audiobooks na fase de isolamento social.

Para 90,2%, ouvir música é algo que os ajudam a se sentir melhores durante os dias de isolamento. Os hits que mais colaboram para a positividade são os deste ano (59,4%), seguidos daqueles lançados na década de 1990 (49,2%), mostrando que a nostalgia também está em alta.

Mas se a música ajuda a atravessar o momento, 37,8% dos participantes afirmaram ter começado a ouvir audiobooks pela primeira vez durante a quarentena. O mesmo vale para podcasts, que passaram a ser ouvidos por 38,4% dos respondentes.

No entanto, esses formatos de áudio são utilizados para diferentes objetivos. A música ajuda a melhorar o humor de 79% participantes, já os audiobooks e os podcasts ajudam na distração de 28,4% e 33%, respectivamente.

Em relação ao rádio, as respostas quase empataram: enquanto para 33,7% o objetivo também é se distrair, para 34,5% ajuda a melhorar o humor.

 

Fonte: https://www.correiodopovo.com.br/arteagenda/ansiedade-na-pandemia-aumenta-busca-por-m%C3%BAsicas-motivacionais-1.445608

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Saúde mental: Tocar um instrumento melhora o astral dos adultos, diz pesquisa

Em período de isolamento social, temos que usar a criatividade para não surtar durante esta longa quarentena. A arte é uma excente ida para ocupar o tempo de forma útil e prazerosa. Um estudo científico recente revelou que tocar um instrumento melhora muito a saúde mental das pessoas e chega a imtar a vida de cerca de 90% dos indivíduos adultos.

Realizado em parceria com o Spotify, o resultado do estudo foi  inserido no podcast “Where Is My Mind?”, de Niall Breslin, que observou melhorias na saúde mental em 89% dos participantes. Concluiu-se então que tocar um instrumento musical  ajuda e muito no seu bem estar, aumentando as sensações de felicidade e relaxamento.

Os participantes da pesquisa tiveram um dever de casa bem interessante, pois Breslin comprou 400 ukus e os ofereceu para pessoas que apresentavam probmas de saúde mental. Elas foram ensinadas a tocar a canção “Home”, de Edward Sharpe and the Magnetic Zeros, para tocarem juntos.

O resultado: 56% dos inquiridos sentiram-se relaxados durante as aulas de uku, ao mesmo tempo que 48% se sentiram satisftos e 43% sentiram-se em paz de espírito. A iniciativa mostrou que quando a música entra na vida das pessoas e a prática de um novo instrumento musical, junto vem a sensação de terem um propósito na vida.

E você, qual instrumento musical gostaria de aprender?

Fonte: https://www.midiamax.com.br/midiamais/2020/saude-mental-tocar-um-instrumento-melhora-o-astral-dos-adultos-diz-pesquisa

 

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Estresse causado pela pandemia pode ser atenuado com técnicas de relaxamento

A rotina moderna envolve diversas atividades, obrigações e prazos a serem cumpridos em um curto período de tempo. Esse excesso de afazeres acaba gerando consequências negativas como o estresse, procrastinação, falta de foco e até mesmo ansiedade. Situações que se acentuam com a pandemia e o isolamento social.

Por conta desses efeitos colaterais da realidade agitada em que vivemos, a busca por técnicas que promovam a melhora da concentração e o relaxamento se tornam cada vez mais comuns. Esse é o caso do mindfulness, uma prática que busca ampliar a atenção no momento presente, segundo a representante do Centro de Mindfulness e Terapias Integrativas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP, Melissa Melchior. “Podemos compreender mindfulness como um estado atentivo, focado no momento presente, tanto quanto ao que se passa dentro de nós, como pessoas, como ao ambiente ao nosso redor, sem julgamentos à experiência vivida.”

E, com a chegada da pandemia, algumas atividades diminuíram, mas novas dificuldades e desafios de adaptação apareceram. Segundo Melissa, o mindfulness pode ajudar durante o período de isolamento social e também durante o trabalho em home office. “Os relacionamentos e afazeres ficam mais restritos durante esse período, abrindo portas para que a ansiedade, medo, angústia e até mesmo a depressão tomem lugar de destaque. A prática do mindfulness auxilia na compreensão das mudanças, diminui a ansiedade e melhora o foco no trabalho, fatos que podem amenizar as dificuldades da quarentena e adaptação do trabalho em casa.”

