Todos os posts por

admin

Notícias

Música ajuda pacientes na recuperação de cirurgias, mostra estudo

Melodias colaboram para redução de dor e ansiedade no pós-operatório, interferindo até mesmo na quantidade de analgésicos utilizada

Que a música faz bem para a mente todo mundo sabe! E é comum que cirurgiões colocarem músicas nas salas de operações, até para ficarem mais relaxados em um trabalho de tanta pressão. No entanto, os benefícios dessa prática não ocorrem apenas para os médicos: um novo estudo, publicado na revista científica The Lancet mostrou que músicas antes, durante e principalmente depois cirurgias são benéficas para a recuperação dos pacientes, e até os ajudam a sentir menos dor e ansiedade.

Para chegarem a esta conclusão, os estudiosos da Universidade de Brunel, no Reino Unido analisaram 72 estudos que reuniram um total de 7 mil pessoas. Com esses dados em mãos, eles observaram principalmente como a música afetava a ansiedade e a dor nesses pacientes.

Ao comparar os pacientes que ouviram música no pós-operatório com os que não ouviram, os primeiros sentiram muito menos dor e ansiedade no período de recuperação e também eram menos propensos a precisar de medicamentos para dor. Além disso, a música aparentou aumentar a satisfação dos pacientes após a cirurgia. Mas não houve mudança na duração da estada no hospital.

Os resultados foram os mesmos, independente do paciente ter ouvido música antes ou depois da cirurgia, mas um pouco mais intensos em que ouviu antes de entrar na sala de operação. Mas o que surpreendeu os pesquisadores foi como mesmo a música durante a cirurgia, mesmo sob anestesia, influenciou na melhora da dor dos pacientes, apesar de seu impacto ser maior em pacientes conscientes durante o procedimento.

E o tipo de música não influencia tanto: pacientes que escolheram as próprias músicas para o tratamento tiveram um pouco menos de dor do que os que ouviram músicas escolhidas pela equipe médica.

 

Fonte: https://www.minhavida.com.br/saude/materias/18889-musica-ajuda-pacientes-na-recuperacao-de-cirurgias-mostra-estudo

Notícias

7 benefícios inegáveis de se ouvir música

A música tem a capacidade de nos fazer voltar atrás no tempo, animar uma festa ou criar o ambiente para uma noite descontraída e calma. Ela pode afetar sua vida positivamente e de maneira muito real.

São inúmeras as razões para você se perder em uma música bonita, desde melhorar seu astral até aumentar sua motivação. Veja abaixo apenas alguns dos benefícios cientificamente comprovados que você obtém ao ouvir suas músicas favoritas (como se fosse realmente preciso convencê-lo disso!).

A música alivia a ansiedade.

Estudos revelam que ouvir música pode fisiologicamente reduzir o estresse e até diminuir sintomas de depressão. Pesquisadores no Reino Unido chegam a afirmar que certas canções são capazes de reduzir nossa ansiedade em 65%. Em outras palavras, a música pode ser um remédio para a mente. Ela promove o bom humor. Fora de brincadeira, uma música feliz pode fazer você sentir que está Walking on Sunshine. Pesquisas revelam que a música pode elevar nosso astral e nos deixar mais felizes.

Ela ajuda a curar nossas dores emocionais.

Admita: você já ouviu Adele sem parar depois de terminar com alguém de quem gostava (e não precisa se envergonhar disso!). A ciência mostra que isso pode ajudar. Pesquisas sugerem que músicas tristes podem, na realidade, induzir emoções positivas.

Um estudo de 2014 descobriu que, quando as pessoas ouvem canções melancólicas, sentem mais empatia, porque se identificam com a tristeza expressa pelo artista, mas não viveram as “implicações na vida real” do acontecimento triste do qual ele canta. Isso, por sua vez, pode ter efeito catártico, segundo especialistas.

A música pode nos motivar quando malhamos. Uma música cheia de pique pode ser o segredo para nos motivar a malhar com garra. Estudos sugerem que a música pode reforçar sua sessão de exercícios, além de ajudar você a correr mais rápido e elevar sua resistência. Nada mal.

A música pode melhorar nosso sono.

Um estudo de 2008 constatou que ouvir música clássica ajuda a aliviar sintomas de insônia em estudantes universitários. Outras pesquisas também sugerem que a música pode nos mergulhar em um clima meditativo. Ou seja, uma maneira mais que agradável de nos ajudar a dormir melhor.

A música potencializa nosso desempenho.

Você precisa encarar um projeto grande? Ouça um pouco de música. Estudos revelam que música de fundo é capaz de elevar o desempenho cognitivo das pessoas quando realizam tarefas como exames acadêmicos (mas isso talvez dependa de se aquela música primeiro eleva o astral delas). Pesquisas também sugerem que músicas animadas nos ajudam a apresentar bom desempenho sob pressão.

A música não sai da sua cabeça.

Existe uma razão por que você nunca deixa de curtir aquelas canções de boy bands antigas: a música é o maior fator que existe para desencadear saudades. Especialistas acreditam que nosso cérebro continua apegado às músicas de nossa juventude porque nós as ouvimos numa época em que estávamos formando uma percepção de nós mesmos, de nossos vínculos sociais e do mundo que nos cercava. De certa maneira, a música ajudou a moldar nossa identidade.

E agora, você está pronto para colocar os fones de ouvido?

 

Fonte: https://super.abril.com.br/comportamento/7-beneficios-inegaveis-de-se-ouvir-musica/

Notícias

MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: QUAL É O SEU PAPEL?

Guitarra, violão, acordes e canções… Não é segredo para ninguém que a música é uma das formas mais comuns de consumirmos arte. Mas, o que nem todo mundo sabe é que, além de nos manter em contato com outras culturas, essa manifestação artística pode ser extremamente benéfica para o processo de aprendizagem das crianças. Então, se você também não vive sem uma boa melodia na sua rotina e quer saber como utilizar a música na educação infantil dos seus filhotes, a Red Balloon preparou um guia completo sobre o assunto.

