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A quarentena dos músicos: como os artistas contornam a falta de shows e ensaios

Shows foram cancelados e festivais adiados. As apresentações ficaram, e muitas ainda estão, sem data para retornarem.  A pandemia do coronavírus fez o silêncio. Essa falta de eventos afetou diretamente a vida de todos os artistas, mas em especial aqueles que dependem da renda que provinha de suas apresentações.

Como contornar uma pandemia sendo uma pessoa que vive da arte e ficar em casa ao mesmo tempo? Guilherme de Bem, guitarrista da banda Dona Cislene, diz que, até junho, havia oito eventos confirmados para o conjunto. “A maioria foi adiado, mas tivemos alguns cancelados”. Tom Suassuna, da banda O Tarot, conta que a banda perdeu uma temporada inteira de apresentações nas peças de teatro do diretor Hugo Rodas. “A gente está trabalhando com o Hugo Rodas, também, fazendo música da peça dele. A temporada inteira foi adiada…”

Sem ensaios

Nem a rotina de ensaios das bandas pode continuar. Em adição ao primeiro decreto, que foi prorrogado até o dia 30 desse mês, o comércio precisou ser fechado como um todo, com algumas exceções. Mas o estúdios de ensaio não puderam funcionar. “A gente ensaiava, no mínimo, uma vez por semana. Agora não podemos ensaiar mas estamos compondo e cada um tocando o seu instrumento da sua casa”, afirma Guilherme de Bem.

Alternativa

Thales Grilo também é músico, mas se apresenta mais sozinho do que com conjuntos.”Cara, eu estava com poucas apresentações, então fui pouco afetado. Por sorte, uma das minhas performances ia ser por call, de qualquer forma, então aconteceu do mesmo jeito.“ Uma das saídas que os artistas têm utilizado, são as apresentações por streaming ao vivo. Ocorrem em plataformas como o Instagram, Youtube, Twitch. “Tenho tido um retorno bacana – não é muito engajamento, mas rende algumas web interações boas. Outro aspecto bom é conseguir transformar as streams em portfólio”, conta Grilo.

O Tarot, de acordo com Tom Suassuna, violinista do conjunto, “tivemos muita sorte”, pois a banda gravou uma música no final do ano passado e ainda não a lançou. “A ideia seria ter lançado agora no início do ano, mas acabamos optando por não, então demos sorte de ter um single gravado agora numa época que não ta dando pra ninguém se encontrar.” concluí. Já a Dona Cislene possui material de vídeo para divulgar nesse tempo de quarentena. “Antes da pandemia, gravamos 12 vídeos e vamos soltá-los ao decorrer do tempo”.

Público On-line

Mas apenas ter material não garante a renda dessas bandas. “Ganhamos com a venda de nossos produtos e com as plataformas de streaming. Mas com certeza sentimos e ainda vamos sentir muito o baque financeiro”, reflete De Bem. Já os músicos d’O Tarot, sentem que a tática do instagram não tem funcionado bem com eles, mas o conjunto possui um grupo de Whatsapp onde conversam com fãs de vários estados. “Nesse período ta sendo interessante o grupo, é uma forma de contato mais direta com os ouvintes do que o instagram”, afirma Suassuna.

Além das bandas de médio porte, também nasceram iniciativas nesse período para colaborar com a divulgação desses materiais nas redes sociais dos artistas. O Festival De Casa é um desses.  A iniciativa é de Cyro Macedo, músico da cidade. “Vi desespero de alguns por conta do fechamento [de casas de eventos] por causa do Covid-19 e suas precauções. Comecei a imaginar o que poderia fazer pra ajudar”, diz. Macedo comenta que a ideia veio de outros festivais similares que estão ocorrendo em países afetados pela pandemia.

A ideia, inclusive é continuar o projeto após as quarentenas terminarem. “Temos alguns planos para dar continuidade ao projeto, sem perder nosso propósito de fazer descobertas e troca de experiência entre artistas”, cita o organizador do evento on-line. As apresentações são feitas diretamente pelas redes das bandas, mas organizadas e divulgadas pelo instagram do festival, de forma que não ocorra sobreposição de lives e divida o público.

O Tarot mantêm contado semanal pelas telas de seus celulares. A banda também compartilha com o seu público trechos dessas reuniões. Crédito: Divulgação

Manter o contato

Mais importante que fazer dinheiro, é que as bandas continuem trabalhando juntas mesmo com seus integrantes separados. O Tarot continua realizando suas reuniões, mas de forma online. “A gente continua tendo encontros semanais, mas tudo por reuniões online, gravações remotas, cada um grava em casa e depois compartilhamos os arquivos”, conta o violinista do conjunto.

A Dona Cislene também pretende manter o contato, não só entre si e com os fãs, mas com os produtores cujo eventos foram adiados. “A ideia é manter os contatos com os produtores e contratantes para que assim que possível a gente remarcar todos os shows que foram desmarcados.”, conta o guitarrista. “Temos um projeto de clipe de uma música já existente e uma inédita pra lançar logo. Mas ainda sem previsão”, completa.

fonte: https://jornaldebrasilia.com.br/cidades/a-quarentena-dos-musicos-como-os-artistas-contornam-a-falta-de-shows-e-ensaios/

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Coronavírus: Música para acalmar e unir vizinhos confinados

Psicanalista convida vizinhos de andar para sessão de meia hora no corredor, com cada um na sua porta

 

A psicanalista Renata Satller usa a música para alegrar os vizinhos em isolamento social.