Melissa afirma que os interessados em iniciar a prática de mindfulness podem começar com pequenas pausas diárias para praticar. “Uma maneira de começar é estabelecendo um compromisso que seja possível de ser cumprido diariamente. Pode ser, por exemplo, parar algumas vezes durante o dia e focar na inspiração e na expiração por três respirações seguidas, de forma atenta a cada momento da trajetória respiratória. Práticas guiadas também facilitam bastante para os iniciantes. Se possível, o ideal é que se tenha no início o auxílio de um instrutor guiando a prática.”

Outro método que pode ajudar as pessoas a se adaptarem aos tempos atuais é o estilo de música lo-fi. Ouvida geralmente para relaxar e melhorar a concentração nos estudos, o lo-fi é  caracterizado por batidas calmas, repetitivas e abafadas, na maioria das vezes sem voz,  que tem ganhado destaque nas redes sociais, principalmente entre os mais jovens.

O mestrando em Ciência da Computação, Fernando Zagatti, de 24 anos, conta que o lo-fi o ajuda na realização de suas atividades. “Eu gosto de ouvir o lo-fi, principalmente quando estou estudando ou desenvolvendo algum projeto. Diferentemente de outros estilos musicais, o lo-fi possui batidas calmas, que me permitem relaxar estudando, ao mesmo tempo em que me ajudam a manter o foco no que estou fazendo.”

A professora Kranya Victoria Díaz Serrano, do Departamento de Clínica Infantil da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, que também participa como pesquisadora e instrutora do Centro de Mindfulness, esclarece que, de fato, o lo-fi e outras músicas calmas podem contribuir para a concentração, relaxamento e até mesmo na prática de mindfulness. “A música é entendida como uma das manifestações mais antigas na história da humanidade, que possibilita acessar os sentimentos, emoções e alterar o estado de consciência. Existem formas de produção musical que utilizam artifícios como sons da natureza, por exemplo, para criar um ambiente auditivo especial e sensorial que proporciona o relaxamento. Se voltarmos às origens do mindfulness, algumas práticas de meditação podem ter como foco de atenção mantras entoados de forma contínua. A ampliação da sensorialidade está implícita nos benefícios e estratégias de mindfulness e, a partir das músicas e também da sonoridade, pode expandir, sim, a experiência.”

Ouça no player acima as entrevistas de Melissa Melchior, Kranya Victoria Díaz Serrano e Fernando Zagatti

Leia mais sobre mindfulness no Jornal da USP aqui.

Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/estresse-causada-pela-pandemia-pode-ser-atenuada-com-tecnicas-de-relaxamento/

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Refúgios musicais se multiplicam em meio à pandemia

Dentre as artes valorizadas e recicladas pelas circunstâncias da pandemia, a música revela-se uma das principais. Capaz de transmitir e intensificar sentimentos, tem sido uma grande aliada para encontrar maneiras de se recompor perante a crise global. Uma pesquisa realizada pela plataforma de streaming Deezer, com 11 000 entrevistados de diversos países, apontou que 30% deles ouvem música para combater a solidão imposta pelo isolamento social. Enquanto ouvintes exploram as canções como auxílio na quarentena, músicos descobrem maneiras reinventar a profissão e continuar produzindo. Thiago Massimino, integrante da banda Double Face, ao lado do irmão Diego, conta que, no início do isolamento social, utilizaram o “poder de recriação com a ideia de fazer shows no próprio condomínio”. Além de entreter os vizinhos, eles buscavam arrecadar alimentos para doar aos mais prejudicados com a pandemia. Assim criaram o projeto “Alimente com música”.

Thiago lembra que, quando decretada a quarentena, ele e seu irmão ficaram “bastante assustados”, pois estavam numa escala crescente de trabalhos. Com músicas tocando nas rádios, clipe na TV e agenda de shows, precisaram de “um tempo para perceber que nada daquilo seria possível durante um determinado período”. Aí veio a ideia de fazer um show no condomínio.

Os vizinhos apoiaram a iniciativa num grupo de WhatsApp, e as apresentações deslancharam no compasso da solidariedade. Quase trinta shows arrecadaram seis toneladas de alimentos. Thiago comemora a capacidade de recriação aguçada com a pandemia:

“Acredito que sempre devemos olhar para tudo o que acontece de maneira positiva. Os pontos negativos são apenas obstáculos que temos que vencer. Vimos que podíamos nos manter acesos em relação à música, levar entretenimento para algumas pessoas e arrecadar alimentos para os mais necessitados.”