Nós já falamos aqui no blog como é importante aliar diferentes estratégias nas metodologias de ensino, tornando o aprendizado mais leve e produtivo. As dinâmicas e brincadeiras utilizadas nas escolas são exemplos de como este sistema é trabalhado, embora não sejam a única opção. Afinal, a musicalização na educação infantil também é superdivertida e rica em aprendizagem, e por isso não pode ficar de fora dos primeiros aninhos do ser humano.

Quer se aprofundar no tema? Então, continue a leitura do guia e veja como toda essa estratégia funciona, além de conferir uma lista de atividades com músicas para praticar com a garotada. Vamos lá?

A importância da música na educação infantil

Criança tocando um ukulelê, representando a importância da música na educação infantil.
A música na educação infantil é uma importante ferramenta de aprendizagem e socialização.

Durante a infância, os pequenos estão descobrindo como a sociedade se desempenha e aprendendo a lidar com os seus sentimentos, com o próprio corpo e, especialmente, com os outros à sua volta. Dessa forma, a música na educação infantil se torna uma ferramenta de mão dupla para a expressão pessoal e para a interação social.

Portanto, pode-se dizer que a musicalização é considerada um recurso muito importante para a socialização, além de ser uma ótima maneira de introduzir os conceitos da arte no desenvolvimento dos menores. Além disso, especialistas e pedagogos afirmam que a música ajuda a fortalecer as funções psicomotoras, formadas pelas habilidades motoras, intelectuais e afetivas.

Vale frisar que as canções também carregam linguagens e podem ser expressadas em diferentes gêneros, representando a cultura de cada região — incluindo o próprio estilo de vida familiar. Por esse motivo, não é necessário manter a música na educação infantil restrita apenas às cantigas para crianças e similares, ok? Explorar outros estilos faz parte do processo de ensino e o torna mais fun e enriquecedor.

5 benefícios da musicalização na educação infantil

A música está associada a momentos de lazer e sensações de bem-estar — independentemente de qual o seja o estilo musical que domine a playlist —, e por isso ela é capaz de tornar a aprendizagem mais prazerosa e convidativa aos pequenos. Porém, o entretenimento e a capacidade de conquistar a atenção da garotada não são os únicos benefícios proporcionados pela musicalização na infância.

Por se tratar de uma atividade interdisciplinar, essas vantagens podem ser as mais diversas, de acordo com a área na qual for aplicada. Além disso, existem ainda aqueles ganhos que são atribuídos em todas disciplinas. Em resumo, os proveitos são inúmeros.

E, para ir mais a fundo na explicação da importância da música na educação infantil, listamos em detalhes cinco desses ganhos no desenvolvimento das crianças — e mostramos a seguir como o uso da metodologia faz com que estes pontos positivos sejam notados. São eles:

1. Melhora a sensibilidade

Como já mencionamos, a música é uma forma de arte e de expressão humana, ativando áreas do cérebro responsáveis por emoções negativas e positivas. Assim, entrar em contato com este lado artístico na infância é um ótimo caminho para ensinar as crianças a lidarem com os seus sentimentos e construírem sua inteligência emocional.

2. Aumenta a criatividade

Por seu caráter lúdico, a música na educação infantil é uma excelente ferramenta para estimular a criatividade. Principalmente por agrupar melodias, versos carregados de manifestações culturais e até mesmo danças e passos típicos, as composições promovem o contato mais próximo dos pequenos com o restante do mundo à sua volta, despertando a curiosidade e a imaginação.

3. Fortalece a memorização

Sabemos como é fácil decorar qualquer propaganda de TV com seus jingles que “grudam” na mente, não é mesmo? Pois é, e saiba que as melodias também são responsáveis por este feito e funcionam igualmente para as cantigas da escola, que sempre vêm com algum ensinamento. Ou seja, não é à toa que as musiquinhas que aprendemos na infância são lembradas pelo resto da vida. Assim, neste tópico notamos dois ganhos, já que a boa memorização é uma forte aliada da concentração.

4. Impulsiona o raciocínio lógico

Os matemáticos defendem que a música na educação infantil auxilia no desenvolvimento do raciocínio lógico, uma vez que está ligada a uma contagem ritmada de tempo, a harmonização de instrumentos e composições, a diferenciação de tons e semitons, entre outros. Logo, o estudo da musicalização, posteriormente, pode até resultar em pesquisas científicas notáveis, como as descobertas de Pitágoras sobre as cordas musicais.

5. Contribui para a alfabetização

A música na educação infantil colabora para a alfabetização e o letramento a partir dos seus padrões e artifícios próprios de linguagem. Com isso, a criança tem a possibilidade de conhecer a comunicação escrita de uma maneira mais natural e fluída, melhorando até o vocabulário e a dicção. Além disso, com os alunos maiores o recurso é usado ainda para explicar outros conceitos gramaticais de modo descomplicado.

5 formas de utilizar música na educação infantil

Família tocando juntos, representando a importância da música na educação infantil.
Usar música na educação infantil faz com que os pequenos e aprendam muito e se divirtam ao mesmo tempo!

Todo mundo conhece brincadeiras e jogos que utilizam a música para divertir as crianças. Mas, quando se trata de musicalização na educação infantil, existem diversas alternativas para explorar essa prática.

Para mostrar isto na prática, elencamos cinco caminhos que lhe permitirão incluir a música na rotina dos seus pequenos de modo educativo, mas sem deixar a diversão de lado:

1. Filmes e desenhos musicais

Os filmes e desenhos musicais estão entre os programas de televisão e de streaming preferidos das crianças, concorda? E a maioria deles também podem ser educativos e abordar assuntos variados, incluindo curiosidades sobre ciência, natureza, história e geografia, por exemplo. E o melhor é que esse tipo de conteúdo geralmente é direcionado para crianças menores — ainda na primeira infância —, mas também oferecem opções para os maiorzinhos.