 

Uma caixinha de som e uma música no corredor foi a ideia da psicanalista Renata Satller para alegrar o final de tarde de um domingo em isolamento social. A música foi a forma encontrada para chamar para a porta todos que estavam sós e, ao mesmo tempo, promover um encontro entre vizinhos que mal se veem no dia a dia. O propósito era tornar o melancólico crepúsculo dos domingos à tarde um momento de encontro e harmonia. A adesão foi imediata e o projeto vai se repetir todos os dias, rigorosamente das 17 às 17h30, até que termine o isolamento.

Renata é moradora do edifício JK, um dos maiores e mais antigos condomínios de Belo Horizonte, onde moram 5 mil pessoas, grande parte delas sozinhas e com grande contingente de idosos. “A música sempre esteve presente na minha vida. Meu pai era músico e minha família tinha momentos de “audição” em que sentávamos todos em torno do toca-discos e ele ia explicando cada acorde, a função dos instrumentos e a história da composição.

Tenho o hábito de, todos os domingos à tarde, ir ao cinema. Porém, diante do isolamento social, tenho ficado em casa. Atendo meus pacientes e alunos por vídeo e ouço muita música. As tardes de domingo me chamam especialmente a atenção. Pensei em 17h porque é um momento em que, normalmente, ‘cai a ficha’ do final de semana chegando ao fim, um tom melancólico. A maioria das pessoas do meu andar mora só e tive a ideia de fazer um convite para algo que não as incomodasse.”
Renata escreveu de próprio punho e colocou uma cartinha debaixo da porta de cada apartamento, teve o carinho de chamar um por um e perguntar se não haveria incômodo para os vizinhos.
“Escolhi música clássica de cinema, de um CD da Orquestra Ouro Preto, coloquei a caixinha na porta e, aos pouco, as pessoas foram saindo. Escolhi meia hora para que não se transformasse em uma festa ou ‘auê’ e para que nos víssemos e sentíssemos que, mesmo cada um em seu canto, estamos mais próximos que imaginamos”.

 

 

A tradutora argentina Julieta Sueldo Boedo, radicada em BH, disse que ficou comovia com a iniciativa da vizinha.  “Apesar de sermos 30 moradores no mesmo andar, quase nunca nos vemos ou interagimos. Foi um momento simples, tão lindo, de estarmos ali, juntos, compartilhando nossa presença na música naquele espaço de passagem (corredor). Mágico!”
fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2020/03/30/interna_gerais,1133866/coronavirus-musica-para-acalmar-e-unir-vizinhos-confinados.shtml
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10 MÚSICAS FÁCEIS DE APRENDER PARA DESLANCHAR NO VIOLÃO OU NA GUITARRA DURANTE A QUARENTENA

Se você toca violão ou guitarra e está louco para arrasar com aquela instrumento potente, a “Guitar World” fez uma lista com músicas conhecidas de vários gêneros. Elas são simples de aprender e reconhecíveis ao primeiro acorde.

Algumas são ótimas para fazer aquela rodinha de violão para cantar com os amigos. Outras, exigem um pouco mais de técnica, com riffs que falam mais alto

1. ‘SEVEN NATION ARMY’, THE WHITE STRIPES

Esse riff de guitarra de Jack White é um dos mais identificáveis do século XXI e também um dos mais fáceis: apenas sete notas tocadas uma após a outra e todas na quinta corda.

Localize a quinta corda (a segunda mais grossa de um violão de seis cordas) e toque os seguintes trastes em ordem: 7º 7º 10º 7º 5º 3º 2º. Termine com os powerchords G5 e A5 e pronto: esse é todo o riff. É claro que tem seus segredinhos. Ele usao um efeito de mudança de tom para reproduzir cada nota uma oitava mais baixa. Mas como iniciante, não se preocupe com isso, concentre-se concentre-se em tocar cada nota de forma clara.

2. ‘KNOCKIN’ ON HEAVEN’S DOOR’, BOB DYLAN

Este folk com jeito gospel, da trilha sonora de “Pat Garrett e Billy The Kid”, de 1973, é uma das faixas mais populares do cantor e compositor Bob Dylan. A progressão é simples, com G-D-Am e G-D-C todas as vezes. As variações de acordes (um formato C alternativo e um Am7 criado ao se tocar uma nota G de terceiro traste na primeira corda), não precisam ser levadas em conta. Fique atento à progressão dos acordes principais enquanto aprende a tocar as mudanças.

Com os acordes baixos, concentre sua atenção em dedilhar, para baixo e para cima. Essa linha dedilhada é uma parte central da seção rítmica, que se destaca na faixa em alguns momentos. Quatro acordes fáceis e temos uma obra-prima.

3. ‘ONE’, U2

Muito parecida com “Knockin ‘On Heaven’s Door”, “One” abre com um violão, com acordes bem amigáveis para quem é iniciante. Existem duas progressões que cobrem toda a música do U2: Am-Dsus2-Fmaj7-G na primeira metade do verso e C-Am-Fmaj7-C para completá-lo. Não se deixe levar pelos acordes incomuns de sus2 e maj7, eles são realmente mais fáceis de tocar do que os acordes D e F.

4. ‘TALKIN ‘BOUT A REVOLUTION’, TRACY CHAPMAN

Se você tem medo ainda de tocar uma canção completa, ouça esse clássico hit de Tracy Chapman que abre com uma simples progressão de quatro acordes (G-C-Em-D). Aprenda e vá em frente, porque ela não muda até o fim. A mágica é sua dinâmica, do quão intenso ou suave ela é tocada e se tem acompanhamento de outros instrumentos. Ao tocar sozinho, aproveite para variar a intensidade com que toca e o ritmo, o que é uma ótima forma de entender a dinâmica da gravação.