Apesar deste sucesso, o músico relata que a quarentena encurtou a receita, prejudicada pelo cancelamento de shows, e frustrou o plano de impulsionar a carreira em 2020. Por outro lado, Thiago reitera que se reinventar e continuar trabalhando, mesmo de forma voluntária, foi importante para que “seguissem em frente e, principalmente, ajudar em um momento tão delicado.” Os shows acompanhados pelas janelas eram acolhidos com exclamações como “Você salvou meu dia!” e “Vocês fizeram o meu aniversário mais feliz!”. Esses “sentimentos bons”, diz Thiago, jamais serão esquecidos.

A música também teve grande importância para vestibulandos. Maria Eduarda Alvim, de 18 anos, conta que as experiências musicais na pandemia foram fundamentais para ela superar preocupações com o vestibular e problemas pessoais acentuados na crise sanitária. Com o auxílio da música, a estudante superou, angústias, inquietações e os pensamentos de desânimo e de desistência: “Posso dizer que foi um refúgio ter a música durante esse isolamento. As letras podem sempre ajudar em qualquer situação e a melodia, de um jeito ou de outro, ajuda a acalmar. Eu amo música, não sei se aguentaria um dia sem.”

O músico e psicólogo Luiz Palizza explica que a música é um potente canal expressivo de sentimentos e afetos em conexão com a coletividade. Quando “integrada à interioridade do sujeito”, torna-se uma ferramenta de transformação. De acordo com o especialista, a música também pode ser usada como uma espécie de anestésico para a angústia. Mas ele prefere o uso “reflexivo, expressivo e afetivo”, que contribui para a liberação de hormônios importantes ao bem-estar, como a dopamina e a oxitocina.

As propriedades relaxantes contrastam, porém, com a aflição vivenciada por músicos autônomos cuja renda, sustentada por aulas particulares e shows em bares, despencou na pandemia. Estudante de Licenciatura de Música na Unirio, Lucas Rodrigues, de 22 anos, recorda que a perda dos alunos no início da quarentena foi a sua maior preocupação. A angústia inicial deu lugar, contudo, à animação com novas frentes de trabalho abertas com aulas e apresentações digitais:

“Muitos músicos aprenderam a dar aulas online, filmar a si mesmos com uma boa qualidade, produzir vídeo, gravar o próprio som, regular, mixar. A capacidade do músico de se reinventar e de empreender cresceu de forma exponencial”, observa.

Segundo dados do Youtube, a procura por conteúdos ao vivo cresceu 4.900% no Brasil durante a pandemia. De acordo com a consultoria americana Tubular Labs, especializada no segmento de vídeos na internet, o crescimento de transmissões ao vivo pelo Youtube no fim de março do ano passado, fase inicial da quarentema, foi de 19%. Isso corresponde a uma média de quase 3,5 bilhões de minutos de conteúdo por dia.

A ciência explica por que buscamos sistematicamente a música para reequilibrar a realidade. A cantora, compositora e PhD em neurociência Julie Wein ressalta que temos uma ligação intrínseca com a música, desde o nascimento. As primeiras coisas que o sistema auditivo entende são as melodias. Além disso, Julie especialista destaca o poder musical sobre as emoções, “porque o processamento cerebral envolve a interação de outros sentidos, como a visão e a audição”.

Julie acrescenta que a música pode atuar de forma positiva nesse período de distanciamento, aflorando sensações como alegria, serenidade, nostalgia e até tensão – assim como um amigo. Ela afirma também que a experiência musical é capaz de contribuir para a liberação hormônios que ajudam a regular algumas funções vitais do corpo:

“Os estudos sobre neurociência nos últimos 20 anos vêm mostrando que a música pode ativar esse circuito. A atividade de uma região específica desse circuito, chamada nucleus accumbens, é capaz de prever o nível de prazer evocado por determinada música em uma pessoa. Essa relação está diretamente ligada à liberação de hormônios do prazer. Além disso, a música pode atuar de forma benéfica sobre a pressão sanguínea e batimento cardíaco, entre outras reações fisiológicas positivas”.