2. Aulas de canto e de instrumentos

Matricular seus filhotes em aulas de canto, violão ou flauta, por exemplo, é uma maneira de instigar a criatividade e despertar as habilidades dos pequenos para o mundo das artes. Algumas escolas podem incluir esse tipo de aula na sua grade curricular, proporcionando um ensino integrado e interdisciplinar da música na educação infantil igualmente vantajoso para os estudantes.

3. Cursos extracurriculares

Em outras instituições, as aulas de música na educação infantil podem fazer parte de atividades extras e totalmente focadas em potencializar o desenvolvimento dos pequenos e dos jovens. Este é o caso da Red Balloon, que oferece o Music Squad para crianças de 3 a 16 anos.

Este curso exclusivo consiste em fortalecer a consciência corporal, os laços culturais e a percepção auditiva em relação ao inglês com aulas práticas e teóricas, tudo envolvendo o universo musical e artístico. Para saber mais, acesse o site oficial e fique por dentro da abertura de novas turmas em uma das unidades da sua cidade!

4. Apresentações culturais infantis

Assim como nos desenhos animados, as peças teatrais e os shows musicais destinados a crianças possuem um caráter educativo muito valioso. Aqui vale desde eventos produzidos pelas instituições de ensino até apresentações puramente artísticas, ok?

Ah, e saiba que por se tratar de um contato presencial com estas atividades culturais, os sentidos e as sensações dos pequenos ficam ainda mais aguçados — além, é claro, de também ser uma ótima alternativa para fugir da rotina com os filhotes.

5. Músicas e cantigas tradicionais

É lógico que não poderíamos deixar de fora as tradicionais músicas da educação infantil — ou seja, aquelas que vão passando de geração em geração e certamente você já ouviu ao menos uma vez quando era criança.

É importante explicar que apesar deste tipo de cantiga não trazer nenhum conhecimento de mundo muito significativo, são fundamentais para estimular a sensibilidade dos pequenos, fazendo-os explorar o sentido das palavras e as sensações que cada vocabulário pode despertar, por exemplo.

3 atividades com música na educação infantil

Dentro de cada uma das alternativas de uso da música na educação infantil apresentadas no tópico anterior, existem os passatempos e os exercícios responsáveis pelos benefícios que você já conhece. A boa notícia é que muitas dessas dinâmicas podem ser estimuladas também em casa, com a família reunida em um momento que una lazer e estudo.

E, se você precisa de sugestões de atividades com música para colocar em prática com seus filhotes, selecionamos três ideias que vão ajudar a garotada a treinar a linguagem, a percepção auditiva, a coordenação motora e a consciência corporal. São muitas habilidades trabalhadas, não é mesmo? Então, confira a lista:

1. Desafio da rima

As rimas são estudadas a fundo durante o ensino básico, a fim de facilitar a compreensão de regras gramaticais e explicar sobre os gêneros textuais — como a poesia, por exemplo. Para brincar com as crianças, escolha um estilo de rima e desafie-as a criar uma pequena música com 4 ou 6 versos. Essa atividade ajuda a aumentar o vocabulário, descobrir as inúmeras combinações fonéticas da língua e aproximar os “compositores mirins” da criatividade artística.

2. Bandinha rítmica

A bandinha rítmica é uma das mais famosas atividades com música na educação infantil, e os pequenos amam a experiência de tocar instrumentos. O exercício é perfeito para aperfeiçoar as funções motoras e o raciocínio lógico. Para os papais e mamães que gostam de colocar a mão na massa, dá até para construir seus próprios itens sonoros, como o chocalho, o surdo, os pratos e o triângulo.

3. Jogos musicais eletrônicos

E já que a nova geração de crianças e adolescentes não dispensam passar algumas horas do dia conectados aos aparelhos eletrônicos, aproveite os apps e softwares para introduzir a música na educação infantil usando a tecnologia. Na internet é possível encontrar jogos para quem quer dançar com os filhos, para quem quer cantar, para quem curte quiz musical e muitas outras opções com diversão e aprendizado garantidos. Nas lojas de aplicativos online, existem estes tipos de games até mesmo para treinar novos idiomas enquanto solta a voz. Ou seja, motivos para baixá-los não faltam.

Viu só quantas ideias legais de musicalização para crianças nós lhe trouxemos? Agora que você já sabe que utilizar a música na educação infantil cumpre um papel importante no desenvolvimento intelectual e social dos pequenos — e por isso deve ser aplicada durante toda a infância —, nada melhor do que dar o play nas atividades que ensinamos acima para que seus filhotes aprendam brincando — e, claro, cantando!

Fonte: https://redballoon.com.br/blog/musica-na-educacao-infantil/

Notícias

Estudo feito por neurocientista revela 10 músicas que reduzem em até 65% os níveis de stress e a ansiedade

Que a música possui poder de relaxamento, bem estar e até cura não há dúvidas, e a musicoterapia e outros tratamentos envolvendo música e som são efetivos e bastante utilizado. É claro que tal efeito está diretamente ligado ao gosto pessoal de quem ouve – ou, ao menos, era o que parecia. Uma pesquisa de um laboratório de neurociência da Inglaterra descobriu as 10 músicas mais relaxantes do mundo.

relax1

Segundo a pesquisa, a música que ficou em primeiro lugar reduziu em até 65% o nível de ansiedade dos envolvidos. O teste era conduzido com participantes durante e após a tentativa de resolver difíceis puzzles, problemas matemáticos ou enigmas, responsáveis por elevar o nível de stress e ansiedade. O efeito da música sobre esse estado foi medido através da pressão, dos batimentos cardíacos e do ritmo respiratório.

relax4

O resultado pode parecer falho, mas curiosamente a canção eleita como a mais relaxante do mundo, conforme mostra a lista abaixo, foi criada pelo grupo Marco Union em parceria justamente com terapeutas sonoros para incitar tal efeito de relaxamento – tal informação não foi dividida com os participantes da pesquisa.

relax3

Ainda assim, talvez para fãs mais atentos ou mais intensos de música, a lista seja questionável – trata-se, afinal, de um desfile de músicas tão água com açúcar que é capaz de levar um ouvinte de rock, por exemplo, a um intenso estado de ansiedade.