5. ‘MANNISH BOY’, MUDDY WATERS

Se fosse preciso escolher apenas um riff para resumir todo o blues de Chicago, provavelmente seria a canção de 1955 de Muddy Waters em parceria com o colega guitarrista Jimmy Rogers. A famosa linha de guitarra se resume a apenas cinco notas: A D A C A.

O riff é tocado por guitarra, gaita e baixo, cada um adicionando uma harmon

6. ‘WONDERFUL TONIGHT’, ERIC CLAPTON

Essa introdução de Eric Clapton é perfeita para qualquer músico iniciante que queira arriscar em seus primeiros solos. Em muitos aspectos, é uma linha fácil e que definitivamente ficará na sua cabeça.

Se há um desafio, são os bends uma técnica na qual o músico muda o tom da melodia ao “esticar” a corda na vertical. Você pode ouvir a técnica já nas primeiras notas tocadas por Eric. Mantenha a corda pressionada enquanto você faz o bend, isso é crucial e lembre-se, o objetivo é atingir outra nota no braço, geralmente um ou dois trastes acima e não um ponto aleatório. A melhor maneira de praticar é tocar a nota que você quer atingir primeiro, e então “esticar” a corda para atingi-la.

7. ‘OLD TOWN ROAD’, LIL NAS X E BILLY RAY CYRUS

Um dos maiores sucessos de 2019 é a canção do rapper Lil Nas X e nos shows, Billy Ray Cyrus costumava tocar alguns acordes fáceis: E, G, D e C (Csus2 na verdade). Só que ele usa um capo no quarto traste do violão, um grampo que mantém as cordas pressionadas, aumentando o tom da guitarra. Um truque ótimo se você tem uma voz mais aguda ou precisa alterar o tom de uma música.

Billy Ray toca com acordes básicos para iniciantes, mas em quatro trastes mais altos. Tecnicamente, significa que os nomes dos acordes são todos diferentes, mas lembre-se deles como as formas E, G, D e C por enquanto. E compre um capo.

8. ‘POLLY’, NIRVANA

Existem duas progressões de acordes neste número acústico de Kurt Cobain, do NirvanaA introdução e os versos seguem uma sequência E5-G5-D5-C5; os refrões são D5-C5-G5-Bb5. São apenas cinco acordes no total e são quase idênticos na hora de tocar. Aprenda D5 e os outros devem vir naturalmente.

Para o D5, você tocará o quinto traste na quinta corda e o sétimo traste na terceira e quarta cordas. C5 e Bb5 são os mesmos, apenas dois trastes mais grave por vez. Procure manter as outras cordas paradas, apoiando os dedos nelas. O próprio Kurt não tinha muito cuidado — ele tocava a segunda corda com o terceiro dedo às vezes, transformando os acordes ‘5’ em acordes maiores. G5 é da mesma forma, apenas tocada na quarta, quinta e sexta cordas. E5 é praticamente igual, mas na posição aberta e com uma corda solta.

ia. Então, para enriquecer, você pode tocar a linha de cinco notas em tom mais alto ou mais baixo no braço da guitarra. Tente adicionar também algumas notas extras: quando você alcançar a nota D, toque D e F # juntos; quando você alcançar a C, toque C e E.

9. ‘TWIST AND SHOUT’, THE BEATLES

Todas as partes da guitarra dessa música dos Beatles são fáceis para iniciantes. É D-G-A o tempo todo, exceto nas pausas, que só pedem o A. A linha de George Harrison(o canal da esquerda), dos Beatlesentra em ação no início da música e traça seu caminho da quinta corda aberta para o 2º e 4º traste antes de tecer os acordes D, G e A. Não dá para reproduzir imediatamente usando acordes abertos, mas não deve demorar muito. Mesmo as formas de duas notas no solo são possíveis de se tocar com um pouco de prática.

10. ‘WILDEST DREAMS’, TAYLOR SWIFT

Em uma performance solo em 2015, a cantora e compositora mostrou que às vezes tudo que você precisa é de um guitarra e uma música muito boa. Usando uma Fender Jaguar com (modelo Johnny Marr signature, série do ex-guitarrista dos Smiths), Taylor fez uma reinvenção impressionante de uma música que, de outra forma, não seria atraente para músicos mais tradicionais.

Preste atenção: tem C, Em e D nos versos e G, D, Am e C nos refrões, ou seja, cinco formas ao todo e ainda com um ritmo suave. Provavelmente a coisa mais difícil é lembrar a ordem dos acordes.

fonte: https://reverb.com.br/artigo/playlist-dos-seguidores-musicas-de-artistas-sugeridos-nas-redes-sociais-do-reverb

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Para encarar quarentena de coronavírus, O GLOBO lança festival de música online

#tamojunto fará transmissão ao vivo, de sexta a domingo, com shows de Adriana Calcanhotto, Martinho da Vila e Duda Beat, entre outros

O isolamento é forçado, mas fundamental neste momento para conter a expansão do novo coronavírus. E a gente, que vive de recomendar programas culturais, contar o que vai na cabeça dos artistas e discutir questões que mobilizam o setor, decidiu fazer o que puder para ajudar na quarentena — a forma mais eficaz de conter o avanço da doença. Por isso, O GLOBO está lançando o festival online #tamojunto, que já mobiliza mais de 30 artistas de diferentes gêneros musicais e gerações.

Com casas de espetáculos fechadas e turnês canceladas em todo o país, a ideia é levar pocket-shows de grandes nomes da música brasileira para o público em casa. De sexta a domingo, das 18h às 22h, cada artista fará uma apresentação caseira intimista de 30 minutos — o famoso live — em sua conta oficial no Instagram, com transmissão completa ao vivo no site e nas redes sociais do GLOBO. Entre os artistas que aderiram à iniciativa estão Martinho da Vila, Adriana Calcanhotto, Jards Macalé, Marcos Valle, Duda Beat e Margareth Menezes.

