Muitos de nós temos uma tendência a achar que “música boa era no meu tempo”. Meus pais diziam que a música nunca foi tão boa quanto no começo da Bossa Nova, outros parentes dizem que música boa era a do tempo dos vozeirões: Francisco Alves, Nélson Gonçalves e Vicente Celestino. A grande unanimidade em família de música boa é o “Rei” Roberto Carlos.
A primeira oportunidade de assistir ao vivo os ídolos da música internacional foi no Rock in Rio. Até a sua realização, os grandes artistas da música mundial não costumavam visitar o Brasil. O Rock in Rio foi também uma chance, não só para o rock, mas para sermos apresentados às outras tendências através de suas “tendas” musicais: música eletrônica (“Tenda Eletro”), música nacional (“Tenda Brasil”), música africana (“Tenda Raízes”) e música mundial (“Tenda Mundo Melhor”).
Outro festival que marcou época foi o Free Jazz Festival, sendo o “Free” uma referência a marca de cigarro patrocinadora do evento. As apresentações do Free Jazz eram bem variadas, desde o tradicional jazz de New Orleans até o jazz fusion com música eletrônica do Fatboy Slim.
Os anos foram passando e novos festivais foram aportando entre nós: Lollapalooza, Vila Mix Festival, Caola Festival, Tomorowland, Planeta Atlântida e a Virada Cultural. Outros estilos foram se consolidando no país: Aché, Sertanejo, Forró, Pagode e Funk Carioca.
Sou bem eclético em música, ouço de tudo e nunca fui um connaisseur de nenhum estilo como os amigos apaixonados pelo Jazz, pela MPB e pelo Rock. Mick Jagger, 79 anos, zero de barriga, voz potente e ainda arrastando multidões cantando “Satisfation” merece um artigo a parte em homenagem ao dia mundial do rock, comemorado em 13 de julho.
Há música que me agrada, há música que não e outras realmente detesto. Tenho o hábito de escutar o contemporâneo, até para saber pedir para trocar o estilo quando estou num ambiente “hostil”. Então, fica a dica: se a música não estiver de seu agrado no ambiente em que você se encontra, peça para ouvir um Indie. Geralmente agrada todas as gerações e gostos.
Caso você não seja habituado ao Indie e não conheça nenhuma banda do próximo Lollapalooza, aconselho a procurar alguma estação de rádio especializada como a Peak FM, de Vancouver, Canadá. Ainda existem rádios a pilha, meu pai de 95 anos tem um, mas o normal hoje é escutar o rádio pelo smartphone ou pelo computador.
Entre no Play Store ou App Store, pesquise por rádio e baixe o aplicativo, exemplo: Radio FM. Ao acessar o aplicativo, você pode fazer buscas por países ou estilo musical. No meu caso, procurei o Canadá como país, Indie como estilo musical até me identificar com a estação Peak FM.
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