A conferir – um playlist foi criado no spotfy com a seleção. Recomenda-se não dirigir durante a audição, pois o efeito pode ser tão intenso que seria capaz de fazer o motorista dormir.

 1. “Weightless,” de Marconi Union

2. “Electra,” de Airstream

3. “Mellomaniac (Chill Out Mix),” de DJ Shah

4. “Watermark,” de Enya

5. “Strawberry Swing,” de Coldplay

6. “Please Don’t Go,” de Barcelona

7. “Pure Shores,” de All Saints

8. “Someone Like You,” de Adele

9. “Canzonetta Sull’aria,” de Mozart

10. “We Can Fly,” de Rue du Soleil (Café Del Mar)

relax2

Fonte: https://www.hypeness.com.br/2016/10/estudo-feito-por-neurocientista-revela-10-musicas-que-ajudam-a-combater-o-stress-e-a-ansiedade/

Novidades

O poder da música sobre o bem-estar

Estudo mostra como a música ajudou muitas pessoas a enfrentarem melhor o isolamento durante a pandemia de coronavírus.Você já conhece essa situação: uma música começa e, de repente, sua perna balança automaticamente no ritmo da melodia. A influência da música no cérebro e no corpo tem sido uma área de pesquisa em constante evolução durante décadas. Está provado há muito tempo que a música pode desencadear sentimentos de felicidade, ser usada em terapias e diminuir o ritmo cardíaco

O Instituto Max Planck de Estética Empírica, da Alemanha, publicou recentemente um estudo intitulado Viral melodies (Melodias virais), que pesquisou o comportamento dos ouvintes de música durante a pandemia.

“Não foi a música, mas o uso consciente dela que foi decisivo para lidar com o lockdown”, explica Melanie Wald-Fuhrmann, diretora do Departamento de Música do instituto. “Muitos dos entrevistados ouviam música sozinhos e, ao contrário de antes, não faziam nada paralelamente.”

Música contra o estresse

Para o estudo, os pesquisadores entrevistaram 5 mil participantes de seis países em três continentes durante o primeiro lockdown devido ao coronavírus, de abril a maio de 2020. Pessoas da Alemanha, da França, do Reino Unido, da Itália, da Índia e dos EUA responderam a um questionário na internet sobre como lidaram com a música durante a pandemia.

Mais da metade dos entrevistados afirmou ouvir música para ajudar a lidar com o estresse emocional e social. “Em situações extremas, nós realmente nos voltamos para nossas pessoas mais queridas, o que não era possível [por causa da pandemia]”, diz Wald-Fuhrmann.

De acordo com a especialista, a música foi sido capaz de absorver até certo ponto essa situação emocional com mensagens reconfortantes. “Muitas vezes, nas letras das músicas, um discurso direto é feito com ‘você’ ou ‘nós’, o que faz com que os ouvintes se sintam envolvidos como indivíduos.”

A pandemia afeta a psiquê

Isolamento social, risco de desemprego, educação domiciliar: vários estudos em todo o mundo mostraram que a pandemia afeta as pessoas emocional e psicologicamente e promove sintomas de depressão. As seguradoras de saúde alemãs registraram um aumento no número de pessoas que procuram ajuda para problemas de saúde mental.

Porém, um encorajador senso de comunidade foi criado pelo que o estudo chama de “música do coronavírus”: bandas conhecidas, como Die Ärzte, reagiram à situação compondo músicas sobre a pandemia, e milhares de pessoas em casa fizeram do infortúnio uma chance, mudando o texto de canções conhecidas e fazendo vídeos que envolveram toda a família. “Nesses vídeos reconhecemos a nós mesmos e a nossa situação: é honesto, verdadeiro e ajuda a unir socialmente na quarentena.”

Música causa bem-estar

Os fatores positivos da música são indiscutíveis. Está provado que a música pode liberar endorfinas e tem efeitos semelhantes sobre o bem-estar aos do sexo, da comida, das drogas ou do esporte. Foi comprovada até mesmo a produção de anticorpos e, portanto, um fortalecimento do sistema imunológico. Mas, para melhorar o estado de espírito, são necessárias as canções certas.

O neurocientista Jacob Jolij, do Instituto de Psicologia Experimental da Universidade de Groningen, na Holanda, tem investigado desde 2015 quais são as influências do ritmo, das letras e dos modos maior ou menor sobre os ouvintes. Dos entrevistados por ele, 45% usam a música para levantar o astral, e 77% utilizam a música como motivação.

Um dos resultados do estudo é uma parada não oficial, mas cientificamente avalizada de músicas que têm o poder de levantar o humor: de acordo com os resultados de Jolij, a música Don’t stop me now, da banda Queen, é a líder indiscutível nessa parada, seguida por Abba (Dancing queen), Beach Boys (Good vibrations), Billy Joel (Uptown girl) ou Cindy Lauper (Girls just wanna have fun).

 

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/o-poder-da-musica-sobre-o-bem-estar,2f323106b1867cff699fe4b8d0bd4b9bwlkp2syx.html

Notícias

Benefícios da música: 11 efeitos na saúde e bem-estar

“Uma coisa boa sobre a música é que quando ela bate você não sente dor”, Bob Marley. A citação do cantor jamaicano reflete o poder que os benefícios da música podem exercer no bem-estar. Embora as melodias sejam encaradas como corriqueiras em nosso cotidiano, elas fazem muita diferença na saúde e no psicológico. Entenda:

Quais são os benefícios da música?

Que a música é uma forma de entretenimento válida para diversas ocasiões, nós já sabemos. Mas há ainda mais: ela pode ser uma grande aliada na saúde e no bem-estar.

