A música, traduzida pelo dicionário como “combinação harmoniosa e expressiva de sons” pode ser utilizada como aliada na preservação da memória e na melhora da qualidade de vida de idosos. Por meio da musicoterapia, a música e os seus múltiplos elementos como ritmo, timbre e melodia são utilizados com objetivos terapêuticos.
Desde a Grécia antiga acredita-se que a música já era utilizada como um estímulo cognitivo. Entretanto somente após a II Guerra Mundial iniciou-se a sistematização de forma científica dos efeitos terapêuticos da música, quando profissionais da área da saúde notaram efeitos benéficos no tratamento de sobreviventes da guerra após entrarem em contato com a música.
Estudos demonstraram que em idosos a utilização da musicoterapia contribui positivamente na qualidade de vida, no comportamento social, na expressão emocional e nas funções cognitivas como a capacidade de memorização, atenção e orientação espacial. Além disso, nos idosos portadores da doença de Alzheimer a musicoterapia corresponde a uma alternativa no tratamento das alterações comportamentais como agressão, agitação e alteração do humor.
Uma pesquisa que envolveu idosos com doença de Alzheimer, mostrou que quando o participante é envolvido de forma ativa na terapia, por exemplo, selecionando suas preferências musicais, cantando ou tocando um instrumento, os resultados alcançados no controle das alterações comportamentais são maiores do que em terapias passivas.
Sabe-se também que a ação de escutar música tem efeito sobre os níveis de testosterona e cortisol no organismo de pessoas idosas, contribuindo para melhorar sintomas depressivos e ansiedade.
No Brasil, o musicoterapeuta é o profissional capacitado e regulamentado para a utilização terapêutica dos elementos sonoro-musicais. Para mais informações procure os profissionais da área da saúde.
Fonte | Por Raoana Chaves
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