 

— É uma ideia muito boa para todos. Esta é uma forma de o artista exercer seu ofício e animar as pessoas — diz Martinho.

O elenco ainda traz nomes como Dona Onete, Juliana Linhares (Pietá), Simone Mazzer, Scalene, Ana Vilela, João Cavalcanti, Pedro Luís e Hamilton de Holanda. Com aulas presenciais canceladas na Universidade de Coimbra, onde leciona em Portugal, Adriana Calcanhotto reforça a importância da preocupação com quem se encontra nos grupos de risco da pandemia:

A cantora e compositora Adriana Calcanhotto Foto: Leo Aversa / Divulgação
A cantora e compositora Adriana Calcanhotto Foto: Leo Aversa / Divulgação

— Estou de quarentena musical, em casa, tocando violão, cantando e pensando no poder que as canções têm de nos manter unidos, ainda que a gente esteja isolado. Temos que pensar nas pessoas mais velhas, com saúde frágil e questões pré-existentes. A ideia é se manter unido pela música. Nossa maneira de colaborar é ficando em casa — ressalta a cantora, que também apresentará o projeto infantil Adriana Partimpim para as crianças

 

 

fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/para-encarar-quarentena-de-coronavirus-globo-lanca-festival-de-musica-online-24311044

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Qual a Diferença entre Violão Popular e Clássico?

A Diferença entre Violão Popular e Clássico ou erudito é uma dúvida muito comum quando o assunto é música, principalmente entre aqueles que estão indecisos em qual estilo começar, ou até entre os que já são iniciantes no violão.
Outra situação, é quando vamos buscar informações numa escola ou instituição, ou mesmo com conhecidos nossos. Normalmente somos indagados, assim: “Você vai estudar violão clássico ou popular?”
Essa diferença ou resposta, dá margem a uma discussão interessante, que vamos ver a seguir!

 

 

Qual a Diferença entre Violão Popular e Clássico ou erudito?

Existe basicamente dois tipos de respostas para essa pergunta. Uma delas é a forma mais comum e genérica, e que é aceita pela maioria das pessoas; e há também outra forma, mais técnica ou rebuscada, de se falar sobre esse tema.

Uma resposta genérica seria assim: Talvez o principal fator que determina se um músico é um violonista clássico ou popular, é o REPERTÓRIO que ele tem, ou seja, as músicas que ele toca.Mas não só o repertório é o único fator decisivo, porque, por exemplo, um violonista clássico pode tocar músicas populares, e vice-versa…
Então, para entender a diferença entre violão popular e clássico, é preciso entender primeiro a diferença entre música clássica e música popular!


A Diferença entre Música Clássica e Música Popular

Segundo a Wikipédia, “Música clássica, música de concerto ou música erudita é o nome dado à principal variedade de música produzida ou enraizada nas tradições da música secular e litúrgica ocidental. Abrange um período amplo que vai aproximadamente do século IX até o presente e segue cânones preestabelecidos no decorrer da história da música. Apesar do nome que remete a algo do ‘passado’ ou ‘antigo’, esta variedade de música é escrita também nos dias de hoje, através de compositores do século XXI que criam obras inéditas, originais e atuais.”

E ainda segundo a Wikipédia: “Música popular é qualquer gênero musical acessível ao público em geral. Distingue-se da música tradicional por ser escrita e comercializada como uma comodidade, sendo a evolução natural da música tradicional, que seria a música de um povo transmitida ao longo das gerações. Como o nome mesmo já diz, é a música do povo.”

Mas, antes de tirar conclusões definitivas, é preciso deixar claro que em muitos momentos, é quase IMPOSSÍVEL DIFERENCIAR se uma música é clássica ou popular. Essa é uma discussão que pode se tornar muito complexa…

Sabendo disso, vamos então ver e comparar as principais características e quais as diferenças entre violão popular e clássico ou erudito.

 

Características do Violão Popular 

O violão popular geralmente faz o acompanhamento de ritmos e músicas populares, como mpb, samba, bossa nova, música sertaneja, blues, xote, dentre muitos outros ritmos de todo o Mundo.
Em geral, na música popular, o violão faz o ritmo e os acordes – a harmonia – da música. A melodia principal é, em geral, cantada ou tocada por outro instrumento musical , como uma flauta, piano, sax, etc.
Apesar do principal papel do violão na música popular ser o de harmonizar e acompanhar outros instrumentos ou cantores, também pode fazer o papel de melodia principal e ser acompanhado por outros instrumentos. Veja esse vídeo pra conferir…
No Violão Popular você pode tocar mais livremente, sem muita preocupação com a técnica e acabamento. Você vai aprender principalmente batidas, sequências, dedilhados, etc para tocar músicas populares. Pode até aprender a ler partituras, solfejo e a fazer alguns solos. Depende do método usado e da sua exigência musical.

A postura para se tocar violão popular, normalmente utiliza a perna direita para apoio do instrumento, cruzada ou não. Se o violonista tem uma formação mais refinada, às vezes usa também um apoio do pé, para se sentir mais confortável com o instrumento, postura muito usada para violão popular.

O violão popular muitas vezes é considerado “mais simples” do que o erudito. Alguns colocam esse ponto como uma diferença entre Violão Popular e Clássico. Mas isso nem sempre é verdade…

Os músicos que estudam violão popular tendem a progredir mais em assuntos como harmonia, improvisação, e nas técnicas que giram em torno de seus ritmos populares, na maioria das vezes lendo cifras e tablaturas.