Seus efeitos podem ter resultados terapêuticos e ajudar no tratamento de diversos problemas de saúde. Veja quais:

  • Diminui o estresse, traz serenidade e acalma
  • Reduz a ansiedade
  • Alivia dores e desconfortos, já que age como estímulo em competição com a dor
  • Auxilia na diminuição da pressão arterial
  • Ativa as conexões cerebrais e melhora a memória
  • Estimula a articulação de ideias e aumenta a produtividade, tudo porque libera dopamina, neurotransmissor responsável pelo prazer
  • Pode ser usada em atividades de cunho pedagógico para auxiliar na aprendizagem, na comunicação e na linguagem
  • Leva o indivíduo ao autoconhecimento ao passo que resgata sentimentos, emoções e lembranças
  • Colabora com a expressão corporal, pois estimula o movimento
  • Torna as atividades físicas mais prazerosas
  • Auxilia na coordenação motora

Todos esses benefícios da música são explicados pelo fato de, quando cantamos ou ouvimos melodias, o cérebro liberar justamente os neurotransmissores ligados ao prazer, de modo a aliviar dores e proporcionar sensação de bem-estar.

Para o cérebro

“A música é capaz de nos deixar emotivos e de nos elevar a estados de conforto e de alegria. É como uma ‘massagem cerebral’ que mobiliza os sentidos e causa sensações mentais e, até mesmo, físicas”, conta a psicóloga Regina Scatena, da Clínica Megamed.

Outro benefício da música para o psicológico é a contribuição para o melhor desempenho das capacidades cognitivas, como raciocínio, memória e pensamento lógico. Em alguns casos, ela aumenta a concentração, o que melhora a produtividade em atividades acadêmicas e laborativas.

Remédio natural

Por ser motivadora, relaxante e atuar diretamente na atividade cerebral, a música pode ser um rico instrumento terapêutico para auxiliar no tratamento clínico de problemas psicológicos — como a depressão, ansiedade e estresse —, de modo a melhorar a qualidade de vida das pessoas.

“Quando utilizada de forma contextualizada se torna um ‘antídoto’ para as enfermidades físicas e mentais, como uma maneira de tranquilizar as dores da alma”, explica Regina.

O que é a musicoterapia?

 

musicoterapia

Miriam Doerr Martin Frommherz/Shutterstock

“Musicoterapia é utilização da música e seus elementos — como melodia, ritmo e harmonia — para fins terapêuticos, de modo a atuar na reabilitação e melhoria da saúde física e mental”, explica a musicoterapeuta Giovanna C. Balzer, do Centro de Recuperação Neurológica (CERNE).

Como resultado do trabalho musicoterapêutico é possível destacar:

  • Melhora na comunicação, atenção e interação social
  • Auxílio na expressão corporal e de sentimentos
  • Estímulo à coordenação motora

Um estudo publicado no British Journal of Surgery comprovou os benefícios da música em processos cirúrgicos. Os pesquisadores analisaram mais de 80 canções aleatórias antes, durante e depois de cirurgias invasivas e perceberam que os pacientes que as ouviam tinham seus níveis de dor e ansiedade amenizados.

Os efeitos foram ainda melhores nas ocasiões em que o paciente escolhia a música, e não o cirurgião ou os pesquisadores.

Existe algum tipo ou estilo que apresenta melhores resultados?

Normalmente, sons mais calmos e lentos ajudam a se desligar das preocupações diárias e facilitam o sono. Já os mais animados, enérgicos e acelerados são bons para despertar pela manhã.

A música clássica, por exemplo, tem efeitos relaxantes e positivos sobre o humor, propiciando até mesmo uma significativa redução nos níveis de estresse após quatro meses de sessões semanais.

Porém, a musicoterapeuta conta que não há uma receita pronta. A melhor música ou estilo é aquele que cada indivíduo se identifica e gosta, seja ao cantar, ouvir ou tocar algum tipo de instrumento. “O melhor mesmo é vivenciar essa arte”, completa a especialista.

Fonte: https://www.ativosaude.com/bem-estar/beneficios-da-musica/
Notícias

Música alta pode afetar memória e aprendizagem, diz estudo

Muitos adolescentes gostam de ouvir música alta, especialmente enquanto estudam, e o costume que tem sido criticado pelo pais há anos. Agora, cientistas da Argentina mostraram que a reclamação dos progenitores não é pura chateação: por meio de um experimento com ratos, eles descobriram que o som alto pode afetar a memória e os mecanismos de aprendizagem de animais em desenvolvimento.

O trabalho, publicado na revista Brain Research, foi realizado utilizando camundongos com idade entre 15 e 30 dias, o que corresponde a uma faixa etária entre 6 a 22 anos nos humanos. “Nós usamos ratos pois eles têm um sistema nervoso semelhante aos seres humanos”, disse à BBC Mundo Laura Guelman, coordenadora do projeto e pesquisadora do Centro de Estudos Farmacológico e Botânico (Cefybo) da Universidade de Buenos Aires (UBA).

Os pesquisadores expuseram os animais a intensidades de ruído entre 95 e 97 decibéis (dB) mais altos do que o patamar considerado seguro (70-80 dB), porém abaixo da intensidade de som que produz, por exemplo, um show de música (110 dB). Concluído o experimento, eles descobriram que, depois de duas horas de exposição, os ratos sofreram danos irreversíveis nas células cerebrais.

Segundo os pesquisadores, foram identificadas anormalidades na área do hipocampo, uma região associada com os processos de memória e aprendizagem. “Tal evidência sugere que o mesmo poderia ocorrer em humanos em desenvolvimento, embora seja difícil de provar, porque não podemos expor as crianças a este tipo de experiência”, disse Guelman.

Danos
Já era sabido que a exposição ao som alto pode causar deficiência auditiva, cardiovascular e do sistema endócrino (além de stress e irritabilidade), mas Guelman afirmou que é a primeira vez que tais alterações morfológicas são detectadas no cérebro.