A música revela-se uma potente aliada da saúde mental. O musicoterapeuta clínico Rodrigo Félix recorre ao conceito do musicólogo Victor Zukerquendle para enfatizar a influência “biopsicosocioespiritual”:

“Somos homomúsicos, ou seja, a música está dentro dos nossos arquétipos. Ela é um fenômeno humano, nos influenciando psicologicamente, fisiologicamente e espiritualmente. Somos seres musicais, daí a predisposição natural que temos para fazer música e sermos tocados por ela.”, argumenta.

Nem sempre as músicas lentas e instrumentais são as mais indicadas para acalmar, aliviar o estresse acentuado por privações e incertezas como as decorrentes da pandemia. O psicólogo Luiz Palizza explica que cada pessoa reage de forma específica a estímulos musicais, a partir de gostos e referências particulares. Se um estilo traz serenidade para uma pessoa, ele pode desencadear emoções opostas noutra. De qualquer forma, Palizza reforça a tese, testada ao longo dos últimos 12 meses, de que a música nos reinventa profissional e socialmente.

Anna Luiza Barreto, Bruna Abinara, Jeane Moraes, Renata Marins e Vitória Lemos*, estudantes de comunicação, sob supervisão dos professores da universidade e revisão final de VEJA RIO

Fonte: https://vejario.abril.com.br/puc-rio/refugios-musicais-pandemia/

Notícias

Alegria, concentração, relaxamento: como a música mexe com nosso humor

Euforia em uma festa, tristeza ao lembrar de um coração partido, mais concentração para trabalhar. Não importa a situação, parece que sempre há uma música que evoca e potencializa as nossas emoções.

A ciência já comprovou que a música tem mesmo esse poder de mexer com o nosso humor. Uma pesquisa desenvolvida na Universidade da Califórnia e publicada em janeiro deste ano, por exemplo, mostrou que ouvir música pode despertar pelo menos 13 sentimentos: diversão, alegria, erotismo, beleza, relaxamento, tristeza, devaneio, triunfo, ansiedade, medo, aborrecimento, desafio e empolgação.

Mas por que isso acontece? Uma das explicações está no fato de que nosso humor está diretamente relacionado aos neurotransmissores serotonina e dopamina, e a música tem a capacidade de estimular esses circuitos, modulando nossos sentimentos.

Além disso, a memória que determinada música evoca também influencia no sentimento que aquela canção proporciona. Ao longo da vida, vamos fazendo diversas associações entre determinados padrões musicais e emoções. Então, nosso cérebro reage de forma semelhante a cada tipo de música – o que pode explicar, inclusive, porque consideramos algumas músicas boas e outras ruins.

Outro efeito que a música exerce é mexer com a nossa concentração. Ela é capaz de mudar o estado de alerta, adaptabilidade e receptividade de novas informações.

Assim, no curto prazo, ouvir determinadas canções pode melhorar a concentração. Já no longo prazo, pode facilitar a absorção de novos padrões e o aprendizado de linguagens e informações.

E o melhor: esses benefícios valem para crianças e adultos. Por isso, os especialistas recomendam ouvir sempre estilos e instrumentos diferentes, para estimular mais o cérebro.

Música chiclete

Sabe aquela música que faz um enorme sucesso e não sai da sua cabeça, mesmo que você não goste dela? Isso também tem uma explicação.

Algumas “fórmulas” de ritmos e melodias são mais fáceis de assimilar e, por isso, segundo a ciência, viram hits. Uma pesquisa realizada pela Associação Americana de Psicologia em 2016 investigou as chamadas “earworm” (vermes de ouvido, na tradução literal) e encontrou alguns padrões nesse tipo de música.

“Essas canções costumam ser mais rápidas, com uma melodia bastante genérica e fácil de lembrar, mas com alguns intervalos particulares, como saltos ou repetições que as diferenciam de outras canções”, afirma Kelly Jakubowski, principal autora do estudo.

Melodias e harmonias simples, assim como letras fáceis e padrões silábicos, também ajudam a música a ficar na nossa mente. Além disso, doses certas de surpresa e expectativa correspondida trazem satisfação quando ouvimos música.

FONTE: https://g1.globo.com/especial-publicitario/a-vida-e-pra-ja/noticia/2021/02/16/alegria-concentracao-relaxamento-como-a-musica-mexe-com-nosso-humor.ghtml

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