Na música popular, o violão pode ser tocado com palheta ou com os dedos; essa decisão depende exclusivamente do gosto, do estilo e do objetivo do instrumentista.

Outro ponto que determina uma diferença entre violão popular e clássico é o tipo de encordoamento usado. O violão popular é comum o uso de CORDAS DE AÇO, com corpo largo ou fino, com braço largo ou fino, e de baixo custo ou alto custo.

Características do Violão Clássico ou Erudito

O “Violão Clássico”, também conhecido como “Violão Erudito”, geralmente toca músicas instrumentais, ou seja, SEM a presença de uma voz humana cantando uma letra. Mas isso não é regra geral.

Na música clássica, o mais comum é o violão não ter a companhia de nenhum outro instrumento musical também. Para isso damos o nome de “VIOLÃO SOLO”. Normalmente, para esse violonista é imprescindível o aprendizado e uso de partituras.

Por isso, há um grande desenvolvimento da leitura musical, do solfejo e da divisão rítmica pelas pessoas que optam por tocar peças eruditas.

O violão clássico ou erudito sempre tem CORDAS DE NYLON, para facilitar a execução e a parte técnica, que é bem mais exigente do que no violão popular e isso é uma boa diferença entre violão Popular e Clássico

O violonista clássico, quase sempre toca seu violão sem a companhia de outros instrumentos musicais, e então precisa tocar a melodia junto com a harmonia (ou acompanhamento) ao mesmo tempo. Isso exige uma técnica muito apurada e muita dedicação ao instrumento.

Essa combinação de melodia x harmonia simultâneas no violão, é uma das principais características da música clássica ou erudita, escrita para o instrumento.

Mas nem sempre o violão clássico está sozinho ao tocar músicas eruditas. Existem casos em que ele faz apenas acompanhamentos para outros instrumentos, ou para a voz humana.

Existem violões específicos, às vezes feitos por um Luthier, no que se refere a sonoridade e também quanto à técnica, para se adequar aos diversos estilos e repertórios da música erudita.

Alguns MODELOS DE VIOLÕES eruditos tem casas grandes e braços largos; outros o corpo ou caixa maior; e vários outros fatores que são usados ou definidos pelos violonistas profissionais, na busca de sonoridades específicas.

E existem muitas variações e tipos de composições diferentes, de acordo com o criador ou compositor de cada peça, e também conforme o período histórico.

Como as músicas clássicas geralmente exigem técnicas complexas para ambas as mãos, a maioria dos violonistas eruditos usam unhas grandes na mão direita (se forem destros). Outros usam até unhas postiças ou de porcelana…

O repertório da música erudita no violão abrange muitos estilos e compositores, como Carulli, Fernando Sor, Albeniz, Tárrega, Barrios, Villa-Lobos, entre muitos.

A postura para se tocar violão clássico é uma grande diferença entre violão Popular e Clássico. Geralmente a postura clásssica usa um “banquinho” ou apoio de pé, e na maioria das vezes o instrumento é apoiado na perna esquerda, para dar uma melhor firmeza na execução, para abertura de acordes e alcance nas casas mais agudas.

Postura usada para violão clássico

Mas novamente, isso não é uma regra definida sobre qual perna é a correta para se apoiar o violão, seja no clássico ou no popular. Cada músico coloca o instrumento sobre a perna que achar mais confortável!

O violão erudito é muito conhecido como “Violão Clássico” pelo fato de o período do CLASSICISMO ter grandes compositores que marcaram a história erudita, no entanto existem outros períodos históricos com grandes compositores eruditos também.


Conclusão

A música, por ser uma forma de expressão artística, é algo difícil de colocar dentro de modelos e regras, e existem momentos em que é difícil determinar a diferença entre música clássica e música popular.

A mesma coisa acontece com a Diferença entre Violão Popular e Clássico, como vimos nos diversos pontos citados acima.

Para conhecer melhor as diferenças entre violão popular e clássico é importante também que você pesquise e ouça autores ou compositores que gosta, pois a vivência em algo te faz conhecer e aprender muito mais.

Se você quer aprender a tocar violão, e ESTAVA NA DÚVIDA quanto a estudar violão popular ou clássico, agora já tem uma boa referência sobre o assunto. Você tem uma excelente opção para iniciar seus estudos no Violão Popular neste Link 

E se você é um iniciante no violão, vale a pena verificar qual instrumento está mais de acordo com os ritmos e estilos musicais que gosta, afim de investir seu tempo e recursos num violão que atenda esses pontos. Confira então este artigo sobre os modelos e tipos de violões existentes!

 

fonte: https://www.violaosambaechoro.com.br/qual-a-diferenca-entre-violao-popular-e-classico/

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8 dicas de como aprender músicas novas…. Rápido

Se você está numa situação em que precisa aprender uma música nova em pouco tempo, essas dicas podem te ajudar a criar uma estratégia para dar conta da missão com confiança.

Digamos que que você toque bateria em uma banda e o compositor chega com 15 músicas novas para vocês tocarem no seu show… do dia seguinte.

Ou digamos que uma baixista amiga sua te liga, diz que teve uma doença na família, e pede para você tocar em um show longo, que começa daqui a seis horas?

As possibilidades são infinitas, mas a história é bem parecida — você, músico, pode se encontrar em uma situação em que tem de aprender muitas músicas em um período muito curto de tempo e ainda tocar como se você as conhecesse há anos.

Você não precisa ter ouvido absoluto para dominar esse tipo de situação. Mas precisa, sim, ter foco, coragem e, o mais importante de tudo, estratégia. Eis algumas dicas de como aprender uma música quando o prazo é hiper apertado.