“Pode-se supor a partir dessa descoberta que os níveis de ruído a que as crianças são expostas nas “baladas” ou ouvir música alta com fones de ouvido podem levar a déficits de memória e cuidados de longa duração”, disse Maria Zorrilla Zubilete, professora e pesquisadora da Faculdade de Medicina da UBA.

Uma das curiosidades relevadas pelo estudo é que, para as crianças, uma única exposição a ruídos altos pode ser mais prejudicial do que uma exposição prolongada. Durante a experiência, dois grupos de ratos foram analisados: o primeiro foi exposto uma única vez a duas horas de ruído e o segundo recebeu o mesmo estímulo, mas uma vez por dia durante duas semanas.

Após 15 dias, os ratos que tinham sido submetidos a uma única exposição no início da experiência mostraram sinais de danos mais contundentes. Os cientistas atribuíram tal fato à chamada “plasticidade neural” existente durante os anos de desenvolvimento, quando o sistema nervoso ainda está em formação. “É possível que os estímulos do cérebro já não tenham tempo para reparar tais ferimentos”, disse Guelman.

Conclusões precipitadas
Embora o estudo cause preocupação em um cenário em que cada vez mais crianças ouvem música em alto volume através de dispositivos digitais e vídeo games, Guelman alerta para conclusões precipitadas. “O som que usamos para o experimento foi o ruído branco, um sinal que contém todas as freqüências de som, e é percebido como se fosse o barulho de uma TV mal sintonizada”, disse ela. “Mas a música que muitas das crianças ouvem contém apenas algumas frequências, e ainda não sei exatamente o que causou o dano”, acrescentou.

O próximo trabalho desses cientistas é determinar o “mecanismo molecular” pelo qual o ruído afeta as células do hipocampo. “Nós não sabemos se o dano é gerado diretamente pelas vibrações sonoras ou o som ativa neurotransmissores que causam o problema”, diz Guelman.

Depois de entender esse mecanismo, os peritos tentarão desenvolver drogas que podem prevenir lesões. Enquanto isso, cientistas argentinos acreditam que este estudo deve servir como um alerta para evitar a exposição das crianças a sons altos.

Com a descoberta, os professores, que já se queixam de como as novas tecnologias podem distrair os alunos, têm agora um novo argumento para proibir os gadgets em sala de aula.

 

Fonte: http://flaviovespero.com.br/noticias/musica-alta-pode-afetar-memoria-e-aprendizagem-diz-estudo/

Notícias

Crianças e jovens de Brumadinho abraçam música após desastre

Aos nove anos, Sara Prado Teixeira já sabe tocar Bate o Sino e uma das sinfonias de Beethoven. Por meio de um projeto de musicalização conduzido pela Orquestra Ouro Preto, ela encontrou na flauta uma parceira para o seu desenvolvimento, meses após vivenciar a tragédia de 2019. A comunidade onde ela mora, em Brumadinho (MG), ainda sente os impactos diretos e indiretos do rompimento da barragem da mineradora Vale na mina Córrego do Feijão.

“São sinais e marcas que vão ficar na nossa vida. Vejo o projeto como uma forma de alívio para as crianças, porque traz novas perspectivas e muita alegria. A Sara se sente muito feliz tocando flauta, fica ansiosa quando vai ter os encontros. Quando aprende uma nota nova, uma música nova, ela fica super motivada. Está fazendo muito bem para ela”, diz a mãe de Sara, Giselle Prado Campis Teixeira.

A tragédia ocorreu no dia 25 de janeiro de 2019. Uma barragem da mineradora Vale, situada na Mina Córrego do Feijão, na zona rural de Brumadinho, se rompeu e liberou uma avalanche de rejeitos que destruiu imóveis, devastou o meio ambiente e alcançou o Rio Paraopeba. No episódio, 270 pessoas morreram.

“Moramos na comunidade de Córrego do Feijão onde ocorreu tudo e estávamos em casa. Tivemos todo aquele pânico de não saber o que estava acontecendo. Também perdi minha melhor amiga. E tivemos todos os transtornos de ter que mudar nossa rota para chegar ao centro de Brumadinho. Fiquei alguns dias sem poder ir para a escola”, lembra Lívia Almeida Silva, que hoje tem 17 anos.

Meses depois, ela começou a aprender a tocar clarinete. “Ajuda a trazer uma cultura nova, para que as pessoas não fiquem pensando que Brumadinho é só a lama. É importante também porque são novas atividades para que as crianças não fiquem sem o que fazer”, observa a jovem.

O pontapé inicial dessa história envolve um anúncio na Estação Conhecimento de Brumadinho, espaço criado em 2011 pela Fundação Vale, braço social da mineradora. No local, já eram desenvolvidas outras ações de cunho socioeducativo, sobretudo com foco no esporte. Segundo Rodrigo Toffolo, maestro da Orquestra Ouro Preto, um acordo foi firmado para desenvolver atividades de musicalização por meio do Programa Vale Música.

Ele conta que a ideia já vinha sendo desenvolvida antes da tragédia e, assim como toda a cidade, também foi afetada. “O início teve que ser um pouquinho depois. Só foi colocado para funcionar em setembro, praticamente oito meses após o rompimento”.

Toffolo observa que cada criança e jovem que participa do projeto carrega suas próprias histórias em relação ao rompimento da barragem. “Estar junto deles, levando a música como esperança e como ferramenta de socialização, é muito enriquecedor. O interior mineiro tem uma musicalidade forte. E uma banda de música caiu super bem na comunidade de Brumadinho. É um projeto que começou do zero e atualmente reúne em torno de 120 alunos divididos entre o coral e a banda de música”.