Saiba o que esperam de você

Quando você for começar a aprender uma música (ou uma dúzia), é importante saber exatamente o que você tem de fazer. Você tem que tocar cada nota do solo de guitarra exatamente como na versão do álbum, ou você tem a liberdade de improvisar com sua própria cadência, em cima da estrutura de acordes? Seus solos de bateria têm de ser cool e espaçados, ou densos e intensos? O vocalista quer um baixo dedilhado ou no groove? Quanto mais diretrizes você conseguir com antecedência, mais poderá ensaiar para o resultado esperado, e estar pronto ou pronta quando chegar a hora.

Ouça muito

Sempre que tenho de aprender muitas músicas, eu passo o som para o meu celular, boto os fones de ouvido e ouço em repeat quantas vezes eu conseguir. Sempre que eu conseguir. Algumas dessas vezes, eu ouço ativamente, focando na música e em seus elementos, analisando o conjunto enquanto ele toca, e me comprometendo a memorizar. Outras vezes, eu deixo tocando passivamente, enquanto ando, cozinho, malho, me preparo para ir ao show etc. Todas elas ajudam. Quanto mais você conseguir colocar esse material novo no seu cérebro, consciente ou inconscientemente, melhor vai se sair quando subir ao palco ou entrar no estúdio.

Ouça várias versões diferentes

Se você está aprendendo uma canção que já virou cover na mão de diferentes artistas, ouça a interpretação de vários deles antes de começar a trabalhar. Da mesma maneira, se há clipes da banda ou do artista com quem você vai trabalhar no YouTube, tocando a mesma música em três shows diferentes, ouça cada um deles. Cada nova versão vai te dar uma perspectiva um pouco diferente da música, e vai te ajudar a ver algo novo. Além disso, quanto mais versões diferentes de uma música você conhecer, mais estará preparado, caso a banda queira dar uma mudada no palco.

Toque junto com a gravação

Se te dão uma gravação de uma música que você precisa aprender rápido, use-a. Pode ser uma versão demo bem precária, ou uma gravação em alta resolução feita em um estúdio, bote ela para tocar. E toque em cima da gravação, quantas vezes puder, antes de ir para o estúdio ou a sala de ensaios. Quanto mais você conseguir acompanhar a gravação, nesse show simulado, mais preparado estará para o momento do show.

Descole uma cifra, se der — e anote tudo

Mesmo que você esteja tocando uma música desconhecida de uma banda nova, não custa perguntar se não tem uma cifra dela. Um amigo meu que é baterista pediu, e recebeu um punhado de guardanapos com a música escrita em caneta em cima. Ainda que esse não fosse o método mais ideal de ter passado a informação, meu amigo achou os guardanapos bem úteis. Para ele, até uns garranchos escritos na porta do banheiro teriam sido melhor do que nada.

Dê uma olhada quando estiver perto de músicos que tocam com muitas bandas, e você vai ver partituras ou cifras cheias de anotações a lápis, lembretes ou símbolos que só eles conhecem. Não pense duas vezes em fazer anotações na sua cifra: seja para lembrar do momento em que você precisa tocar alto ou seja para lembrar da transição beeem suave que tem de fazer entre o refrão e a ponte. O importante é que, no palco, você se lembra de como tem de tocar e de quando tem de tocar.

Não precisa começar do começo

Para muitos de nós, aprender uma música é um processo que começa com a primeira nota e termina com a última. Mas bagunçar as coisas pode ser um pouco bom. Quando estiver lutando com uma música nova, tente aprender o refrão primeiro, depois vá para a ponte (bem complicada, por sinal) que pinta no último minuto da música. Muitas vezes, trabalhar a música a partir de um trecho mais fácil (ou o mais complicado de todos) pode te fazer ver o todo com mais facilidade.

Escreva suas próprias músicas

Não há nada como escrever as próprias cifras do seu solo de baixo. Ou desenhar a tablatura da sua guitarra. Isso ajuda a internalizar a música. Lembre-se que as coisas que você escreve não precisam ficar bonitas — o seu papel é meramente funcional, e só para os seus olhos — então escreva sua cifra, tablatura ou letra da canção em um formato que vá te ajudar melhor a entender a música como um todo.

Faça cada repetição ser melhor que a última

Se eu estou atacando uma música nova e complicada, seja num ensaio de banda, no estúdio ou num show, minha meta na primeira vez que for tocar é aprender a música como um todo, do começo ao fim, e dar o melhor de mim.  Na segunda vez que eu for tocar vai ser o quê? A mesma coisa que na primeira, mas, agora que eu tenho ela um pouquinho na cuca, eu posso prestar um pouco mais de atenção naquele solinho depois do refrão, que é complicado. E na terceira vez que eu for tocar? De novo, todas acima. Mas, talvez desta vez eu esteja com espaço mental para encaixar o solo com a reentrada da percussão e melhorar meus vocais de apoio.

Os problemas específicos vão variar bastante, é claro, mas o princípio é sempre o mesmo: Use cada repetição de uma música nova, no ensaio ou no palco, para melhorar um tiquinho. Essa abordagem mais cirúrgica pode te ajudar a conseguir uma apresentação mais sofisticada.

 

fonte: https://somosmusica.cdbaby.com/8-dicas-de-como-aprender-musicas-novas-rapido/

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Tudo que você precisa saber sobre violão para canhoto

Você sabia que durante uma considerável parte da história da humanidade, os indivíduos canhotos foram vítimas de preconceito cultural, social e até religioso? No século XIX, por exemplo, o médico italiano Cesare Lombroso, vulgo “o pai da criminologia”, sugeriu que as pessoas canhotas possuem tendências às psicopatias, criminalidade e violência. Já durante a Inquisição [séc. XII] e a Caça às Bruxas [séc. XVI], vários canhotos foram torturados e queimados sob a alegação de que eram criaturas a serviço do mal.