Uma preocupação da Orquestra Ouro Preto foi de oferecer oportunidade a todos, sendo o mais inclusivo possível. “O melhor é que não houve um processo de seleção. Foi uma opção dos alunos. Nós demonstramos aos interessados todos os instrumentos: flauta, trombone, trompete, clarineta. Eles mesmo foram escolhendo o que queriam tocar. Não houve avaliação de aptidão musical ou de talento. Ninguém foi cortado por causa disso. Colocamos todo mundo. Claro que daí pode surgir o sonho de se tornar músico profissional. Mas isso é lá na frente”, diz Toffolo.

Sara traz na ponta da língua as razões de sua escolha. “Eu tinha muita vontade de aprender a tocar um instrumento. Escolhi a flauta porque ela era pequena, leve e tinha o som bem bonito”, diz a menina.

A pandemia de covid-19 chegou a afetar o projeto, mas houve um esforço para não interrompê-lo. Antes, havia três encontros semanais. Lívia conta que agora as atividades ocorrem de forma virtual uma vez por semana. “No presencial era melhor, porque as aulas eram mais frequentes. Mas deu para evoluir de forma online”, afirma.

De acordo com a Vale, foi reservado um orçamento de R$ 650 mil para o projeto em Brumadinho. A mineradora esclarece que o Programa Vale Música, que também envolve atividades em outros estados a partir de uma rede de parcerias, não é custeado com recursos do acordo de reparação dos danos coletivos da tragédia. Trata-se de uma iniciativa paralela.

O acordo de reparação dos danos coletivos foi firmado em fevereiro deste ano entre a mineradora, o governo de Minas Gerais, o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), o MPF (Ministério Público Federal) e a Defensoria Pública. Deverão ser destinados R$ 37,68 bilhões para um conjunto de medidas de caráter reparatório e compensatório.

Há ações que serão realizadas diretamente pela Vale, bem como aquelas que serão decididas pelas comunidades atingidas e as que cabem ao Executivo estadual. O acordo não engloba as indenizações individuais e trabalhistas que devem ser pagas aos atingidos, as quais são tratadas separadamente em processos judiciais e extrajudiciais específicos.

Diálogo

Com 21 anos de existência, a Orquestra Ouro Preto foi fundada por professores na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) e é conhecida por repertórios que vão muito além da música clássica, incluindo versões para sucessos do rock, jazz, de ritmos brasileiros e de músicas que ficaram famosas no cinema. Essa diversidade faz com que, entre seus principais trabalhos, estejam adaptações de composições de Vivaldi, Beatles e Milton Nascimento. Ao longo de sua trajetória, foram produzidos 11 CDs e sete DVDs. Um desses DVDs, batizado de Valencianas, foi gravado ao vivo junto com o cantor Alceu Valença e acabou recebendo o Prêmio da Música Brasileira de 2015.

O projeto desenvolvido em Brumadinho está associado a outro mais amplo, tocado pelo Núcleo de Apoio a Bandas da Orquestra Ouro Preto. Trata-se de uma iniciativa que já capacitou mais de 800 músicos e atua em cinco estados brasileiros: Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Rio Grande do Norte e Goiás. O objetivo é estabelecer o diálogo, a troca de experiências e discussão sobre os caminhos para preservação da tradição de bandas. São realizadas gratuitamente atividades de capacitação, incluindo consultorias, palestras, oficinas e aulas práticas.

Parte do conteúdo técnico e pedagógico, preparado pelo Núcleo de Apoio a Bandas da Orquestra Ouro Preto, é utilizado na musicalização das crianças e jovens de Brumadinho. “Usamos os métodos de ensino coletivo, de musicalização em conjunto. A música é muito mais que tocar, é aprender a viver coletivamente, desenvolver um trabalho comum e uma ligação com o outro. Numa banda, você precisa ouvir o outro, às vezes tocar mais baixo para o outro sobressair. É um projeto muito bonito”, diz Toffolo.

Os trabalhos do Núcleo de Apoio a Bandas chegaram a ser paralisados no ano passado devido à pandemia de covid-19, mas foram retomados em maio deste ano com encontros virtuais: regentes de mais de 20 bandas estão participando de aulas semanais. Algumas novidades foram incluídas no programa de 2021: a partir da demanda das próprias bandas, está sendo preparado um Curso de Luhteria Básica, onde serão ensinadas técnicas de reparo de instrumentos.

Também será ministrado, pela primeira vez, o curso Música e História na Tradição Brasileira. “Apoiamos bandas com uma história de mais de 150 anos. Bandas com uma inserção gigante na comunidade”, diz Toffolo, acrescentando que o projeto de Brumadinho pode ser o embrião de uma nova história como essa.

Fonte: https://noticias.r7.com/cidades/criancas-e-jovens-de-brumadinho-abracam-musica-apos-desastre-15082021

Notícias

Os efeitos da música na vida das pessoas ao redor do mundo

A música é tão importante na vida humana que tem gente que não consegue viver sem ela, desde a hora de acordar até ir dormir é preciso escutá-la. Ao acordar para ter mais energia e começar bem o dia, e ao dormir para relaxar e descansar, terminando o dia também ‘numa nota alta’. Ou seja, a música se torna um hábito diário o qual traz bem-estar e também qualidade de vida.

Dessa maneira, pode se dizer que a música tem um poder curativo, tanto que existe a musicoterapia na qual alguns transtornos da mente são aliviados através de vários trabalhos ligados às notas musicais. Este tipo de terapia através da música pode ser aplicada para a promoção de saúde mental, sendo um processo que deve ser efetuado por um profissional extremamente qualificado, que saberá como utilizar os diferentes estilos musicais de forma a desenvolver o bem-estar e a qualidade de vida do seu paciente.

As músicas também podem estar associadas às memórias e às lembranças, de maneira que têm o poder de transportar as pessoas para o passado, quando algo importante ou significativo aconteceu relacionado com uma melodia específica. As músicas ativam o cérebro de uma forma geral, tendo influência completa sobre o mesmo, o que explica porque ela tem tanto poder em pessoas das mais diferentes partes do mundo.