Felizmente, a ciência provou que o uso dos membros esquerdo para a execução de tarefas é uma questão de genética. Falando nisso, segundo um estudo recente da Universidade de Oxford, “em média, uma em cada 10 pessoas é canhota”. Se você é esse “um” e quer aprender a tocar violão, este post é totalmente de seu interesse.

Quando um canhoto decide aprender a tocar violão, uma série de desafios parece brotar do chão. Logo de cara, surgem dúvidas sobre “como tocar”, “posicionamento das cordas”, “comprar um violão específico para canhoto”, “cursos específicos”, entre outras coisas. As respostas para esses questionamentos estão todas no decorrer desta nossa conversa. Continue comigo e descubra como o conteúdo das próximas linhas vão mudar a sua vida!

Existe violão específico para canhoto?

O mercado oferece alguns poucos modelos de violão para canhoto. Esses instrumentos são espelhados, isto é, o braço e as cordas são invertidos.

Modelo de violão para canhoto da marca Fender

Segundo Carla Rodrigues, a mente por trás do blog Amor Por Violão“a vantagem (talvez a única) de adquirir um violão para canhotos é que, se você é canhoto, vai poder tocar os ritmos com a mão que possui mais força, a esquerda, e os acordes com a mão de menos força, a direita”. Ainda de acordo com a Carla, as desvantagens desse tipo de instrumento são bem maiores, conforme disponível a seguir:

  • Costuma ser mais caro
  • Não há muita diversidade de violões para canhotos, então pode ser que você procure um violão Jumbo canhoto e não encontre
  • Será preciso levar o seu violão para todo lado, pois é difícil achar alguém que também tenha comprado um violão para canhotos
  • Pode ser mais difícil tocar outras modalidades, como finger style, ou até a guitarra
  • Curso específico para canhotos é raro

Preciso comprar um violão para canhoto?

Precisar, não precisa. Se a vantagem apontada por Carla Rodrigues for relevante aos seus olhos, não tenha medo de fazer o investimento. A seguir, no entanto, você confere como as formas de tocar violão – quando se é canhoto –  injustificam a compra de um violão específico.

 

 

Formas de tocar violão, quando se é canhoto

Há três formas para desembolar essa questão. Por isso, se você não quiser/puder investir num instrumento específico, os seus estudos vão rolar da mesma maneira. Lembre-se que ao longo de toda a jornada de aprendizado, a dedicação e a paciência são fundamentais.

 

Paul McCartney ainda jovem e tocando seu violão de aço, de forma invertida

1. Tocar da mesma forma que o destro

Nessa forma de tocar violão, não há inversões de cordas ou de mãos. Basicamente, você vai pegar o violão e tentar tocar da mesma forma que uma pessoa destra toca. Se não conseguir se adaptar, no entanto, não desista, pois, há outras formas.

2. Tocar o violão invertido

Você vai inverter o violão, mas sem alterar o posicionamento das cordas. Na prática, isso quer dizer que os ritmos serão feitos debaixo para cima. Saiba que os acordes também serão formados de forma invertida, já que as cordas estarão ao contrário, ou seja, a 1ª corda, na parte de cima do violão e, assim, sucessivamente.

3. Inverter o violão e as cordas

Nessa opção, você vai inverter completamente um violão para destros. E aí tocará da mesma forma que o destro (ritmos e reprodução de acordes), mas com as mãos e as cordas invertidas. Neste caso, a inversão de cordas fica desta maneira:

  • Trocar a posição da 6ª com a 1ª
  • Trocar a posição da 5ª com a 2ª
  • Trocar a posição da 4ª com a 3ª

Atenção: não se esqueça de inverter o rastilho do seu violão.

 

 

FONTE: https://www.cifraclubnews.com.br/noticias/151988-violao-para-canhoto.html

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Os 10 mais estranhos Instrumentos Musicais

Você deve estar acostumado a ver guitarras, violões e tudo que é tipo de instrumentos musicais disponíveis nas lojas e usados em shows. Contudo, esses dessa lista provavelmente você nunca viu pessoalmente. São instrumentos um tanto “incomuns”. Confira Os 10 mais estranhos Instrumentos Musicais:

10. Nano Guitarra
Com 10 micrômetros de comprimento, esta pequena guitarra, criada por pesquisadores da Universidade Cornell, não é maior do que uma célula humana. A guitarra Nano tem seis cordas, cada um apenas cerca de cem átomos de largura, que pode ser tocada apenas por um microscópio atômico.

9. Órgão Marinho

 

Resultado de imagem para Órgão Marinho"Este instrumento musical, construído à beira do Mar Adriático, em Zadar, na Croácia, é o primeiro órgão marítimo do mundo. O vento e as ondas do mar reproduzem tons diatônicos neste órgão indefinidamente, permitindo a um visitante sentar-se dentro de acordes olhando para o mar e vendo o que Alfred Hitchcock chamou de “pôr do sol mais bonito do mundo”.

8. O Órgão do Grande Estalactite

 

Criado por um cientista do Pentágono em 1954 nas cavernas do Vale do Shenandoah, na Virgínia, este órgão tem o seu lugar como o maior instrumento musical do mundo.

 

7. A Casa Sinfônica

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Uma pessoa pode morar no seu instrumento musical. A casa Wege numa praia do Lago Michigan, serve como lar para a família Wege e como seu instrumento favorito. O som produzido pela casa é algo semelhante a um violoncelo.
6. O Cravo LEGO

Criado por um entusiasta em LEGO, Henry Lim, o cravo LEGO é inteiramente construído com as peças de montar, com exceção das cordas de arame. Seu projeto levou dois anos de planejamento e e comporta até 325 kg de pressão elástica exercida sobre os blocos de LEGO pelas cordas cordas de piano.