Estudos realizados por diversas instituições ao redor do mundo mostram que canções podem ser altamente benéficas, mas que também podem trazer malefícios dependendo da escolha do repertório. Além disso, cada pessoa vai ter uma reação diferente a uma mesma música, já que isso depende do seu relacionamento com a mesma, embora existam algumas emoções universais relacionadas com alguns estilos musicais e é sobre isso que vamos falar em mais profundidade.

Veja abaixo, o que cada tipo de música tem de efeito sobre o seu cérebro e quais sensações e sentimentos podem trazer quando escutadas:

Música tribal

A música tribal está intimamente conectada com a energia vital, na qual os sons produzidos se misturam com os sons da natureza de forma a nos conectar com a energia vital, com a autopercepção e o reconhecimento do eu. Esse tipo de música pode gerar o frisson, uma série de sensações corporais provocadas pelos ritmos de uma música, como os arrepios, chamados também de orgasmos da pele, por exemplo.

 

Música clássica

A música clássica está relacionada com acalmar a mente, sendo até mesmo uma forma de meditação, criando mais conexões cerebrais e aumentando as habilidades cognitivas como um todo. Para ficar mais calmo e mais focado, é importante escutar música clássica.

 

Música rock ‘n’ roll

O rock tem uma batida mais marcada e pode ser mais ou menos pesada, podendo liberar sentimentos ruins, sendo uma forma de terapia para administrar o estresse, por exemplo. As músicas neste estilo conectam com os sentimentos de dores, perdas, culpas e arrependimentos, sendo extremamente terapêuticos para quem quer liberar essas mágoas internas. ​

 

Música da indústria cinematográfica em filmes de terror

As trilhas sonoras de filmes de terror são criadas justamente para isso, para dar a sensação de medo e transportar o telespectador para dentro do filme. Alguns tons musicais conectam imediatamente com a sensação de medo, sendo altamente poderosos para criar uma atmosfera ainda mais aterrorizante.

 

Música para praticar atividades físicas

As pessoas que adoram atividades físicas são geralmente vistas com os seus fones de ouvidos, escutando as batidas de músicas animadas e energéticas, fazendo o mesmo pelo cérebro, deixando-o cheio de motivação para levar o movimento físico a outro nível.

Além dessas músicas, há muitos outros estilos, os quais trazem muitas outras emoções. O mais importante é encontrar o estilo de música que traz mais bem-estar e qualidade de vida a você. Escutar música pode ser uma terapia, e também uma forma de autoconhecimento e de autodesenvolvimento. Músicas alegres ou tristes podem ajudar a acalmar a alma e enfrentar as dificuldades da vida no dia a dia, do abrir ao fechar dos olhos.

Notícias

Música Provoca ‘Conversa’ Entre Áreas Do Cérebro Provocando Diversas Sensações; Entenda

Calma, prazer e nostalgia são algumas das sensações experimentadas quando ouvimos música. Diferentes ritmos causam reações diversas.

Ouvir música pode ter diversos efeitos no corpo. Dependendo da música há quem jure que se sinta mais feliz ou relaxado, outros não gostam de certos sons.

Mas o que acontece no nosso cérebro quando estamos ouvindo música? Tecnicamente, quando começamos a ouvir música, as ondas de rádio que são emitidas por um instrumento, alto-falantes ou fones de ouvido fazem nossos tímpanos entrarem e saírem.

Esse movimento é traduzido em uma cadeia de sinais eletroquímicos que atingem o córtex auditivo e, a partir daí o som é analisado em relação ao tom, ritmo, volume, timbre, harmonia, localização espacial e ressonância.

De forma geral, é como se todas as áreas do cérebro conversassem entre si.

O córtex auditivo é responsável por distinguir volume e tom. Também é ele o responsável por entender o ritmo. Quando o som entra pelos ouvidos, outras áreas do cérebro também são ativadas: movimento, memória, atenção, emoção…

Diversos estudos já mostraram que a música pode ter efeitos positivos no cérebro liberando dopamina, neurotransmissor mais conhecido como “hormônio do prazer”. Apesar disso, a música afeta as pessoas de maneiras diferentes.

Música que ‘gruda’

Os diferentes gêneros musicais podem provocar reações diversas entre as pessoas. A música pop tende a grudar na cabeça e diversos estudos já se debruçaram sobre o tema.

Algumas “fórmulas” de batidas e melodias são mais fáceis de assimilar e por isso viram hits. Em 2016, pesquisadores da Universidade de St. Andrews, na Inglaterra, analisaram e listaram as 20 músicas mais ‘grudentas’ dos últimos tempos.

Bede Willians, uma das autoras do estudo, disse ao jornal inglês “Mirror” que as músicas mais grudentas costumam ter em comum um ritmo tão distinguível que mesmo sem melodia é possível reconhece-las. É o caso de “We will rock you”, do Queen.

“Nosso senso de ritmo é fundamental para ser humano. Todos nós experimentamos o ritmo de nossa respiração e corações batendo e, desde muito jovens, somos inventores rítmicos virtuosos à medida que transformamos o balbucio em palavras e palavras em frases”, disse ela.

Melodias e harmonias mais simples, assim como letras fáceis e padrões silábicos, também ajudam a música pop a ficar na nossa mente.

Além disso, segundo Bede, estudos mostram que doses certas de surpresa e expectativa correspondida trazem satisfação quando ouvimos música.

“Gostamos de ter uma sensação de antecipação para o que vem a seguir quando ouvimos, mas não gostamos de ficar confusos quanto à trajetória geral da música”, explica.

“É por isso que as músicas ‘grudentas’ de sucesso contêm tantas repetições rítmicas, harmônicas e melódicas. A repetição permite que nossa mente crie uma visão abrangente da música”.

Fonte: G1

Fonte: https://jornaldeboasnoticias.com.br/musica-provoca-conversa-entre-areas-do-cerebro-provocando-diversas-sensacoes-entenda/

Powered by themekiller.com