5. A Cerca de Arame

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O australiano Jon Rose tem uma missão que envolve quebrar as fronteiras que separam as pessoas de tocar um instrumento muito original e incomum: uma cerca. Concebida como uma metáfora para as fronteiras regionais que separam e dividem a raça humana, a prática de Jon Rose atingiu o seu auge quando ele tocou uma cerca de arame farpado no Festival de Música Nova em Vitasaari, Finlândia, em 1995.

4. Didgeridoo

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Embora existam muitos instrumentos musicais que fazem parte desta lista um instrumento que não é completamente ‘estranho’ merece um lugar entre eles: o didgeridoo. Este instrumento de sopro australiano é considerado o instrumento de sopro mais antigo no mundo.

3. Bazantar

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O chamado Bazantar, é um contrabaixo acustico com 5 cordas e 29 cordas simpatéticas(como um sitar indiano). O som resultante é um coro de cordas de notas baixas, bonito e assustador.

2. O Bowafridgeaphone

Este instrumento é exatamente isso: um instrumento feito de peças de uma geladeira. Para ser mais específico, o bowafridgeaphone é feito de grades de geladeira, uma bandeja de bolo de Bundt, e uma tigela de salada, entre outras coisas.

1. O Órgão da bolha

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Ainda outro na série de instrumentos estranhos, o órgão da bolha pode ser o mais inesperado. Aaron Wendel criou este instrumento com tubos de drenagem de chuva velhos, PVC, peças de mobiliário antigo, e até mesmo de roupas encontrada em torno de seu apartamento.

Bônus: Menção Honrosa

Pencilina

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Uma combinação de cordas e instrumentos de percussão, esta invenção criada por Bradford Reed é um instrumento extremamente complexo. Combinando os sons de guitarras, tambores e sinos, o Sr. Reed é capaz de servir como uma banda de um homem só, manipulando acordes básicos e mantendo uma regularidade incomum.

Fonte: Blog  do Tony 

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Estudo revela o que torna as músicas agradáveis

Cientistas analisaram que a sensação agradável da música para indivíduos se dá a partir da mistura de incerteza e surpresa

Um grupo de pesquisadores que analisou estatisticamente dezenas de milhares de progressões de acordes em hits clássicos da Billboard dos EUA diz ter descoberto o que torna algumas músicas tão agradáveis. De acordo com os cientistas, a resposta está na combinação certa de incerteza e surpresa. Vincent Cheung, do Instituto Max Planck de Cognição Humana e Ciência Cerebral, na Alemanha, que liderou o estudo, disse à AFP que os dados podem até ajudar os compositores em suas criações.

“É fascinante que os humanos possam obter prazer de uma peça de música apenas pela maneira como os sons são ordenados ao longo do tempo”, disse. Os compositores sabem intuitivamente que a expectativa tem um papel importante no prazer que obtemos da música, mas a relação exata permanecia nebulosa.

Em um artigo publicado pela revista Current Biology nesta quinta-feira, Cheung e coautores selecionaram 745 músicas pop clássicas da Billboard dos EUA de 1958 a 1991, incluindo “Ob-La-Di, Ob-La-Da”, dos Beatles, “Red red wine”, da UB40, e “Knowing me, Knowing you”, do grupo ABBA. Eles então usaram um modelo de aprendizado de máquina para quantificar matematicamente o nível de incerteza e surpresa de 80.000 progressões de acordes em relação um ao outro e tocaram uma pequena seleção para cerca de 80 indivíduos conectados a scanners cerebrais de ressonância magnética funcional (fMRI).

Os cientistas descobriram que quando os sujeitos do teste estavam relativamente certos sobre qual acorde esperar em seguida, eles acharam agradável quando foram, em vez disso, surpreendidos. Por outro lado, quando os indivíduos não tinham certeza do que esperar em seguida, acharam agradável quando os acordes subsequentes não eram surpreendentes.

O prazer musical em si era refletido na amígdala, hipocampo e córtex auditivo do cérebro – regiões associadas ao processamento de emoções, aprendizado e memória, e processamento de sons, respectivamente. Contrariamente a pesquisas anteriores, a equipe descobriu que o núcleo accumbens – uma região que processa expectativas de recompensa e que se pensava desempenhar um papel no prazer musical – refletia apenas a incerteza.

Cheung explicou que ele e seus colegas decidiram reduzir a música a apenas acordes porque as letras e a melodia poderiam lembrar os ouvintes de associações ligadas às músicas e contaminar o experimento.

Mas, acrescentou, a técnica poderia ser aplicada igualmente para investigar melodias, e ele também está interessado em entender se as descobertas permanecem semelhantes para outros gêneros, como o jazz, e tradições musicais não ocidentais, como as da China e da África. O estudo se enquadra amplamente no campo relativamente novo da musicologia computacional, que fica na interseção entre ciência e arte.

Então os dados poderiam ajudar a desbloquear a fórmula mágica para escrever músicas? “É uma característica importante que pode ser explorada, mas não seria a única coisa que pode ser usada para criar uma música pop”, disse Cheung. A equipe descobriu que as três progressões de acordes mais bem avaliadas que tocaram para os participantes do estudo apareceram em “Invisible Touch”, da banda inglesa Genesis dos anos 80, no hit de 1968 “Hooked On A Feeling”, de BJ Thomas, e no clássico dos Beatles “Ob-La-Di, Ob-La-Da “.

 

FONTE: https://exame.abril.com.br/ciencia/estudo-revela-o-que-torna-as-musicas-agradaveis/

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